quinta-feira, julho 31, 2008

Antes e depois

Antes e depois de Maykon ou mesmo antes de recuarmos o Vinicius para avançarmos o Silas, são os cenários que passaram pela cabeça dos presentes, numa tarde quente em Setúbal onde os adeptos dos dois clubes se misturaram na bancada coberta.
Sobre as incidências da partida quero dizer que não percebo nada de losangos mas percebe-se logo quando existe alguém a armar jogo, fazendo jogar a equipa – acaba logo o futebol aos repelões, abrem-se os espaços para as desmarcações, e até pude ouvir um velho vitoriano queixar-se – o Belenenses quando cá vem parece que está a jogar em casa!
No caminho do regresso também concordei com um comentário do meu companheiro de regatas: - é bom sinal quando saindo a perder ao intervalo, conseguimos entrar bem na segunda parte e dar a volta ao jogo. É uma prova de vida do treinador! Até porque as equipas regressaram (práticamente) com o mesmo onze – o Belenenses efectuou apenas duas substituições: trocou de guarda-redes (Costinha por Assis) e fez entrar Maykon para o lugar de Vinicius.
Uma última ideia: o teste foi contra um Vitória (europeu) que manteve a estrutura da época passada e que ainda se reforçou!


Destaques:

O ‘factor Maykon’ fez a diferença nos primeiros vinte minutos da segunda parte. Depois lesionou-se e saiu, mas entretanto: - Janício andou aos papéis; Leandro Lima e Mateus (ex-Estrela da Amadora e que esteve nos planos do Belenenses) apagaram-se; o flanco esquerdo funcionou; Silas subiu no terreno e subiu de rendimento; José Pedro imitou-o; e China conseguiu finalmente chegar-se à frente para efectuar alguns cruzamentos. Até o nosso Matheus, defesa central esquerdino, me pareceu mais confiante e dominador!
Fica a pergunta: terá Mior encontrado um novo ‘Rossato’?! Com o José Pedro atrás ou à frente, consoante?!
Aguardemos.

O polivalente Carciano – jogou a trinco e valente não temos dúvidas que é! Mete o pé, a cabeça e o corpo todo, sem medo, é uma mais valia desta equipa. E como é rápido e tem boa técnica, pode ocupar qualquer posição defensiva

Marcelo Faria foi outro dos destaques: - é um ponta de lança experiente e lutador, que não inventa.


A rever:

O centro da defesa – algum nervosismo e alguns desplantes proibidos no futebol europeu.
A capacidade defensiva dos laterais, especialmente em termos de velocidade, deixou-me ligeiramente apreensivo.
E fico-me por aqui.
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Resultado final: Vitória de Setúbal 2 (Bruno Morais e Saleiro) - Belenenses 2 (Mano e Silas).

Saudações azuis.

terça-feira, julho 29, 2008

Idade perigosa

Há uma idade perigosa para os homens, já não é aos quarenta, é mais tarde, quando querem afirmar uma juventude que lhes escapa inexoravelmente. Nesta fase, enquanto uns procuram no alterne a julieta dos seus sonhos, outros arvoram-se nos revolucionários que nunca foram e emitem pareceres em conformidade.
Começam aqui os problemas para o próprio, mas especialmente para quem os rodeia, surpreendidos pelo insólito comportamento destes eternos jovens!
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Por exemplo, aplicada ao futebol a ‘doutrina Freitas’ era assim: - o árbitro resolve expulsar um jogador pelas razões (certas ou erradas) que entende; o jogador não se conforma, revolta-se contra a decisão e recorre ali mesmo para o plenário dos jogadores; o plenário decide então manter o jogador em campo e aproveita a oportunidade para suspender e substituir o árbitro!
O mesmo exemplo pode servir para ilustrar como funcionaria a ‘doutrina Freitas’ no caso do árbitro decidir encerrar o encontro invocando não haver condições para o mesmo prosseguir: nesta situação o capitão da equipa que estava a perder (ou a ganhar) reclamava para o plenário de jogadores, que suspendiam o árbitro e prolongavam a partida.
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Portanto escusa o professor Freitas de escrever um livro, basta-lhe uma folha A4 para esclarecer o seguinte: o presidente do Conselho de Justiça da FPF tem ou não tem poderes próprios?! E nesses poderes incluem-se ou não dar início e pôr fim às reuniões por ele convocadas?! Assim como declarar o impedimento de um qualquer conselheiro?! É que se tem poderes próprios pode naturalmente exercê-los com certeza ou erro, e das suas decisões (e enquanto durar a reunião) não cabe recurso para o plenário do Conselho de Justiça.
Se isto não é assim, então o presidente do CJ (ou de qualquer outro órgão similar) não tem poderes próprios e até o início dos trabalhos tem que ser votado pelo plenário dos conselheiros!!!
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Enfim… incongruências da idade.

