Azul claro:
Comecemos pelo princípio, e para dizer bem da Direcção: a fazer fé nos jornais, cruzando informações, parece-me que o estilo adoptado pelo actual Presidente Fernando Sequeira corresponde aos interesses do Belenenses - esclarecimentos e declarações à CS, oportunos e concisos, sem deixar margem para especulações; renovações em curso, sem se deixar impressionar pela mesma CS; excelente o ‘timing’ e o alcance da proposta de renovação oferecida ao treinador Jorge Jesus!
Uma AGE e um pedido de empréstimo para poder gerir o Clube no curto prazo, também compreensível, única fórmula de sobreviver no campeonato luso, esperando-se apenas que os cortes na despesa sejam corajosos e inflexíveis. E estejam de acordo com a escala de prioridades estabelecida na fundação do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
E mais não digo.
Concorrência desleal:
Os salários em atraso, seja qual for a profissão do trabalhador, são sempre um flagelo, pois é do salário que vive quem trabalha, bem como a respectiva família. Mas não façamos confusões, não são dois ou três meses de salários em atraso que pesam na concorrência entre clubes. Neste caso, e no campo puramente desportivo, é o próprio clube mau pagador que corre mais riscos. E com isto não estou obviamente a fazer a apologia dos salários em atraso.
Coisa diferente, são as dívidas acumuladas por largos anos, quer à segurança social quer ao fisco, essas sim, representando um valor sempre considerável, valor que terá permitido ao clube infractor contratar ou pagar mais do que podia e devia.
Mas o verdadeiro iceberg da concorrência desleal, e que ninguém gosta de falar nele, está escondido no mar profundo dos ‘orçamentos’ escandalosamente desiguais, dos ‘tempos de antena’ escandalosamente desiguais, e das consequências naturalmente desiguais que estes factos provocam nas receitas dos clubes! De fora, e a ser tratado no próximo item, ficam a corrupção desportiva, os apoios escandalosos do Estado e das empresas de capitais públicos a determinados emblemas, e ainda, algumas originalidades na organização do futebol indígena, como por exemplo, a possibilidade da Olivedesportos ser accionista (e credor a anos de vista) de vários clubes concorrentes, ou o facto dos órgãos jurisdicionais e fiscalizadores da Federação e Liga, integrarem as respectivas estruturas!!!
No capítulo dos apoios ilegítimos, excluí de propósito as autarquias e os governos regionais porque esses apoios só seriam (ou serão) ilegítimos no caso de tratarem de forma diferente os seus munícipes. Exemplo: se em Lisboa a respectiva Câmara Municipal tratar de igual modo os clubes que concorrem no mesmo campeonato desportivo, isso parece-me justo. Já sabemos que não é isso que se verifica.
Apito final:
Não é o apito final, mas sempre é alguma coisa, simplesmente e enquanto se aguardam as conclusões e as penas, dois reparos que o enfraquecem: o novelo foi desenrolado a partir de uma zanga de alterne a norte do país! Ora ninguém acredita que o novelo (ou novela) não se desenrole um dia mais a sul do país. O outro reparo diz respeito ao Belenenses e como ele aparece sempre no papel da vítima! Será que os prevaricadores pensam (pensavam) que não havia ninguém que nos defendesse!
Saudações azuis.
Comecemos pelo princípio, e para dizer bem da Direcção: a fazer fé nos jornais, cruzando informações, parece-me que o estilo adoptado pelo actual Presidente Fernando Sequeira corresponde aos interesses do Belenenses - esclarecimentos e declarações à CS, oportunos e concisos, sem deixar margem para especulações; renovações em curso, sem se deixar impressionar pela mesma CS; excelente o ‘timing’ e o alcance da proposta de renovação oferecida ao treinador Jorge Jesus!
Uma AGE e um pedido de empréstimo para poder gerir o Clube no curto prazo, também compreensível, única fórmula de sobreviver no campeonato luso, esperando-se apenas que os cortes na despesa sejam corajosos e inflexíveis. E estejam de acordo com a escala de prioridades estabelecida na fundação do Clube de Futebol “Os Belenenses”.
E mais não digo.
Concorrência desleal:
Os salários em atraso, seja qual for a profissão do trabalhador, são sempre um flagelo, pois é do salário que vive quem trabalha, bem como a respectiva família. Mas não façamos confusões, não são dois ou três meses de salários em atraso que pesam na concorrência entre clubes. Neste caso, e no campo puramente desportivo, é o próprio clube mau pagador que corre mais riscos. E com isto não estou obviamente a fazer a apologia dos salários em atraso.
Coisa diferente, são as dívidas acumuladas por largos anos, quer à segurança social quer ao fisco, essas sim, representando um valor sempre considerável, valor que terá permitido ao clube infractor contratar ou pagar mais do que podia e devia.
Mas o verdadeiro iceberg da concorrência desleal, e que ninguém gosta de falar nele, está escondido no mar profundo dos ‘orçamentos’ escandalosamente desiguais, dos ‘tempos de antena’ escandalosamente desiguais, e das consequências naturalmente desiguais que estes factos provocam nas receitas dos clubes! De fora, e a ser tratado no próximo item, ficam a corrupção desportiva, os apoios escandalosos do Estado e das empresas de capitais públicos a determinados emblemas, e ainda, algumas originalidades na organização do futebol indígena, como por exemplo, a possibilidade da Olivedesportos ser accionista (e credor a anos de vista) de vários clubes concorrentes, ou o facto dos órgãos jurisdicionais e fiscalizadores da Federação e Liga, integrarem as respectivas estruturas!!!
No capítulo dos apoios ilegítimos, excluí de propósito as autarquias e os governos regionais porque esses apoios só seriam (ou serão) ilegítimos no caso de tratarem de forma diferente os seus munícipes. Exemplo: se em Lisboa a respectiva Câmara Municipal tratar de igual modo os clubes que concorrem no mesmo campeonato desportivo, isso parece-me justo. Já sabemos que não é isso que se verifica.
Apito final:
Não é o apito final, mas sempre é alguma coisa, simplesmente e enquanto se aguardam as conclusões e as penas, dois reparos que o enfraquecem: o novelo foi desenrolado a partir de uma zanga de alterne a norte do país! Ora ninguém acredita que o novelo (ou novela) não se desenrole um dia mais a sul do país. O outro reparo diz respeito ao Belenenses e como ele aparece sempre no papel da vítima! Será que os prevaricadores pensam (pensavam) que não havia ninguém que nos defendesse!
Saudações azuis.
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