quarta-feira, novembro 28, 2012

Vitória em Oliveira de Azeméis!

Confesso que tinha algumas dúvidas sobre a possibilidade de passarmos em Oliveira de Azeméis! Restos da síndroma da descrença que ainda permanece! Restos das muitas desilusões que vivi enquanto adepto do Belenenses. A verdade é que esta vitória me deu um novo alento e aqui estou a partilhar esta alegria com os fiéis que ainda visitam o Belém Integral! Não prometo crónicas, nem postais, mas depois do episódio da relva, esta foi a resposta que merecíamos. Lembrei-me imediatamente de Marinho Peres, sujeito a jogar no estádio nacional, no tempo em que os equipamentos e tudo o resto viajavam de motoreta com caixa atrás! Marinho não perdia a pose e replicava: - o que interessa é a equipa. O que interessa é que a equipa se imponha aos adversários, seja em que campo for, seja com relva, seja sem relva!
Vamos em frente Belenenses!

Resultado final: Oliveirense 0 - Belenenses 1 (golo de Kay)


Saudações azuis 

terça-feira, novembro 13, 2012

O réu conveniente

É bíblico, precisamos de bodes expiatórios, de alguém que expie os nossos pecados. No tempo presente, longe de Jerusalém, o cerimonial tornou-se mais perverso, já não escolhemos as vítimas por serem inocentes, como os bodes, pelo contrário procuramos no nosso semelhante algum sinal de culpa e desforramo-nos então ‘à grande e à francesa’! Tem sido assim com a chanceler alemã desde que nos obrigaram a pagar as dívidas! Dívidas que o socialismo (anti-mercado) inevitavelmente comporta.

Já no que toca aos demónios que povoam o nacional benfiquismo (espécie de religião de estado) há muito que foi encontrado o réu apropriado, um réu de estimação, podemos até chamar-lhe o réu português! O seu nome é Vale e Azevedo.

O seu crime, o seu único crime, aos olhos de quem em tempos o idolatrou, de quem nele votou massivamente, foi só um, a saber: - não conseguiu ganhar o campeonato, vencendo ao mesmo tempo o Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa e a Olivedesportos, o chamado três em um, a 'trindade diabólica' que o centralismo lisboeta jurou abater a todo o custo.

‘Ai dos vencidos’ proclamou o guerreiro gaulês quando os romanos lhe imploraram por piedade. Vale e Azevedo também não obteve perdão.

Reconheça-se, ao menos, que o desafio era formidável e que ainda hoje se ganham eleições no Benfica agitando os mesmos fantasmas!


Sobram, evidentemente, todas as manobras ilegais, todos os golpes, que o mundo do futebol permitiu e continua a permitir sempre que estão em jogo os ‘superiores’ interesses de Benfica, Sporting e Porto. E por esta ordem.

E sobra a moral da história: - é preciso investigar o futebol, o futebol que se esconde por trás do alarido sobre Vale e Azevedo.





Saudações azuis

segunda-feira, novembro 05, 2012

Para além da razão…

Ganhámos ao Penafiel, a segunda parte também foi a defender, mas com melhor organização, o meio campo esteve mais escorreito, Fernando Ferreira fez um grande jogo (notei-lhe apenas duas paragens cerebrais) e gostei bastante do jovem defesa esquerdo. A entrada de Demarets revelou a classe do experiente jogador, embora confinado a um raio de acção naturalmente curto. Mas passou a haver mais troca de bola na fase de construção. Portanto, missão cumprida. No Domingo o Sporting B ganhou na Luz e por isso mantém-se à nossa frente. E quem sabe, talvez entre na corrida para a subida de divisão no caso da equipa A acabar por descer!



Outro assunto, ou melhor o assunto que dominou o fim-de-semana azul: - a aquisição (da maioria) da SAD por parte de um novo investidor. Já me tinha referido a este tema e não retiro uma vírgula ao que então escrevi. Sem pieguices, sem dar grande importância à espuma dos dias, vamos em frente. Numa época em que o dinheiro é o todo poderoso, num tempo em que todos falam em ‘economês’, não convém falar noutra língua que necessariamente ninguém entenderia. A não ser que houvesse uma alternativa melhor.

O Belenenses, se existirem resultados desportivos (que é no fundo o que interessa) há-de sobreviver.



Saudações azuis