Saudações azuis.

domingo, julho 27, 2008

Liga satélite sagres

Se um dia acontecer em Belém o que se passa no Minho (e um pouco por todo o lado), eu vou a pé ao Restelo, rezo pela alma do clube na capela do Senhor Santo Cristo e informo as autoridades que o Belenenses desapareceu!
Mas o que se passa em Braga e Guimarães não me surpreende embora deva constituir forte engulho para aqueles que elogiam a pujança e a independência das respectivas massas associativas! O problema é que nunca sabemos se são massas associativas do Benfica ou do FC Porto!
Se nos orientarmos pelo que está acontecer este ano eu diria que o Guimarães é satélite do Benfica e que o Braga passou a satélite do Porto. Mas esta situação pode mudar já na próxima época, mantendo-se assim a tradição – sobre um fundo genéricamente encarnado surgem aqui e ali algumas manchas azuis e brancas ou verdes.
O Belenenses não precisa de ‘crescer’ desta maneira e honra lhe seja feita deve ser um dos últimos resistentes à satelitização em curso, processo que leva tudo á frente e parece irreversível.
Ao contrário devemos marcar a diferença e denunciar a passividade do governo face à guerra suja entre os ‘três clubes do regime’ que vão distribuindo cirurgicamente os excedentários por forma a conseguirem aliados nas suas lutas pelo poder.
A corrupção desportiva é por aqui que deve começar a ser investigada.

Nota básica:

Não confundir o que acima afirmei com relações amistosas sem subserviência, nem tão pouco com a eventual vinda de Adriano, jogador que não vem rodar nem valorizar-se às nossas custas, mas segundo consta, corresponde a uma contrapartida pelo negócio Rolando. Cada caso é um caso e neste caso não vem ao caso a guerra norte sul. Nem por acaso.


Jogo treino em Mafra

Mais um jogo treino e mais se avoluma a certeza de que estamos no bom caminho. Desta vez fomos vencer a Mafra por duas bolas a zero e segundo as crónicas da blogosfera azul (e não só) um nome se destacou – Maykon, interior esquerdo e exímio marcador de livres!

Saudações azuis.

sexta-feira, julho 25, 2008

Freitas em prosa

Acabei por ler em diagonal, era o mínimo, mas já existem resumos para encher os jornais de amanhã, e o prémio de mau da fita vai para o homem de Gondomar. Não , não é o Valentim, esse já está tratado, refiro-me ao presidente do CJ que segundo Freitas fartou-se de cometer ilegalidades. Pode até ter incorrido no crime de abuso do poder e no limite, em ofensas à democracia de Abril! Será uma sorte se não se juntar aos arguidos do apito dourado!
Freitas, aliás mantém um registo formal em todas as análises excepto quando se refere ao presidente do CJ, aí surgem de imediato juízos comportamentais - obstrução á justiça porque lhe convinha; deveria ter suscitado em primeiro lugar o seu impedimento, submetendo-se à decisão colegial; acabou com a reunião para não ser suspenso pelos outros; por outro lado já aceita a rebelião do Abreu ao impedimento decidido pelo presidente, porque entende que os motivos invocados não são relevantes; e coloca na mesma balança os interesses directos de Boavista e os interesses laterais do Paços de Ferreira! No caso do impedimento suscitado por Pinto da Costa ignora olimpicamente a guerra pública entre Porto e Benfica pelo acesso á liga dos campeões e refugia-se nos prazos dos campeonatos internos para justificar a urgência dos conselheiros sobreviventes – mas ninguém percebe o que é que isso tem a ver com o processo de Pinto da Costa!
A tese desfaz-se quando Freitas conclui que não existiu tumulto e que a reunião decorreu normalmente até ao fim – mas propõe eleições intercalares para o órgão por este estar ‘ferido de morte’ e não ter aos olhos dos portugueses qualquer prestígio para decidir no futuro seja o que for.
Mas teve o prestígio suficiente para decidir aqueles dois recursos… digo eu! Ou foi Freitas que acabou por dizer?!

Saudações azuis.
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Nota: Aos belenenses como eu: vocês vão peceber a partir de amanhã a quem serviu o 'parecer'.

“Belém Integral arrasa Freitas”

Acordou cedo o nacional-benfiquismo, ainda chovia e já transpirava cá fora que o parecer do professor cobria com a sua mão toda a justiça encarnada em quatro juizes justos ou cinco para disfarçar.
Ontem, muito antes de ontem, sem saber deste parecer já por aqui se apostava na rábula da salvação, na doutorice bacoca deste país de eminências, na tábua que Madaíl encomendou para caixão, e de tudo o que sabemos e adiante diremos.
Recuso ler o portal da pobre federação, muita parra e pouca uva, subtilezas, centos mil, páginas tantas nem sabíamos que pudesse suceder termos andado este tempo sem saber o que fazer! Reuniões assembleias todas feridas de morte sem o professor aparecer! Afinal faltam mais leis, regulamentos posturas, mais processos muitas actas, carimbos na proporção, Portugal contencioso, comemos jurisprudência, não precisamos de pão!
E se esta modinha pega, com o Porto nos carris, falta apenas abater a madeira do jardim:
O que acham que se faça?! Emitimos um parecer? Pózinhos de pirlimpimpim!
Belo país sem coragem nunca foste tão pequeno.

