quarta-feira, novembro 29, 2006

Mais ainda?

Dezasseis é muita gente, doze é que está bem, escreve Delgado na “Bola” de hoje!
Seriam doze clubes e muitas voltas! O homem anda alarmado com as assistências! Esta jornada, os oito jogos foram presenciados por 57.544 pessoas, sendo que no Benfica–Marítimo estiveram 34.337 espectadores, ou seja, a maior parte do bolo.
Quer isto dizer que os restantes sete desafios estiveram às moscas, incluindo os recintos onde se deslocaram Porto e Sporting – Restelo e Figueira da Foz, respectivamente! A título informativo diga-se que no Belenenses–Porto estiveram cerca de 7.000 pessoas e na Figueira, 2.500!
Em contas rápidas de cabeça, os 57.000 espectadores equivalem a um jogo grande dos campeonatos espanhol ou inglês!
Conclui pois o ilustre escriba e ex-guarda-redes, que a solução seria reduzir a primeira Liga para os tais doze clubes. Se fosse mais corajoso diria a verdade, ou seja, isto só dá para três mais um, e nessas condições passaríamos rapidamente para um campeonato de sueca! A trezentas voltas.
Mas como isso não é possível só vejo uma alternativa: os três clubes do estado pediriam a adesão ao campeonato espanhol e a gente por cá organizava-se à antiga portuguesa.
Deixo no entanto um aviso aos interessados: aqui ao lado, para lá de Badajoz, a coisa fia mais fino. Dos três clubes a exportar, só um discutiria o título, porque os outros andariam pelo meio da tabela a lutarem para não descer de divisão.
E era preciso que o orçamento de Estado continuasse a investir nestes meninos.
Saudações azuis.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Um jogo de treino

Vi a primeira parte no sofá e a segunda parte no estádio, falhei vinte minutos, se tanto, mas já sei que não houve novidades na minha ausência! Treinámos o sistema defensivo, que se comportou razoavelmente, esteve até muito bem no jogo aéreo, excepção feita ao canto que o Marco sacudiu defeituosamente para a linha de golo, mas milagrosamente não entrou!
Os laterais não comprometeram e o Alvim até ensaiou movimentos ofensivos interessantes. Mas, numa altura em que já conseguíamos alguma retenção de bola, depois do Zé Pedro ter rematado duas vezes com perigo à baliza de Helton, lá sofremos o golo da ordem, mesmo ao findar da primeira parte. Um golo esquisito, diga-se, numa jogada que parecia resolvida – há um balão para dentro da área, Marco é batido nas alturas pelo poderoso Bruno Alves, a bola sobra para Hélder Postiga que não tem dificuldade em fazer o golo. Os jogadores azuis contestaram, alegando que Bruno Alves estaria em posição irregular, mas Olegário e o fiscal de linha entenderam que não. A televisão também não esclarece.
De qualquer modo podemos dizer que o Porto, até esse momento, não tinha conseguido criar oportunidades correspondentes ao seu domínio de jogo, que foi quase total durante os primeiros 45 minutos.
Na segunda parte, houve alterações, saiu Roma que não estava a jogar mal, entrou Eliseu; saiu Ruben Amorim, sempre aquém das expectativas, e entrou Cândido Costa.
Passámos a ter maior caudal de jogo atacante mas sem criar verdadeiro perigo, porque os azuis e brancos, estranhamente trajados de encarnado, controlavam os nossos movimentos sem grande dificuldade. Aliás, só com a entrada de Dady, que substituiu um apagado Manuel, é que eu senti que poderia acontecer qualquer coisa, um remate inesperado, um ressalto na grande área portista, mas não, fomos quase inofensivos em termos atacantes.
O título desta crónica não é depreciativo para ninguém, limita-se a espelhar a realidade, foi de facto um jogo-treino para o nosso poderoso adversário. Eles sabiam que nós sabíamos que dificilmente marcaríamos qualquer golo! Sem alas velozes, que desequilibrem, sem um avançado experiente e concretizador, ficamos dependentes de remates de longe ou de lances de bola parada. E neste capítulo, também temos um fraco índice de aproveitamento.
Para a semana, contra o Beira-mar, temos que nos esforçar por conseguir marcar golos. Sem eles não há vitórias.
Resultado final: Belenenses 0 – Porto 1. Marcou Hélder Postiga, aos 41 minutos da primeira parte.
Saudações azuis.

