sexta-feira, março 25, 2011

Que título para este drama?!

Hipóteses: - quem nunca lá esteve que atire a primeira pedra! Casa onde não há pão…! Ou outros mais sugestivos: - um batelão em regata contra ágeis veleiros! A estranha coincidência entre a crise da terceira república e o Belenenses! Enfim, uma variedade de hipóteses que davam filmes de curta-metragem com um final infeliz. Há contudo um título que até à data (e contra todas as evidências) me tenho recusado a encarar: - o Belenenses (aquele que conheci durante muito tempo) já morreu mas ninguém diz!
Se não morreu está perto disso.
Para além dos títulos, a verdade é que não está fácil encontrar timoneiro para a nau azul. Nem timoneiro, nem treinador. No Restelo todos falham. Estará aqui porventura o sintoma mais preocupante da doença que vai corroendo o clube. As variadíssimas direcções entram e saem, mas a dívida aumenta. O ressurgimento é uma quimera. Mais, como é que se pode ressurgir dentro do mesmo sistema?! Sem reformar o clube de alto a baixo?! Impossível. Aquilo que vemos são remendos, tapar buracos cada vez maiores, cada vez mais inesperados, cada vez mais difíceis de tapar. Inventar uma estratégia comum? Mas como, se ninguém quer abdicar dos seus interesses particulares?! Não há estratégia que vingue. Por último, a palavra mágica: – investidores!
Mas quem é que quer investir, quando investir significa apenas pagar as dívidas do passado? Ainda por cima nesta altura. Há sítios melhores para torrar dinheiro, hão-de pensar os potenciais investidores. A não ser que tenham em vista transformar o Restelo num parque imobiliário. Mas isso a Câmara (ainda) não deixa. Felizmente.
Concluindo, resta dizer a verdade aos sócios, porque a verdade acaba por ser o ultimo direito que nos assiste. E que reclamo.

Saudações azuis

terça-feira, março 22, 2011

As melhoras Zé António

Os campeões também se aleijam. Num mesmo jogo dois jovens jogadores, um de cada equipa, em lances diferentes, tiveram que receber tratamento hospitalar. O Belém Integral deseja-lhes rápidas melhoras.
.
Saudações azuis

domingo, março 20, 2011

Fim de semana para esquecer

O sol, pois claro que brilhou, e a lua, dizem que foi a maior, nunca vista, só o Belenenses é que continua minguante! Perdeu na Feira, por um a zero, um resultado habitual fora de casa, que em casa andamos pelos empates. Que clube! Que equipa! Que falta de entusiasmo! Que adeptos... há quem conclua! Se calhar está tudo ligado. No entanto, ainda penso que as tarefas são bastantes diferentes: - quem manda, tem que dar a volta a esta situação; quem treina, tem que pôr a equipa a jogar bem; quem joga, tem mesmo que jogar e marcar golos. Os adeptos apoiam, mas com franqueza, alguns já estão um bocadinho fartos de apoiar... derrotas e mais derrotas. Já chega.
Por causa disso, assim como nunca me verão assobiar os nossos jogadores, também não gosto de os apludir quando empatam ou perdem. Feitios.
.
Saudações azuis... minguantes

