sexta-feira, dezembro 16, 2011

As vitórias dão dinheiro

Quando se trata de jogo, a única fonte de receita fiável são as vitórias. Por muito que se poupe nisto e naquilo, nem que venha o melhor gestor do planeta, não havendo vitórias no campo, qualquer clube de futebol entra em crise e só de lá sai quando voltar a ganhar. Esta é uma lei inflexível a que nem o azar de uma bola na trave, ou um penalty falhado, conseguem pôr termo. Vou mais longe, pode um clube estar completamente falido, pode não ter campo, os equipamentos serem emprestados, mas se comandar a respectiva Liga, se a equipa continuar a ganhar, haverá sempre uma solução para a crise. O público acorre, os credores confiam, a comunicação social enaltece. E dentro do clube, o obreiro de tais vitórias, há-de saber manter o grupo unido e mobilizado.
Isto vem a propósito do Belenenses, clube que se habituou a sobreviver sem ter a necessidade de ganhar no campo, bastava-lhe a receita do Bingo, e com essa receita (e com essa mentalidade) transformou-se num coito de actividades/modalidades não lucrativas, e respectivo cortejo de colaboradores. Um cenário completamente desligado da realidade do que foi o Clube de Futebol ‘Os Belenenses’… quando ganhava. Aliás, o Belenenses parece ter hoje os mesmos problemas que o Estado português, é gordo em lugar de ser forte. E essa gordura não sai fácilmente. E a força só se adquire com as vitórias. Ora aqui está um dilema, e um contributo para a próxima AG.

Saudações azuis

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Apoiar o quê?!

Eu também acho boa ideia reunir a tribo azul, ou melhor, as várias (e minúsculas) tribos, que somadas e subtraídas, compõem o que é hoje o Belenenses. Seria uma espécie de ‘assembleia afegã’, com imensos chefes e poucos súbditos, todos sentados na areia do deserto a dar palpites sobre uma coisa que entra pelos olhos dentro, a saber: - a actual equipa do Belenenses dificilmente escapará a mais uma descida de divisão. E o maior problema é que houve (e há) gente que acredita no contrário, ou seja, acredita que é possível subir de divisão! E se por fim pensarmos que estamos a falar de pessoas com capacidade de decisão dentro do clube, então o cenário torna-se ainda menos azul.
Não se trata de dizer mal, eu também vi o jogo na televisão, as virtudes e os defeitos estão lá e não mudam: – a equipa é ingénua, não tem mordente, não tem uma referência dentro de campo, parece sempre mais cansada que o adversário, e se é verdade que muitas vezes equilibra o jogo, ou ganha algum ascendente territorial, trata-se de um falso equilíbrio, pois de repente sofre golos inexplicáveis e passa a vida a correr atrás do prejuizo.
Não vou ‘bater mais no ceguinho’ porque senão ainda me convidam para treinar a equipa, e eu não sou capaz. E não sou capaz (ninguém é capaz) porque o clube adquiriu uma doença terrível, a doença dos vencidos, dos resignados. Falta alma ao Belenenses. E claro, alguém (com ratice) que perceba e domine (um bocadinho) este futebol lusitano.

Saudações azuis muito desmaiadas

terça-feira, dezembro 06, 2011

Já vi este filme

Mota engendrou uma táctica que bloqueou o ataque leonino, os jogadores (durante a primeira parte) cumpriram, e existiram até dois ou três momentos que poderiam ter mudado a história desta eliminatória. Simplesmente, o Belenenses como tem sido notório na Liga Orangina, não consegue marcar golos. E sem marcar golos as equipas afundam-se na tabela e nos jogos a eliminar acabam também por ser afastadas. Curioso que o Sporting, acabou por resolver o desafio em contra ataque, com a diferença que nessa primeira ocasião de que dispôs, não falhou.


E pouco há para acrescentar, a não ser duas ou três curiosidades: - a certa altura entrou na equipa do Sporting o miúdo André Martins e eu lembrei-me que na altura em que esteve emprestado ao Belenenses era pouco utilizado acabando por regressar a Alvalade. Porquê?! Porque tem pés e sabe meter as bolas?! Outra curiosidade, que me irrita solenemente, é o Miguel Rosa armado em Hulk! Quase ao fim, houve um livre a favor do Belenenses, um livre que pedia um pé esquerdo.Mas não, lá foi o Miguel Rosa marcar o livre com o seu pé direito! Para quê?! Porquê?!


Enfim, fiquemos por aqui. Eu já vi este filme tantas vezes...


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Saudações azuis