Saudações azuis.

quinta-feira, julho 24, 2008

Bruxo!

Só me falta adivinhar a chave do euro-milhões, essa é que me convinha, até era capaz de dar uns trocos ao Belenenses para agarrar o Vinicius, mas não tenho essa sorte, só consigo acertar no óbvio, e que apesar de óbvio ainda alimenta o ‘suspense’ dos media e daqueles que estão sempre disponíveis para acreditar em tudo!

Tal como previ vem aí romance, romance legal, cheio de hipóteses, um guia indispensável para futuras reuniões do Conselho de Justiça da Federação! Especialmente se estão frente a frente os sequazes de Benfica e Porto.
Ainda não conheço o douto parecer, mas aquilo que parecia simples afinal não é: - saber se a reunião terminou ou não é mais complicado do que se pensa! Parece que existe matéria lacunar, um vazio legal, e nesse imenso buraco hão-de caber concerteza, reuniões a dois tempos, uma acta, várias actas, as que forem necessárias para suportar uma doutrina. Eu bem lhes dizia…
Animem-se pois as hostes que se julgavam vencidas pois em Portugal o ‘processo’ é interminável e só há uma certeza – no fim ganha sempre o centralismo napoleónico. E como Freitas ainda celebra a ‘tomada da bastilha’…

Ocupemo-nos agora do futebol jogado dentro das quatro linhas, numa vista de olhos sobre o primeiro jogo-treino da pré-época:
Foi contra o Atlético e servindo-me das imagens do Belém Até Morrer – um blogue de serviço público azul – deu para ver que o entusiasmo regressou ao Restelo e que há ali matéria prima para construir uma grande equipa. Casemiro Mior gosta do futebol apoiado, eu também, gosta de flanquear o jogo, (é mais fácil chegar à baliza adversária), e está a dar oportunidades no ataque aos que ficaram dum ano para o outro. Foi apenas o primeiro jogo, contra um adversário que não colocou grandes problemas a nível defensivo, mas pelo teor dos comentários deixou impressão positiva. Ainda bem.

Termino com a adjudicação pela RTP dos direitos de transmissão dos jogos à SportTV (quem diria!) nas próximas duas épocas, situação que já mereceu fortes críticas por parte da TVI.
Não estou por dentro do acordo, mas parece-me que a TVI deixou muito a desejar em termos de serviço público no que toca à cobertura dos campeonatos do futebol profissional português. Para além das transmissões exclusivas dos três clubes do estado, ainda se dava ao luxo de transmitir a desoras um arremedo de ‘domingo desportivo’ que se resumia a falar novamente dos mesmos. Para todos os restantes estavam reservados alguns segundos!
Talvez que em rebate de consciência a RTP se tenha ‘atravessado’ agora, na tentativa de restabelecer uma informação desportiva mais alargada e equilibrada.
Senão qualquer dia não temos campeonato nacional.

Saudações azuis.

terça-feira, julho 22, 2008

À espera de Freitas…

O futebol português, enredado nos seus labirintos de leis, gabinetes e tribunais, definitivamente fora de jogo, irremediavelmente fora das quatro linhas… espera por Freitas.

Os órgãos de comunicação social também esperam por Freitas. Esperam que a tese de Freitas salve os interesses a que estão vinculados.

O Governo espera por Freitas, a UEFA desespera por Freitas, o futuro parece não existir sem Freitas!

Mas afinal o que podemos esperar de Freitas?!

Antes de falarmos de Freitas, recordemos que Marcelo afirmou taxativamente que o presidente do órgão tem o poder legal para encerrar os trabalhos (os motivos cabem dentro da sua margem de livre apreciação) e que essa decisão é irreversível.
Portanto, concluíu Marcelo, tudo o que aconteceu a seguir não tem qualquer valor jurídico.

Pois bem, na minha modesta opinião, Freitas em quinze dias e pago a peso de ouro, não há-de querer emitir parecer exactamente idêntico ao que Marcelo produziu na televisão… em quinze segundos. Terá tendência em deixar uma ponte que sirva de travessia à tese contrária. É assim que funcionam os portugueses. E Freitas por muito que tenha mudado continua a ser português.
A ver vamos se me enganei.