segunda-feira, março 14, 2011

Lentos, pesados e precipitados

Lentos sim, com reacções lentas quer na discussão dos lances, quer noutros momentos do jogo. Pesados sim, alguns jogadores parecem ter peso a mais, engordaram, e por isso estão ainda mais lentos. Precipitados sim, e nervosos, a bola queima, despacham-na de qualquer maneira, rematam à baliza de muito longe, quando se aconselhava outro tipo de jogada, e para cúmulo, estatelam-se no chão sozinhos, sem explicação! Em lances que poderiam levar perigo à baliza do Santa Clara. Na retina ficou-me a queda do nosso lateral direito, sem que ninguém lhe tocasse, e o descontrole do Freddy perante o guarda-redes adversário, sem a serenidade para o ultrapassar e fazer golo.
Precipitados também na forma como abordam as disputas de bola, quer ofensivas quer defensivas, fazendo faltas desnecessárias, sujeitando a equipa a livres perigosos, cartões amarelos, ou interrompendo jogadas promissoras. Claro que o árbitro se engana muitas vezes, mas muitas vezes somos nós que damos azo a esses enganos.
E já que falamos em árbitros quero já dizer que não dou esmolas para esse peditório. De facto, se empatámos hoje no Restelo não foi por culpa do árbitro, nem é por culpa dos árbitros que estamos no lugar onde estamos. Estamos onde estamos porque jogamos pouco, e porque temos imensa dificuldade em marcar golos. Aliás, nem goleador temos, se atentarmos na lista dos melhores marcadores da Oranjina. Os números não mentem.

Duas notas: A primeira para condenar a agressão policial de que foi vítima um dos nossos vice-presidentes! Faço fé nos relatos vindos a público, uma vez que não presenciei os factos.
A segunda nota tem a ver novamente com os árbitros e com a tendência para responsabilizar as arbitragens pelos maus resultados que vimos obtendo. Ora bem, além de não ser verdade, estas justificativas são música para os ouvidos de alguns jogadores que assim acham que jogaram bem e para a próxima jogarão igualmente… mal. Se houver dúvidas o Freud explica.

Saudações azuis

quarta-feira, março 09, 2011

O país miserável

Sulista, nordestino, minhoto, algarvio, alentejano, etc., nascido na Junqueira, Alcântara, em casa de avós, não tenho nada a ver com estes emigrantes de Lisboa, carimbados na maternidade Alfredo da Costa, lisboetas de última hora, com sotaque, e também não me revejo, como bastas vezes afirmei no nacional-benfiquismo vigente, herança bastarda da salazarenta união nacional. Estou identificado. O futebol não é tudo, mas serve de pão e circo, e não havendo, para já, a possibilidade de feras e gladiadores, ou cristãos massacrados, vai cumprindo a sua missão, vai embrutecendo eficazmente o povo. Aquele ‘povo’ que o pateta do megafone invoca, sabe-se lá ao serviço de quem… lhe paga! Lá iremos, que as bestas multiplicam-se e passam por cordeiros em toda a parte. Menos aqui, neste espaço, que já os topo há muito.
Dito isto, tinha razão quando desconfiei que houve mesmo agressão do Javi Garcia. Portanto, bem expulso. E custa a crer que não houvesse na comunicação social NINGUÉM com a coragem suficiente para o afirmar. Sem meias tintas. Ao contrário desataram a esconder e a desviar as atenções, que o Alan fez falta, etc., uma tristeza. Ainda hoje o Record abre com a insinuação de que Xistra terá sido castigado! E que dizer daquele realizador de cinema, comentador benfiquista, que nem perante as evidências, se rende! Que exemplo! Que deseducação permanente! Na televisão pública, paga com os impostos dos portugueses! Sim, na RTPN, que eu vi, e mais, quando chegou a vez do Sporting, o Beira-Mar deixou de existir! Talvez seja altura de alguém de Aveiro, que seja só do Beira-Mar, chegar-se à frente, fazer prova de vida. Não há?! Eu sei que não há ninguém nessas condições. Mas Senhor, a televisão pública não poderia... Não. A televisão pública só serve para falar nos três clubes do estado. Falta apenas rebaptizá-los – Dínamo da PT; Torpedo da Caixa Geral dos Depósitos; Lokomotiv da Sagres.
Boa ideia. E se quiserem, troquem.

Saudações azuis


Post-Scriptum: ‘Então e o Belenenses, pá?!’
O Belenenses há muito que perdeu o pio, está infestado de megafones do ‘povo’, ou seja, do Dínamo, do Torpedo e do Lokomotiv. Alguns… nem dão que são! Nem dão por isso.

segunda-feira, março 07, 2011

Motor de arranque, precisa-se!