Post-Scriptum: Não gostei da propaganda da Sport TV a anunciar no nosso estádio a transmissão do próximo jogo da segunda circular!
Como também acho estranho que a mesma SportTV, resolva transmitir o Manchester United-Chelsea praticamente em cima do nosso jogo!
Gostava de ver se faziam o mesmo se estivessem em causa os interesses dos três clubes do estado!

sexta-feira, novembro 24, 2006

“Matateu – A oitava maravilha”

Um livro sobre Matateu, ora aí está uma excelente ideia no meio desta floresta de publicações que diariamente nos anunciam. O autor, é o jornalista Fernando Correia, o respectivo lançamento será hoje, no Estádio do Restelo, onde mais poderia ser!
Não podia passar em claro esta notícia, aqui, para mim, que o vi jogar desde as Salésias, até…já nem me lembro, tudo isto aconteceu há séculos, no Belenenses!
Passou pelo Atlético, por outros clubes, já em fim de carreira, foi pena não o termos conservado sempre entre nós, como o irmão, o grande Vicente!
Fez vida no Canadá e regressou um dia pela mão do Rosa Freire, passou em frente à tribuna, todos de pé, aplaudimos, a maioria nunca o viu jogar, mas aplaudiu com mais força. Era uma lenda, um repentista, que fazia miséria em dois ou três metros de terreno, depois o remate de qualquer ângulo, quase da linha de fundo, e ainda assim a bola entrava!
Marcou golos à Inglaterra, estreou-se contra a Argentina e com esse nome baptizou a sua filha. Estou a escrever ao sabor da memória, que poderá certamente ser corrigida com a leitura do livro.
Que há-de fazer menção ao Mercedes que levou o seu nome e foi táxi de grande longevidade! Que há-de lembrar que a seguir a um jogo com o Sporting, foi levado em ombros nas Salésias.
Que saudades do Matateu…

terça-feira, novembro 21, 2006

A resvalar

O que o telefone me disse e eu acredito foi o seguinte:
Uma primeira parte inacreditável, em que não criámos verdadeiro perigo junto à baliza do Estrela da Amadora. Na segunda parte, o costume – aquele domínio de jogo que o adversário consente porque está a ganhar, domínio improfícuo, incapacidade absoluta para marcar um golo, verdade que todos os belenenses reconhecem.
Subsistem algumas perguntas:
Porque é que entramos sempre mal no jogo? Porque é que nunca surpreendemos pela positiva? Com raça, com garra, não confundir com frenesim ou violência gratuita.
Sim, porque é que nunca existe um jogador dos nossos que se destaque, que tenha o seu dia de glória?! Fora de casa, naturalmente.
Porque é que Ruben Amorim, esperançoso craque, não há-de ele brilhar a grande altura, empurrando a equipa para a frente, fazendo jus aos elogios recentes da comunicação social! Insisto, porquê?
Porque é que nada disto nos acontece e sempre acontece aos outros? Ao menos uma vez, por engano!
Já experimentaram fazer estas perguntas aos vossos botões? Qual a resposta?
Podia ser esta:
Temos uma equipa muito fraquinha, não interessa agora justificar o facto com o “caso Mateus”. Para além disso, os jogadores não sentem a necessária pressão directiva, a mesma que se vê nos nossos adversários, que nenhum treinador pode substituir, por mais disciplinador ou exigente que seja.
Existe um espírito fraco no nosso Clube, que lá se infiltrou e instalou há muito! Se quiserem chamem-lhe falta de ambição, resignação, não é o adjectivo que interessa. Que existe uma predisposição para a derrota, isso é evidente. Nota-se em tudo, desde a euforia com que são saudadas as vitórias nas outras modalidades, à raiva que se abate sobre tudo e todos a seguir às derrotas no futebol, nas declarações do treinador e dos jogadores, até nos programas mediáticos em que o Belenenses fala de si próprio.
Estarei eu a arrasar com o resto?
Não pensem nisso, porque o resto já não dá para arrasar.
O resto que falta resume-se a levantar de novo a cabeça, apostando tudo, a cave inteira, no futebol.
Para não descer de divisão, só isso.
Como é que isso se faz?
Com reforços para a equipa, mas sobretudo, para o Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Saudações azuis.

