No final do jogo no Restelo Jorge Jesus disse aquilo que é obvio - “O que é importante é um projecto desportivo no qual possa ambicionar disputar os primeiros lugares do campeonato aqui ou lá fora...” - e se o treinador do Belenenses dissesse menos do que isto não servia para treinador do Belenenses. Como também não servem aqueles que se escondem num discurso evasivo, que hipervalorizam qualquer pequeno feito, ou que sistemáticamente se queixam das dificuldades e dos poucos meios ao seu alcance.
Marinho Peres já teve o seu tempo no Belenenses mas serve de exemplo o discurso positivo em vésperas de uma final da Taça que conquistámos, pois enquanto prestava declarações a um jornalista da nossa praça, deixou-se fotografar com o capacete do condutor do motociclo que servia para transportar os equipamentos do Clube! E fez humor com isso – a relva mal tratada, o autocarro de luxo que não tinhamos, nada disso é importante quando existe uma equipa ambiciosa, que olha de frente qualquer adversário. Essa lição permanece, nada de anos zeros, de contas certinhas, que por este andar nunca se acertam, a velha história que daqui a uns anos lutamos pelo título! Conversa fiada de quem não tem unhas para a guitarra... mas que não larga a guitarra! O importante mesmo é ter um presidente ambicioso que aposte num treinador também ele ambicioso.
O jogo contra o Vitória de Guimarães, que empatámos, num desfecho que considero justo, revelou todas as certezas e todas as interrogações que a partir de agora se oferecem ao Clube de Futebol “Os Belenenses”: temos uma equipa personalizada, que não oscila com a entrada deste ou daquele elemento, mas que precisa que se continue a apostar (investir) na sua capacidade. Falta-lhe aquilo que é sempre o mais difícil, maior qualidade no passe, que lhe daria de imediato outra consistência no ataque continuado, defeito que nos penaliza (e penalizou) fortemente nos jogos em casa. Resolvida que parece estar a questão do guarda-redes (outro factor negativo desta época), toda a atenção aos substitutos de Rolando (um jogador ímpar!) e de Amorim. Os laterais estão a acabar a época em bom plano, sobretudo Amaral (que precisa de ser espicaçado), e temos que apreciar com justiça o labor dos dois pilares em que assenta toda a movimentação azul – Zé Pedro e Silas. E não ter medo de lançar os jovens, mas sem exageros.
O que este campeonato acabou por provar, foi a consistência das equipas que pouco alteraram, de um ano para o outro, quer a sua espinha dorsal, quer a sua filosofia de jogo.
Saudações azuis.
Marinho Peres já teve o seu tempo no Belenenses mas serve de exemplo o discurso positivo em vésperas de uma final da Taça que conquistámos, pois enquanto prestava declarações a um jornalista da nossa praça, deixou-se fotografar com o capacete do condutor do motociclo que servia para transportar os equipamentos do Clube! E fez humor com isso – a relva mal tratada, o autocarro de luxo que não tinhamos, nada disso é importante quando existe uma equipa ambiciosa, que olha de frente qualquer adversário. Essa lição permanece, nada de anos zeros, de contas certinhas, que por este andar nunca se acertam, a velha história que daqui a uns anos lutamos pelo título! Conversa fiada de quem não tem unhas para a guitarra... mas que não larga a guitarra! O importante mesmo é ter um presidente ambicioso que aposte num treinador também ele ambicioso.
O jogo contra o Vitória de Guimarães, que empatámos, num desfecho que considero justo, revelou todas as certezas e todas as interrogações que a partir de agora se oferecem ao Clube de Futebol “Os Belenenses”: temos uma equipa personalizada, que não oscila com a entrada deste ou daquele elemento, mas que precisa que se continue a apostar (investir) na sua capacidade. Falta-lhe aquilo que é sempre o mais difícil, maior qualidade no passe, que lhe daria de imediato outra consistência no ataque continuado, defeito que nos penaliza (e penalizou) fortemente nos jogos em casa. Resolvida que parece estar a questão do guarda-redes (outro factor negativo desta época), toda a atenção aos substitutos de Rolando (um jogador ímpar!) e de Amorim. Os laterais estão a acabar a época em bom plano, sobretudo Amaral (que precisa de ser espicaçado), e temos que apreciar com justiça o labor dos dois pilares em que assenta toda a movimentação azul – Zé Pedro e Silas. E não ter medo de lançar os jovens, mas sem exageros.
O que este campeonato acabou por provar, foi a consistência das equipas que pouco alteraram, de um ano para o outro, quer a sua espinha dorsal, quer a sua filosofia de jogo.
Saudações azuis.
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