Saudações azuis.

sábado, julho 19, 2008

Bla, bla, bla…

A gente percebe logo quem são os melancias… azuis por fora, verdes e encarnados por dentro. A esperança na condenação de Valentim Loureiro, a esperança ainda maior na condenação de Pinto da Costa, antigamente é que era bom, são características indisfarçáveis destes adeptos de pacotilha.
Mas há mais: odeiam o FC Porto, detestam que eles cumpram a tradição de homenagear o Pepe, mas no que diz respeito à segunda circular limitam-se a uns remoques e assobios. Dou um exemplo recente - nestas ‘vendas’ do Rolando e do Amorim (cujos termos foram da nossa exclusiva responsabilidade) estes ‘melancias’ estão sempre prontos a exigir do FC Porto (que paga mais e a pronto) tudo e mais alguma coisa! Raramente se referem ao outro comprador (que paga menos e a prestações) e que além do mais tem feito um aproveitamento ridículo do Amorim ‘benfiquista’!
Não vejo o mesmo comportamento a propósito do Rolando… e não me venham com conversas que isso tem a ver apenas com a personalidade do jogador.
A propósito, convém aqui recordar aos mais esquecidos que só começámos a ter alguns problemas institucionais com o FC Porto quando começaram a infiltrar-se no Belenenses, nos seus quadros directivos, as tais melancias azuis que, não conseguindo um lugar proeminente na segunda circular, vinham para aqui fazer uma perninha.
Ainda cá estão.

Mas tudo bem, passemos à frente, porque todas as oportunidades são boas para projectar o Belenenses, e agora sem as desculpas esfarrapadas do papão do norte. Vamos então às propostas, que no Belém Integral já são antigas, têm a idade do blogue:

Proibição de empréstimos de jogadores entre clubes que disputam a mesma liga;
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Negociação pela liga dos direitos televisivos, com o bolo a ser distribuído proporcionalmente e de acordo com a classificação do ano anterior;
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Solicitar a intervenção do Governo na comunicação social pública e no serviço público da restante, exigindo equidade no tempo de antena entre os clubes que competem numa mesma liga;

Para começar já não seria mau. E aqui vai mais um desafio aos melancias - não se esqueçam de assinar a petição.

Saudações azuis.

sexta-feira, julho 18, 2008

“Vamos contar mentiras…”

Com a oportunidade que se lhe reconhece, em vésperas de decisões sobre o ‘apito dourado’, a televisão pública entreteve-se a entrevistar o presidente do Benfica, um dos rostos da ‘verdade desportiva’ no nosso país. A entrevista pode resumir-se a duas declarações importantes: o Benfica afinal não pretendia ir à liga dos campeões pela secretaria; e Valentim Loureiro (antigo aliado na liga) é um mentiroso. Provávelmente por negligência da entrevistadora, continuamos sem saber porque é que o Alverca faliu depois de receber tanto dinheiro com a venda do Mantorras; nem tão pouco ficámos a conhecer a receita do milagre encarnado – como é que sem vender jogadores se consegue ser pelo segundo ano consecutivo o recordista em compras de novos jogadores! Talvez a Judite se interesse um dia por este assunto.

Entretanto a ‘montanha pariu um rato’ ou para ser mais exacto, os ratos pariram uma montanha! Proferidas as sentenças do tão aguardado ‘apito dourado’ verifica-se que a acusação de corrupção desportiva teve que se contentar com as canas porque os foguetes foram lançados antes da festa. E houve que mudar rápidamente o alinhamento do telejornal do canal público – a entrevista de Vieira passou á condição de iogurte, estava fora de prazo.

Mas atenção, estas sentenças que ilibaram práticamente toda a gente dos crimes de corrupção desportiva de que vinham acusados, têm óbvias consequências no grande cavalo de batalha da segunda circular (e do centralismo circundante), a saber: nem mais nem menos que no decantado acórdão da Comissão Disciplinar da Liga! Que como sabemos pune por corrupção ou tentativa de corrupção desportiva entre outros, Boavista e Pinto da Costa! E esta, hein!

E ainda a procissão vai no adro… Fico portanto a aguardar (sentado) os doutos pareceres dos juristas desportivos com lugar cativo nas televisões, sem esquecer as análises (sofridas) daqueles que enchem a boca com a palavra ‘vergonha’, mas que nunca me enganaram – não querem mudar nada no futebol português, querem apenas ocupar o lugar dos outros. Enquanto fazem juras de amor à verdade desportiva!!!

Saudações azuis.