domingo, novembro 19, 2006

Jornal à minha maneira

A grande preocupação do “domingo desportivo” da TVI, que vai para o ar ao sábado, quando o Benfica joga ao sábado, é saber porque é que o Benfica perdeu, e não porque é que o Braga venceu!
Isto responde em certa mediada ao editorial do director do jornal “A Bola”, do mesmo dia. Mas esse é outro assunto e noutro postal lá chegaremos.
O Sporting de Braga ganhou bem, deu um festival de futebol na primeira parte, com recuperações de bola constantes que assim impediam o seu adversário de organizar o ataque em boas condições.
Depois, balanceavam-se ligeiros na ofensiva, abrindo crateras na defensiva encarnada! Apesar disso e graças a um livre inventado pelo árbitro Benquerença, e da colaboração do guarda-redes arsenalista, o Benfica chegou ao empate, sem saber ler nem escrever!
Mas não havia volta a dar. O Braga carregou novamente e marcou o segundo golo antes do intervalo.
A segunda parte, menos espectacular, revelou uma tentativa do Benfica em inverter os acontecimentos mas a equipa anfitriã tinha a lição bem estudada, controlou a partida, e ainda lhe sobrou tempo para apontar o terceiro golo.
Seria interessante que os comentadores de serviço se tivessem debruçado, sem cair, sobre a metamorfose bracarense, que em determinados momentos do jogo atingiu o brilhantismo!
Mas não, andaram para ali a gemer hipóteses e ameaças em cima da cabeça do Fernando Santos, desvalorizando a vitória do adversário.
Em resumo, boa aposta do presidente do Braga em Rogério Gonçalves, independentemente dos juízos de valor negativo que se possam fazer, e eu faço-os, a propósito deste novo “prec” (leia-se - processo revolucionário em curso) que consiste em roubar treinadores aos clubes mais pequenos!
O eterno lema do Robin Dos Bosques português, que a populaça adora: roubar aos pobres para dar aos ricos.
Depois queixam-se!!!
Saudações azuis.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Em contra pé

Talvez não seja o momento mais oportuno para lançar este debate, justamente quando a selecção das quinas se apresta para mais um desafio com vista ao seu apuramento para o mundial de futebol.
Talvez.
Mas isto está cada vez mais desinteressante, as longas interrupções estão a matar o nosso campeonato, afastam o público, e tudo por causa dos enfadonhos e desnecessários grupos de qualificação, que inevitavelmente confirmam as equipas mais apetrechadas, aquelas que alimentam o interesse e as finanças dos organizadores, e que não podem deixar de estar presentes nas respectivas fases finais.
Acresce que nesta santa terrinha, as coisas são sempre levadas ao exagero, incluem-se na propaganda do regime, e por isso, ao contrário dos nossos vizinhos espanhóis e de outros países, optámos por parar os campeonatos! Quinze dias sem bola ao fim de semana, é muito tempo para preparar um jogo com o Cazaquistão! E os clubes a pagar aos jogadores, com as despesas fixas cada vez mais fixas, etc.etc....
A solução no futuro passa por aligeirar o sistema, acompanhando os tempos, eliminando preliminares. Seria preferível aproveitar os ranking dos últimos europeus e mundiais, para, a partir daí, estabelecer um número razoável de participações automáticas, que no fim de contas acabam sempre por acontecer. Os lugares em aberto seriam preenchidos com o recurso a eliminatórias, tanto quanto possível, próximas da data da realização do evento, garantindo assim que as equipas presentes estariam em boa forma.
Evitavam-se assim uma série de convocatórias, deslocações, lesões e outros inconvenientes, que só prejudicam e comprometem o êxito das fases decisivas, as únicas que verdadeiramente interessam ao público.
Acabavam também algumas fantasias e mentiras, como sejam o facto de estarmos a defrontar um Azerbaijão, por exemplo, que inclui na sua equipa três ou quatro brasileiros! Que tipo de interesse têm estas falsas selecções. E não é só o Azerbeijão, como bem sabemos.
Por isso, está dito: campeonatos da Europa e do Mundo a sério, a doer, naquelas três ou quatro semanas em que jogam os melhores contra os melhores.
O resto, são excessos de protagonismo da UEFA e da FIFA.
E não só.
JSM

