Ainda há quem não tenha reparado na floresta de tanto olhar para a árvore que tem em frente do nariz! Quero eu dizer que a história da decadência do Belenenses tem muitas histórias mas existe uma que não se pode esconder ou escamotear: a seguir ao 25 de abril de 1974 sofremos o assalto de uma ideologia mortal para as aspirações de qualquer colectividade, seja ela país ou clube – refiro-me à mentalidade comunista. Que é pior que o comunismo, porque é a fingir, não passa da mente, e só se aplica aos outros!
A explicação é esta, não há que fugir dela, e a sul do paralelo (das ‘mocas’) de Rio Maior não houve clube que não fosse parar às urtigas… pelo menos. Salvaram-se Benfica e Sporting porque faziam (e fazem) parte da propaganda do estado e mesmo assim tiveram que se contentar com as migalhas que sobejavam do norte.
Esta conversa não diz nada aos mais novos e não a trago aqui para caçar bruxas mas apenas por uma questão profiláctica, para sabermos quem somos, para percebermos o que nos aconteceu. É que sem memória não podemos construir o futuro.
Aos mais esquecidos, convém recordar que o Belenenses passou por uma espécie de ‘prec’, com os ‘heróis’ da época a mudarem o nome do estádio, a chamarem fascistas a tudo o que mexia, não poupando sequer os belenenses mais ilustres, aqueles que dedicaram uma vida ao clube… e nunca o atiraram para a segunda divisão.
O nosso problema não foi portanto a revolução, mas os ‘revolucionários’ que ocuparam o poder (ainda lá estão) e que apesar de reciclados (por fora) mantém a mesma mentalidade errónea e perdedora, pouco dada a rasgos ou iniciativas, preferindo usar o clube para satisfazer os seus sonhos minúsculos.
É por essas e por outras que eu gosto de ver á frente do Belenenses quem já tenha provado ter sucesso nas suas empresas e não nas empresas dos outros.
Nota: as empresas públicas são sempre dos outros, em princípio são nossas!
Saudações azuis.
A explicação é esta, não há que fugir dela, e a sul do paralelo (das ‘mocas’) de Rio Maior não houve clube que não fosse parar às urtigas… pelo menos. Salvaram-se Benfica e Sporting porque faziam (e fazem) parte da propaganda do estado e mesmo assim tiveram que se contentar com as migalhas que sobejavam do norte.
Esta conversa não diz nada aos mais novos e não a trago aqui para caçar bruxas mas apenas por uma questão profiláctica, para sabermos quem somos, para percebermos o que nos aconteceu. É que sem memória não podemos construir o futuro.
Aos mais esquecidos, convém recordar que o Belenenses passou por uma espécie de ‘prec’, com os ‘heróis’ da época a mudarem o nome do estádio, a chamarem fascistas a tudo o que mexia, não poupando sequer os belenenses mais ilustres, aqueles que dedicaram uma vida ao clube… e nunca o atiraram para a segunda divisão.
O nosso problema não foi portanto a revolução, mas os ‘revolucionários’ que ocuparam o poder (ainda lá estão) e que apesar de reciclados (por fora) mantém a mesma mentalidade errónea e perdedora, pouco dada a rasgos ou iniciativas, preferindo usar o clube para satisfazer os seus sonhos minúsculos.
É por essas e por outras que eu gosto de ver á frente do Belenenses quem já tenha provado ter sucesso nas suas empresas e não nas empresas dos outros.
Nota: as empresas públicas são sempre dos outros, em princípio são nossas!
Saudações azuis.
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