O Futebol Português vive momentos decisivos em termos de transparência e credibilidade. O Processo Apito Dourado, a afluência de numerosos jogadores de qualidade à Europa fugindo da miséria, o acesso generalizado às melhores técnicas desportivas, o televisionamento dos jogos, para além de outros factores, tudo isto tem vindo a pôr em causa a escandalosa ditadura dos chamados três Grandes (Benfica, Sporting e Porto).
O Belenenses não pode continuar, nesta matéria, a resguardar-se numa política de avestruz, com medo de tudo e de nada, acabando sempre por se subordinar aos interesses dos Grandes como se fosse um deles.
Como já salientei noutra intervenção, o Belenenses deve prosseguir com independência os seus objectivos que passam, estou certo disso, pela requalificação do Futebol Português tornando-o naquilo que ele nunca foi – um espectáculo desportivo transparente, credível e por conseguinte rentável. Neste sentido o Belenenses deve apoiar e incentivar todas as iniciativas que contribuam para os objectivos expostos e é nesta linha que se enquadram os esforços do Presidente do União de Leiria, nomeadamente no que se refere ao televisionamento de todos os jogos da Liga para que possam depois ser apreciados, segundo o mesmo critério, por uma Comissão responsável e responsabilizável acabando de vez com essa sociedade secreta que são os observadores dos árbitros.
Ao contrário do que tem sido a ridícula política do “quarto grande” o Belenenses deve liderar os interesses dos “quinze” que têm sido autênticos “bombos da festa” mas sem os quais não poderia haver qualquer Campeonato. O Poder Político, que pactua com a situação por medo mas também por interesse (tiques de terceiro mundismo), terá forçosamente que intervir quanto mais não seja para repor a legalidade há muito tempo ausente. O futebol Português é uma fraude à vista desarmada.
Nesta vergonha (atente-se a título de mero exemplo o jogo Estoril-Benfica que se vai realizar em campo neutro numa altura crucial do campeonato) nenhum dos Grandes tem qualquer legitimidade para se queixar. Os outros quinze sim.
O Belenenses não pode continuar, nesta matéria, a resguardar-se numa política de avestruz, com medo de tudo e de nada, acabando sempre por se subordinar aos interesses dos Grandes como se fosse um deles.
Como já salientei noutra intervenção, o Belenenses deve prosseguir com independência os seus objectivos que passam, estou certo disso, pela requalificação do Futebol Português tornando-o naquilo que ele nunca foi – um espectáculo desportivo transparente, credível e por conseguinte rentável. Neste sentido o Belenenses deve apoiar e incentivar todas as iniciativas que contribuam para os objectivos expostos e é nesta linha que se enquadram os esforços do Presidente do União de Leiria, nomeadamente no que se refere ao televisionamento de todos os jogos da Liga para que possam depois ser apreciados, segundo o mesmo critério, por uma Comissão responsável e responsabilizável acabando de vez com essa sociedade secreta que são os observadores dos árbitros.
Ao contrário do que tem sido a ridícula política do “quarto grande” o Belenenses deve liderar os interesses dos “quinze” que têm sido autênticos “bombos da festa” mas sem os quais não poderia haver qualquer Campeonato. O Poder Político, que pactua com a situação por medo mas também por interesse (tiques de terceiro mundismo), terá forçosamente que intervir quanto mais não seja para repor a legalidade há muito tempo ausente. O futebol Português é uma fraude à vista desarmada.
Nesta vergonha (atente-se a título de mero exemplo o jogo Estoril-Benfica que se vai realizar em campo neutro numa altura crucial do campeonato) nenhum dos Grandes tem qualquer legitimidade para se queixar. Os outros quinze sim.
JSM
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