terça-feira, novembro 07, 2006

À atenção do Belenenses

Hoje a primeira Liga de Futebol Profissional chegou à seguinte situação:
Existem três clubes, Benfica, Sporting e Porto que reúnem a esmagadora maioria dos adeptos, a esmagadora maioria dos apoios, e um tempo de antena por parte dos media também esmagador!
Estes clubes vivem exclusivamente para as competições europeias porque o campeonato interno, nas actuais condições, só lhes dá prejuízos. E pelas mesmas razões são obrigados a investir num quadro técnico e em jogadores de alta craveira, claramente acima das suas possibilidades financeiras, mas única forma de conseguirem resultados na Europa.
Seguindo esta lógica, a ‘formação’ fica tapada pelos jogadores contratados e vai rodar para uma ou mais equipas satélites na mesma primeira Liga. Aqui faço parênteses para relembrar que a formação destes três clubes, mais o caso especial do Boavista, açambarca a maior parte dos jovens talentos do mercado.
Depois surge o Boavista que, quer gostemos ou não, conseguiu aproximar-se em termos de influência, organização, formação e resultados, dos três clubes já citados, a que acresce o benefício de ser o segundo clube da cidade do Porto, sem concorrência depois do desaparecimento do Salgueiros.
Por fim convém olhar para o fenómeno madeirense: trata-se de uma região que se desenvolveu com a autonomia e que apresenta índices semelhantes à região de Lisboa e Vale do Tejo, assegurando condições para manter na primeira Liga dois clubes, que têm vindo a crescer, e que lutam normalmente pelo acesso às competições europeias.
È uma situação nova, que não existia antes da autonomia.
Feito o retrato, que só peca por defeito, concluímos que os três primeiros lugares da Liga estão reservados para Porto, Benfica e Sporting e que os três ou quatro lugares seguintes serão normalmente ocupados pelo Boavista, pelos clubes da Madeira e eventualmente pelo Braga, um clube em ascensão graças aos bons negócios com a venda de jogadores, sem esquecer o forte apoio autárquico.
A partir daqui surgem uma amálgama de clubes que lutam para não descer e onde há que contar com a forte concorrência dos satélites, reforçados com os jovens talentos excedentários dos três clubes do estado.
A pergunta é esta: e tu, Belenenses, qual é o teu lugar no meio disto tudo?
Termino com uma frase que estou cansado de repetir – a vida não está nada fácil para os clubes, como o nosso, que queiram manter a sua independência...
Se nada se fizer o futuro é incerto e perigoso.
À atenção dos belenenses.

