Escrevi há cerca de três anos um postal com o seguinte título – ‘Apoiar Bartolomeu' – sendo que este Bartolomeu é nem mais nem menos que o antigo e actual presidente da União de Leiria. Caído em desgraça, envolvido no ‘apito’, Bartolomeu clama de novo contra a concorrência desleal, exige contas certas e salários em dia como regra geral e eu, estranhamente, volto a estar de acordo com ele! O homem pode não ser um anjo mas não é pior concerteza que muitos que mordem pela calada, ou que beneficiam de total protecção por parte da comunicação social. Sempre ouvi dizer que quando a impunidade é a lei da cidade, os pequenos também podem infringir as normas, mas quem as infringe concerteza são os grandes. Por isso não me levem para Gondomar, não me distraiam com a pequena corrupção que acontece nas divisões secundárias, falem-me antes dos tubarões, daqueles que mandam no futebol indígena, e se não forem capazes de pôr os nomes aos bois, porque a cumplicidade é uma lepra, obriguem a tutela a intervir, em nome da credibilidade, em nome da sobrevivência do futebol.
Nesse postal antigo, que poderia ter sido escrito hoje, refiro-me expressamente aos tiques terceiro mundistas que impedem o governo de tomar uma posição firme, seja pela promiscuidade entre o futebol e a política, seja pela sua utilização como arma de propaganda do regime.
É preciso acabar com isto, e muito rápidamente, a não ser que gostemos de jogar à batota!
Nesse postal antigo, que poderia ter sido escrito hoje, refiro-me expressamente aos tiques terceiro mundistas que impedem o governo de tomar uma posição firme, seja pela promiscuidade entre o futebol e a política, seja pela sua utilização como arma de propaganda do regime.
É preciso acabar com isto, e muito rápidamente, a não ser que gostemos de jogar à batota!
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