No futebol, como em tudo, os profissionais têm que ser bons, depois logo se vê se são altos ou baixos. Ainda assim existe um perfil clássico de defesa lateral, seja direito ou esquerdo - baixote, bons rins e rapidez de movimentos.
Pela importância que as bolas paradas passaram a ter no futebol actual alguns treinadores preferem laterais mais altos, para ganhar centímetros nos cantos e nos livres que cruzam a área de baliza. Apesar disso, a verdade sobre os defesas laterais mantém-se: não definem o jogo mas é por eles que o jogo passa. Neste sentido são os elementos da equipa que mais tocam na bola; é por eles que circula a descompressão defensiva, ganhando tempo e posse de bola; são eles que conduzem muito do jogo ofensivo, fugindo do trânsito que se acumula no centro do terreno; são eles que se encarregam de criar alguns desequilíbrios no ataque, combinações que normalmente acabam em cruzamentos para a área adversária. Dito isto, e não é pouco, por aqui se compreende a importância de um lateral actuante e sempre em jogo.
Num exemplo que seria bom mote para uma discussão de café, podíamos dizer que o Porto perdeu a Taça porque nunca teve defesa esquerdo e também se podia dizer que o Sporting a ganhou porque dispôs de um bom defesa esquerdo. Com efeito, João Paulo esteve ausente do jogo desde o primeiro minuto e não apenas a seguir à expulsão. E é igualmente justo que se diga que Grimi fez o melhor jogo da época!
Mas voltando, não aos altos e baixos, mas ao desempenho e eficácia de um defesa lateral, um nome sobressai: é ele Léo e corresponde ao perfil acima traçado do defesa lateral clássico. Alturas houve em que este pequeno grande jogador era o único motor que empurrava a equipa do Benfica para o ataque.
Já ninguém se lembra do belenense Moreira, também defesa esquerdo, mas na realidade ambidestro, e que era um espectáculo dentro do espectáculo! Invadindo o meio campo adversário, em sucessivas arrancadas, recheadas de técnica e desenvoltura, outros tempos… no tempo em que no Restelo jogávamos sempre ao ataque! Aquilo a que hoje chamamos ataque continuado.
Para que isso volte a acontecer, precisamos de bons laterais.
Saudações azuis.
Pela importância que as bolas paradas passaram a ter no futebol actual alguns treinadores preferem laterais mais altos, para ganhar centímetros nos cantos e nos livres que cruzam a área de baliza. Apesar disso, a verdade sobre os defesas laterais mantém-se: não definem o jogo mas é por eles que o jogo passa. Neste sentido são os elementos da equipa que mais tocam na bola; é por eles que circula a descompressão defensiva, ganhando tempo e posse de bola; são eles que conduzem muito do jogo ofensivo, fugindo do trânsito que se acumula no centro do terreno; são eles que se encarregam de criar alguns desequilíbrios no ataque, combinações que normalmente acabam em cruzamentos para a área adversária. Dito isto, e não é pouco, por aqui se compreende a importância de um lateral actuante e sempre em jogo.
Num exemplo que seria bom mote para uma discussão de café, podíamos dizer que o Porto perdeu a Taça porque nunca teve defesa esquerdo e também se podia dizer que o Sporting a ganhou porque dispôs de um bom defesa esquerdo. Com efeito, João Paulo esteve ausente do jogo desde o primeiro minuto e não apenas a seguir à expulsão. E é igualmente justo que se diga que Grimi fez o melhor jogo da época!
Mas voltando, não aos altos e baixos, mas ao desempenho e eficácia de um defesa lateral, um nome sobressai: é ele Léo e corresponde ao perfil acima traçado do defesa lateral clássico. Alturas houve em que este pequeno grande jogador era o único motor que empurrava a equipa do Benfica para o ataque.
Já ninguém se lembra do belenense Moreira, também defesa esquerdo, mas na realidade ambidestro, e que era um espectáculo dentro do espectáculo! Invadindo o meio campo adversário, em sucessivas arrancadas, recheadas de técnica e desenvoltura, outros tempos… no tempo em que no Restelo jogávamos sempre ao ataque! Aquilo a que hoje chamamos ataque continuado.
Para que isso volte a acontecer, precisamos de bons laterais.
Saudações azuis.
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