Nota: Em título o nome de uma conhecida comédia à portuguesa.

quinta-feira, julho 17, 2008

(Petição)


Ex.mo Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares
Ex.mo Senhor Presidente do Conselho de Administração da RTP
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Ao longo dos tempos, a transmissão de jogos dos desportos colectivos, em particular de futebol, tem sido assumida tanto pelas administrações da RTP como pelos sucessivos governos como parte integrante do «serviço público» de que está investida a televisão do Estado.
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Os dados mais recentes demonstram que a RTP tem centrado a sua oferta na cobertura de eventos relacionados com os três clubes com mais adeptos, hipotecando os princípios da «diversificação» e, sobretudo, do «pluralismo» que estão previstos na Lei da Televisão.
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Não se compreende a opção de transmitir jogos particulares desses três clubes enquanto se negligencia sistematicamente a participação de outros clubes nacionais em competições europeias. Isto sucede no futebol, mas é extensível a modalidades como o andebol e o voleibol, onde são sucessivamente ignoradas as conquistas nacionais e internacionais de todos clubes, à excepção de Porto, Benfica e Sporting.
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Perante as opções recentes da RTP que vêm condenando o país à ditadura da maioria já sobejamente servida pelas lógicas comerciais das televisões privadas, os adeptos de futebol vêm solicitar a V. Exa. se digne mandar cumprir as insistências do senhor Provedor da RTP no sentido de «que a cobertura não seja quase em exclusivo para os considerados três grandes».
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Requerem ainda os signatários que se digne mandar publicar os critérios de transmissão de eventos desportivos pelos canais públicos de televisão bem como dos critérios editoriais que presidem à selecção das notícias que integram os blocos informativos generalistas.
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Os signatários,
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Nota - Não se pretende aumentar os tempos de transmissão de eventos desportivos, mas reduzir os períodos dedicados aos três grandes, tornando as transmissões mais justas e equilibradas.
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Encontrei esta petição na caixa de comentários do blog CF Belenenses. Não importa de quem é a iniciativa. Eu assinei.
Saudações azuis.

terça-feira, julho 15, 2008

Confirmações

Confirma-se um notório arrefecimento geral em todos os noticiários (pese a canícula que se anuncia para hoje), uma vez que o TAS decidiu a favor do FCPorto. A Luz apagou-se de repente (adeus Aimar) e perto do estádio não se via viv’alma!

Em Guimarães, os jornais também confirmam a minha tese – “ a presença do Benfica (no torneio triangular) deverá ser sinónimo de casas cheias no estádio D. Afonso Henriques”! Serão todos furiosos adeptos vimaranenses?!
Compreende-se agora o lema – unidos venceremos… no TAS. Mas tiveram azar.
Fonte: Jornal “A Bola” de hoje.

Confirmo a despropósito a ‘inocência verde’, espécie de virgindade desportiva que se instalou em Alvalade… para ficar. E com tiques justiceiros! Querem agora despedir o Valentim, um homem que em tempos quis entrar para o conselho leonino. Ingratos.
Mas voltando à inocência verde, como tenho olhos e memória só me apetece dizer: deixem-se disso. Toda a gente sabe quem põe e dispõe no futebol português, e o Sporting é um dos donos da bola.

Confirma-se que Queiroz vem reviver o passado em… Portugal! O futebol português com plano quinquenal, a selecção como desígnio nacional, condicionando tudo o resto, desde a formação aos calendários, mais interrupções para preparar não sei o quê, etc. etc. … numa espécie de ‘Cuba Libre’ com Fidel!… Não obrigado.
E se ao menos ganhasse! Mas não ganha e para ganhar vai ter que naturalizar mais brasileiros.

Finalmente, no Vale Garrão parece que se confirmam as apostas que aqui fiz – temos craques!
Ora bem… vamos lá atacar o campeonato com fé e com vitórias. Para aumentar a massa associativa precisamos acima de tudo de vitórias.
Saudações azuis.

sábado, julho 12, 2008

Escrita azul

Gosto mais de ver a Cruz de Cristo sobre o azul forte e gostos não se discutem, mas do que estou a gostar mesmo é da pré-época deste ano, muito diferente (para melhor) das anteriores! A Direcção ao leme como convém, os jornais desportivos às aranhas, os sócios em pulgas, alguns excessivamente nervosos, como leio na internet, mas todos carregados de esperança. O que já não se via há muito tempo!
Dos novos jogadores não falo, são do Belém e isso basta-me, depois dos jogos farei a respectiva crónica e então sim, se perceberá o que penso de cada um. Mas posso fazer uma antevisão geral sobre o próximo campeonato, aquilo que o meu instinto me diz: e não posso estar mais optimista! Explico porquê: em primeiro lugar a contratação de Casemiro Mior é o dado fundamental em que assentam os meus prognósticos – conhece o nosso campeonato, brilhou nele, e conseguiu valorizar alguns jogadores que ninguém conhecia. Alguns desses jogadores foram posteriormente contratados por grandes emblemas.
A outra grande diferença diz respeito aos vínculos – parece-me que estamos a pensar no futuro e não apenas no presente imediato. É assim que se consegue construir e estabilizar uma equipa; é assim que se transmite aos jogadores que chegam que o Belenenses é um clube com ambições e com futuro. Neste âmbito a apresentação de André Almeida, um júnior com quem prolongámos a ligação por mais cinco anos, tem um valor simbólico que não devemos minimizar. É também assim que se reconstrói a mística na formação.
Um aspecto que quero realçar é o discurso (para fora) do presidente, e que tem sido prestigiante a todos os títulos, nomeadamente sobre os empréstimos de jogadores! Um discurso de clube grande (independente) e que é também uma das mais valias em que assenta o meu optimismo.
Uma palavra final de optimismo para a origem dos recém contratados: recordemos que o recrutamento dos jogadores tem sido feito a partir de emblemas de grande prestígio no Brasil, o que acaba por dar algumas garantias quanto à respectiva qualidade.
Parece que falta a cereja no bolo! Ou serão cerejas?!
Saudações azuis.

