sexta-feira, outubro 21, 2011

Eleições

Eu prezo a estabilidade, seja onde for, numa associação recreativa, num clube de futebol, no País. Penso inclusivé que nos clubes de futebol essa estabilidade directiva é essencial, ainda para mais em tempos de crise geral como a que vivemos. Dir-se-á que a estabilidade só por si não é suficiente, será preciso ter um rumo, e capacidades para lá chegar. Sem dúvida, mas o que sabemos de ciência exacta é que as sucessivas eleições apenas produziram crise a somar à crise, com as habituais acusações ao passado. Em suma, uma instabilidade constante, onde não é possível construir nada de duradouro. Por isso, repito, eu que prezo a estabilidade, irei votar na continuidade... de uma politica de rotura com o passado recente! Parece um paradoxo, mas se pensarmos bem, não é.


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Saudações azuis

segunda-feira, outubro 10, 2011

Eliseu, etc e tal…

Rompendo um longo silêncio venho a terreiro escrever qualquer coisa que ainda me lembre o Belenenses. Por exemplo, a incapacidade para tirar partido daquilo que temos, daquilo que se construiu, seja em que modalidade for, seja em que sector for. Mete dó. O elenco é vasto pois todos os dias aparecem (na televisão) atletas que já jogaram no Belenenses e são hoje cabeça de cartaz em casa alheia, sejam antigos rivais ou não. O caso de Eliseu é sintomático, desprezado no Belenenses, foi atirado borda fora por qualquer motivo fútil e é hoje um jogador feito e cobiçado. Mas temos o Rolando, o Ruben Amorim, o Baiano (um dos pernas de pau, lembram-se!) e temos a equipa toda de futsal do Sporting, campeão nacional, e temos o guarda-redes Marcão no Benfica, fora o resto, o que quer dizer que não vale a pena ter modalidades para sustentar as modalidades dos supostos rivais. Só se for por masoquismo! Ainda por cima sem ganhar um tostão… pelo frete!
É claro que tudo isto revela a ausência de um projecto credível para o clube, situação que se arrasta há longos anos, através de direcções incapazes de mudar o rumo dos acontecimentos. E a saga continua. Bem, dir-se-á que esta direcção recebeu uma pesada herança, e que só existem dívidas. Será verdade, mas esse será por certo o discurso da próxima direcção e daqui não saímos enquanto não aparecer alguém não apenas com projectos mas com dinheiro para os levar à prática. Dinheiro que é fonte de força para afastar de vez os empecilhos que é coisa que não falta no Restelo. Se não for assim, a cepa torta vai continuar.
Portanto, não vale a pena aparecerem candidaturas, ainda para mais cromos repetidos, se não trouxerem dinheiro, muito dinheiro, para inverter o plano inclinado em que gravitamos. Não sendo assim, o melhor é ficarem em casa como eu. Entretidos a ver o Eliseu na televisão.

Saudações azuis