sábado, novembro 04, 2006

Da antevisão à realidade

A gente sonha com o bife, com as batatas, com o ovo a cavalo, mas a realidade está sempre a acordar-nos, e se quiseres bife, não é no Restelo. Pelo menos por enquanto.
Então vamos lá a ver o que é que Jesus inventou: sem alas, o jogo dependia da circulação de bola que saísse dos pés de Silas e Zé Pedro, muito encostados à lateral esquerda, e da resposta ofensiva dos dois trincos com que alinhámos à partida – Sandro e Pinheiro. Teriam que avançar no terreno, aproximar-se da área e rematar ou passar em condições, o que não era fácil face à muralha leiriense. Sandro ainda ameaçou dois remates, Pinheiro rematou uma vez de muito longe, e na primeira parte, ficámos por aqui quanto ao desdobramento ofensivo dos trincos!
Pelas alas, sem alas de raiz, é difícil furar e assim sucedeu – Sousa fez dois movimentos interessantes mas não conseguiu centrar em condições. Do lado esquerdo ganhámos alguns cantos que se continuarem a ser marcados pelo pé esquerdo de Zé Pedro continuarão a ser inofensivos. Quando não está o Amorim não há ninguém para marcar os cantos daquele lado? É que a bola, para fugir da linha de fundo, vem muito para dentro e não dá hipóteses de cabeceamento com êxito. Vou repetir isto até me convidarem para conselheiro técnico do clube.
Entretanto o que é que se passava com os dois pontas de lança! Tinham pouco apoio – Roma ligeiramente mais expedito que o costume conseguiu flectir e entrar na área mas estatelou-se na hora de rematar e perdeu-se uma boa ocasião para abrir o activo antes da União de Leiria.
União de Leiria que começava a tomar conta do jogo graças ao bom desempenho de duas promessas portistas – Ivanildo, que viria a marcar o golo decisivo e Paulo Machado, um armador a ter em atenção!
Não foi portanto contra a corrente do jogo que sofremos o golo, há uns bons minutos que a ala esquerda da União estava a atarantar Sousa e companhia! Curiosamente o centro que apanhou Sousa desposicionado, veio do outro lado, mas era do corredor esquerdo que surgiam as ameaças.
E veio o intervalo e com ele duas coisas, uma boa e outra má: a boa foi a alteração azul, saindo Sousa e recuando Pinheiro para o seu lugar para dar entrada, finalmente, a um extremo, Eliseu. Com esta alteração os sectores juntaram-se, o Belenenses avançou no terreno, Dady, o melhor do Belenenses, passou a ter mais apoio e começaram a surgir jogadas de perigo. Na retina ficou um remate tremendo de Zé Pedro a que Fernando correspondeu com uma grande defesa!
A coisa má que aconteceu foi o dilúvio que transformou o jogo numa batalha naval, numa lotaria, em que não tivemos a sorte pelo nosso lado. Lutámos muito, mas era difícil naquelas condições. O empate seria um bom prémio para tanto esforço.
Os sócios compreenderam a atitude e aplaudiram a equipa no fim do jogo. Uma raridade nas derrotas!
Eu abandonei o estádio cabisbaixo e habituado. E não houve bife.
Saudações azuis.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Antevisão

Amanhã, a noite há-de trazer chuva, estarei preparado; como já combinei uma gazeta ao trabalho durante três horas, não vai por certo haver problema. Chegarei a tempo de ver os golos, serão três, uma salva de palmas de despedida, e a seguir, uma ceia prometida.
Se ganharmos, bife do lombo com aquele molho especial; não existe outra hipótese porque só há bife do lombo!
Será então altura para dissecarmos a partida, o onze inicial, as substituições, o golo do Zé Pedro, talvez na ressaca de um canto, ou será o Ruben que se adianta um bocadinho para estoirar do meio da rua! Claro que se assim for, teremos outro trinco, o Sandro quem sabe! O importante é que a defesa mantenha coesão e que o Gaspar continue a subir de forma. Para quando um daqueles golos de antigamente, na sequência de um corner! Faço aqui uma ressalva: estes golos de defesas que vão lá à frente dependem muito da tensão da bola, nada de centros muito curvilínios e encaracolados – isso só serve para os golos directos.
Reparo que me intrometi sem querer na área técnica, não volta acontecer.
Não vou falar dos lesionados, mas espero que tenhamos ala esquerda, o Fernando, por exemplo, mais forte porque o terreno estará por certo pesado e escorregadio.
Nivaldo e Alvim vão confirmar progressos e o Sousa estará sereno e eficaz.
Silas capitão, não acrescento mais nada.
E não posso concluir sem falar no Dady: agora que já marcou, que revela progressos técnicos assinaláveis, antevejo que vai ser sempre a aviar. Atenção ao jogo de cabeça, treino diário, bi-diário, a toda a hora. Resolvida esta imperfeição, o perigo rondará a área adversária.
Lá estou eu a fazer concorrência ao Jesus!
Não há azar porque amanhã é para ganhar. Ora aqui está uma boa palavra de ordem!
Jogamos com quem?
Saudações azuis.

PS: Esta antevisão é como o molho universal, vale para todos os jogos.