sexta-feira, julho 11, 2008

Blatter, Platini, peseteros, etc.…

O fifas Blatter não cessa de nos surpreender! Depois do ataque aos brasileiros naturalizados pelas várias selecções, uma manifestação de nacionalismo infantil, de quem ainda brinca com soldadinhos de chumbo, vem agora dizer que o Cristiano Ronaldo é um escravo! Só porque não pode transferir-se livremente para o Real Madrid! Terá o Blatter algum interesse na transferência?! Ou pretende subscrever o desrespeito pelos compromissos livremente assumidos! Que é um incentivo aos ‘peseteros’ e a todas as formas de ganância, disso não tenho dúvidas. É o que se chama um bom exemplo para a juventude!

O uefas Platini, esse anda-me atravessado há muito tempo. Bom jogador, nunca o apreciei fora do campo, e depois do episódio com o Porto, confirmei os meus juízos: - vaidoso e balofo, como é uso naqueles italo-franceses que querem parecer mais franceses que os franceses, resolveu interferir nos órgãos jurisdicionais da UEFA (que era suposto
respeitar) produzindo um conjunto de declarações inaceitáveis. Por isso também me ocorre perguntar: terá o Platini algum interesse na condenação do F.C. do Porto?! Eu, se fosse este clube, e depois da poeira assentar, chamava este cavalheiro à pedra, ou seja, pedia uma gorda indemnização à UEFA por perdas e danos.

Queiroz de volta e o estado da nação, podia ser título ou fonte de inspiração para todos, governo incluído. Interesses excepcionais justificam medidas excepcionais e neste sentido a contratação do seleccionador nacional poderá ser incluída na rubrica dos grandes investimentos públicos. Que a selecção é um investimento desmesurado à escala do país que somos, isso é uma evidência indisfarçável. Em apoio da tese recupero uma notícia que passou despercebida: -“Portugal pagava mais”! A FPF dava 300 mil euros a cada jogador em caso de vitória no Euro 2008. A Alemanha pagava menos, 250 mil euros e os espanhóis recebiam (receberam) 214 mil euros cada um. Nesta ordem de ideias não espanta que a FPF esteja disposta a pagar o que for preciso para libertar Queiroz da escravidão que o acorrenta ao Manchester United.
É este o estado da nação.


Notas:
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1. Escravatura é a Caixa Geral de Depósitos fazer contratos até aos oitenta anos para compra de habitação!
2. Corrupção jornalística e desportiva é a novela Aimar cuja contratação todos desconfiamos estar dependente da exclusão do Porto da Liga dos Campeões!
3. Esperança para o futebol português é aquilo que não há.
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Fontes: Jornal Record de 29/06/08.
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Saudações azuis.

quarta-feira, julho 09, 2008

Tribunal do Desporto sim, mas…

A salvação parece encontrada e tem nome, chama-se Tribunal do Desporto, instância independente das federações e das ligas, e sendo assim, capaz de julgar (ou arbitrar) com isenção. A ideia é engraçada mas já estou como o desconfiado Luís XI, rei de França, quando lhe garantiram que a Guarda Real estava ali para o proteger, perguntou: - “E quem guardará os guardas!”
A verdade é que o órgão até pode ser formalmente independente da federação e da liga, mas quem nos garante que num caso destes, refiro-me ao episódio do Conselho de Justiça, as decisões seriam proferidas com independência, bom senso e um mínimo de respeito pelo direito! Dito de outra forma, os árbitros (ou juizes) deste futuro tribunal eram sorteados, nomeados ou eleitos, por quem?! E segundo que critério?! Seriam três árbitros do Benfica, três do Sporting e três do Porto e para desempatar inventava-se um árbitro do Lusitano de Évora ou alguém que não gostasse de futebol!
A ver se nos entendemos, as pessoas que chegam a estes cargos, em princípio, são todas sérias e honestas, por certo competentes nas suas actividades profissionais, o problema não é de pessoas, pois já foram juizes e tiveram que se retirar, são agora advogados e foi o que se viu, é preciso cavar mais fundo, a questão não se resolve no telhado, tem a ver com todo o edifício do futebol, nomeadamente com os seus alicerces.
Continuo a dizer que Portugal não pode depender exclusivamente dos subsídios europeus, sejam eles ‘quadros comunitários de apoio’ ou prémios de presença na ‘liga milionária’. No caso do futebol estes ‘subsídios’ são um presente envenenado, apenas ajudam a cavar ainda mais o fosso entre clubes grandes e pequenos. Pelo contrário, é urgente inverter a pirâmide das prioridades: primeiro que tudo temos que valorizar e tornar rentável o campeonato nacional e só depois pensar nas provas internacionais, sejam de clubes, sejam de selecção. Enquanto isto não suceder, enquanto a principal liga portuguesa não for mais equilibrada em termos orçamentais (para ser mais competitiva), enquanto servir apenas para alguns clubes se habilitarem ao euro-milhões, o futebol português vai continuar a ser uma fonte de casos e questiúnculas. Neste sentido o Tribunal do Desporto está no telhado, nada resolve, e estamos de novo a empurrar o problema para a frente… com a barriga.
Saudações azuis.