Já se sabia que disputar uma Liga Orangina praticamente a norte não seria tarefa fácil. O pendor, o bairrismo, outro território, tudo são dificuldades. Os árbitros tendem para o caseirismo, sempre assim foi, se fosse a sul era igual, por isso quem quiser ganhar nestas condições, não pode deslocar-se com pouca margem de manobra, tem que ir forte, muito forte. É aqui que bate o ponto, nós não somos muito fortes, não conseguimos impor o nosso futebol, as camisolas, só por si, não ganham jogos. Se ao menos houvesse um jogador de classe, daqueles que os adversários respeitam e temem, e não havendo, se emergisse um outro, inesperado, que fizesse desta época a sua grande época, como acontece nalgumas equipas concorrentes… então ainda seria possível sonhar com qualquer coisa mais. Não sendo assim devemos evitar o pesadelo de qualquer coisa a menos.
Vamos retirar pressão de cima da equipa, vamos concentrar-nos em cada jogo, como se de uma final se tratasse, e depois logo se vê.

Paralelamente, mas ao contrário, os nossos antigos rivais lisboetas, continuam a viver a sua saga arbitral. Comecemos pelo Benfica, pelo luto pesado que caiu sobre a nação encarnada, aqui e ali entrecortado com gemidos que apontam o dedo à arbitragem de Xistra. Sem querer imiscuir-me demasiado no assunto, sempre gostava de saber se o punho esquerdo de Javi Garcia atingiu ou não o bracarense Alan. O gesto e a intenção estão lá, disso não temos dúvidas. Quanto ao choradinho de concluir que um livre marcado perto do meio campo (lateral) ser o grande momento do jogo… a isso já nem lhe chamo bilhar às três tabelas, é puro jogo imaginativo para confundir os adeptos, e pior do que isso, para desvalorizar a vitória do Braga.

Quanto ao Sporting, até ontem (segundo Couceiro) a grande vítima do sistema, reconciliou-se de imediato com o mesmo… à custa do Beira-Mar. Em Alvalade é assim. Sempre foi.

Saudações azuis

terça-feira, março 01, 2011

A vitória do povo!

Era este o título do jornal ‘A Bola’ como se o povo fosse o Benfica e o Benfica fosse o povo! Se calhar é verdade e no outro lado estava o Marítimo, um clube que não é do povo, pertencerá possivelmente ao clero ou à nobreza, adjacente, se seguirmos o alto raciocínio daquele popular jornal.
Pela mesma ordem de ideias os fiscais de linha também eram do povo atendendo aos ‘empurrões’ que iam dando ao povo equipado de encarnado. Empurrões importantes na reviravolta do resultado. Mas acabou tudo em bem, o Benfica lá ganhou e se tudo continuar como até aqui será (para o jornal ‘A Bola’) campeão nacional ainda que fique em segundo lugar e a uns quantos pontos do primeiro. Quem é o primeiro? Um usurpador qualquer, inimigo do povo, a precisar de ser severamente punido... imagino eu.
Porque o povo unido jamais será vencido, aqui, nesta soviética praia à beira mar plantada.

Mudando de assunto mas continuando nos ‘empurrões’, vale a pena estudar as coincidências entre os cargos públicos e as subidas de divisão dos clubes da Liga Orangina. E dei por mim a seguir o percurso da Oliveirense e dos sucessivos ‘empurrões’ que as arbitragens vão dando ao emblema onde é autarca o sportinguista (e ex-presidente da Liga) Hermínio Loureiro. Nada de suspeitas, curiosidade apenas.
Uma explicação plausível, é que provávelmente haverá mais povo em Oliveira de Azeméis do que noutras paragens.

Finalmente um último caso em que o povo está a sofrer: - refiro-me à crise de resultados que afecta o clube leonino, situação que pode pôr em causa o equilibrio de poderes, a separação dos mesmos, ou até a própria constituição da república verde rubra! Só assim se explica a abertura dos telejornais informando a população: - Couceiro é o novo treinador do Sporting.
Isto sim, são notícias importantes e o povo merece.

Saudações azuis