terça-feira, julho 08, 2008

Conversas em família

Sempre foi assim, dirão os resignados! É verdade mas tem vindo a piorar como aliás era inevitável que acontecesse – só existem adeptos de três clubes, a comunicação social só fala de três clubes, o bolo das receitas televisivas vai quase todo para os três clubes, o poder público e o orçamento de estado apoiam escandalosamente estes três clubes e como o campeonato português, reduzido a três clubes, só pode dar prejuízo, a única salvação é o dinheiro da UEFA. Mas como cada vez temos menos hipóteses (e menos lugares de acesso) às competições europeias o dinheiro já não dá para os três, se calhar nem chega para dois, vai daí a guerra tremenda de sobrevivência em que vale tudo e envolve todos. Uns por querer, outros sem querer.
A corrupção começa e acaba aqui.
Alguém está interessado em mudar isto?! Se estivesse… mudava primeiro o resto.
Saudações azuis.

domingo, julho 06, 2008

E agora Hermínio/Madaíl?!

Está a casa de pernas para o ar, os vermelhos (os verdes na expectativa) abriram o jogo, já não há margem para disfarces, o centralismo redutor (chamem-lhe a globalização à nossa escala) tenta reconquistar o poder perdido nas aventuras esquerdistas de Abril. A sul, a mobilização é geral, arrasta o desertificado Alentejo (que emigrou para Almada e Setúbal); traz consigo o algarvio, que já sofreu pelo Olhanense, mas agora palpita pela segunda circular; o vale do Tejo é indefectível, verdes na margem direita, vermelhos na margem esquerda; apoia-se nos tradicionais bastiões do nacional-benfiquismo, um eixo imaginário que vai de Castelo Branco a Viseu (com passagem por Santa Comba); revive (sempre que pode) no Minho onde nos querem vender a ideia de adeptos próprios! Em Braga ou Guimarães haverá alguns, mas não são muitos. E pronto, está feito o roteiro, contadas as espingardas, sem necessidade de visitar o litoral centro onde a união nacional verde rubra é esmagadora, sendo que na zona de Aveiro ainda é possível encontrar dois ou três belenenses!
Contra este formidável exército, os dragões resistem no Douro litoral, sobem até à Póvoa, descem com o vinho do Porto desde a Régua ou refugiam-se em algumas bolsas transmontanas para os lados de Chaves. É caso para dizer que deve haver algum mérito nas suas vitórias.
Faltam os imigrantes e as ilhas adjacentes: o pessoal vindo das colónias (e seus descendentes) não tem nada que enganar – até rima com segunda circular. Quanto às autonomias, graças à auto-estima a que isso conduz, os mais jovens começam a eleger os clubes locais como prioridade nos seus afectos, afastando-se assim da antiga atracção lisboeta. Acredito que hoje, por exemplo, existam adeptos para quem o Marítimo é o seu primeiro e único clube.
E o Belenenses?! Onde fica nesta guerra?! Como dizia um amigo a propósito de outro tema – ‘somos poucos e com tendência para desaparecer’. Como eu o compreendo, somos realmente poucos, mas duas ou três qualidades (ou defeitos) nos identificam: não aceitamos a discriminação que a Câmara de Lisboa (e o Governo) fazem em relação ao Belenenses; não temos rivalidades desportivas com o Boavista nem com o Estrela da Amadora. Já tivemos com o Atlético e ainda temos com Benfica, Sporting e Porto.
E sobre o capítulo das alianças gostava de acrescentar o seguinte: só são possíveis quando estamos em pé de igualdade. Com o Porto temos uma relação de amizade que alguns sócios repudiam mas que vem de trás e se compreende: estão longe e não foram eles que nos tramaram. A cova quem a abriu fomos nós, mas quem nos empurrou para lá foram outros.
Saudações azuis.

quinta-feira, julho 03, 2008

Bola suspeita

Existe uma técnica para ler jornais portugueses e se forem ‘desportivos’ a técnica refina senão não se percebe nada. Tomemos como exemplo a bola que tem fama de ser amiga do Belém, só porque nos reserva um cantinho no meio do imenso deserto verde rubro! Descodifiquemos o que ela diz à luz das reacções ao despacho de arquivamento da ‘fruta’. Primeiro houve um silêncio magoado, a seguir veio o luto carregado e depois começaram a vender a seguinte tese: - nada de confusões, uma coisa é a justiça penal, outra coisa é a justiça desportiva, a justiça penal é menos ampla que a desportiva, assim aquilo que é arquivado pela justiça penal pode ter fundamento para punir através da justiça desportiva, etc. etc.! E concluem estes arautos da verdade: o Conselho de Justiça da FPF deve pois julgar (condenar) com a maior isenção (e brevidade) possíveis, indiferente a tudo o que o rodeia!
Esquecem porém o fundamental: que este apito final apanhou boleia do apito penal (dourado) e mais, assenta as suas deliberações nos mesmos pressupostos que levaram o TIC a arquivar o processo, a saber: falsos testemunhos, falta de nexo causal e utilização de meios ilegais de investigação. E esquecem também que o problema da justiça desportiva é mesmo esse – andar à boleia!
Ah, mas eu também sou suspeito, só que não me escondo atrás de falsas etiquetas, o meu registo de interesses está expresso e espalhado por perto de quinhentos textos e não engana ninguém – nacional-benfiquismo, não obrigado.
Por isso, quando vejo uma coligação/conspiração contra o FCP (e o seu presidente) que inclui: maoístas, leninistas, trotskistas, trabalhistas, centristas e ex-pessoal do alterne, todos centralistas, quase todos laicos, republicanos e socialistas, e todos a reclamarem justiça ao mesmo tempo… salto imediatamente para o outro lado da barricada! Seja ela qual for.
Saudações azuis.

quarta-feira, julho 02, 2008

Brasil sempre

“Podemos estar de mal com todo o mundo menos com o Brasil” – uma frase atribuída ao Rei Dom Carlos e que define o eixo central da nossa política externa. Ponto final parágrafo.
Mudando de linha acrescento que o Brasil será (já é) a nossa guarda avançada para que todos os sonhos se cumpram. Com a ajuda, naturalmente, dos restantes países de expressão portuguesa.
Aplicando tudo isto ao futebol, jogo por natureza universal, quantos mais brasileiros invadirem a Europa e o mundo, naturalizados ou não, melhor para nós e para o universo que representamos. O recém disputado europeu é a prova cabal do que afirmo: Deco e Pepe foram os nossos melhores jogadores! Marcos Sena, qual Magalhães ao serviço dos reis de Espanha, sagrou-se campeão europeu! Nem a Turquia escapou ao samba jogado!
Há quem se assuste, ‘outros velhos de aspecto venerando que ficaram na praia entre as gentes’, mas não há que temer, o Belenenses tem a Cruz das caravelas, fomos pioneiros na aventura, pode dizer-se que a América do Sul tem tudo aquilo que precisamos!
Ouvi falar no argentino Tarrio para marcar o temível Peyroteo! Assisti no Jamor à estreia do Perez, do Di Pace e do infeliz Benitez, lesionado após alguns minutos em campo. Os africanos, Matateu, Vicente, Yaúca e tantos outros diamantes que chegaram dessa mina (outrora) inesgotável! Os brasileiros, antes de 1958 pouco dados à emigração, começaram então a surgir, e a valorizar o campeonato português, até hoje! Pode dizer-se que já nem conseguimos imaginar o campeonato sem eles!
Por isso espero e tenho esperança que ‘seu’ Casemiro Mior ‘arrume’ um bom time, uma equipa que renove as ilusões, pois é disso que vive o futebol. Depois cá estaremos para fazer as apreciações aos respectivos desempenhos.
Saudações azuis.

terça-feira, julho 01, 2008

Fruta seca

De tempos a tempos a sociedade venal toma consciência da sua venalidade e numa espécie de remorso colectivo procura entre os seus alguém com a marca da incorruptibilidade, alguém que faça justiça por forma a sossegar as consciências mais sensíveis. Isto é absurdo e nunca resulta, ainda que a reputação desses super justiceiros não cesse de aumentar! Infelizmente, a cada purga, sucede o mesmo que com os parasitas intestinais, explodem de novo, e com mais vigor, mal se apercebem que se tratou apenas de um episódio de desinfestação isolado, digamos, ‘para inglês ver’.
Curioso, ou talvez não, que os escolhidos, aqueles a quem a sociedade outorga a condição de serem um bocadinho mais sérios que a maioria, sejam elementos com um passado juvenil de completo desrespeito pelas leis então vigentes e com fortes tendências totalitárias. Que esperar então destas (mediáticas) operações justiceiras?!
O costume: muita parra e pouca uva.
Saudações azuis.