terça-feira, fevereiro 28, 2017

Ter um ponta de lança efectivo dá jeito…

Só hoje vi o jogo e por isso só hoje vou dar a minha opinião sobre o mesmo. Que curiosamente não é bem igual à dos comentadores encartados onde basta ler uma crónica para ter lido todas! Em primeiro lugar dou os parabéns ao espírito com que a equipa encarou este jogo, um jogo muito importante para sabermos se vamos sofrer até ao fim ou se vamos ter oportunidade para vermos um Belenenses mais de acordo com os seus pergaminhos. Pergaminhos já velhos, ressequidos, mas pergaminhos, memória que não se apaga.
 Pois bem, felizmente, o horizonte pontual ficou mais desanuviado e agora resta-nos ganhar em nossa casa, frente aos nossos associados, que é coisa que não tem acontecido.

Sobre o jogo ele foi quase sempre equilibrado e a tão badalada mudança na segunda parte, não teve a ver com a ‘baixa’ prestação do Juanto, que não foi baixa, foi igual aos outros, mas teve a ver com a necessidade de contrabalançar as forças no meio campo zona do terreno onde continuamos com dificuldades. Dificuldades em segurar a bola e entregá-la rápidamente e em condições. Na retina, ficaram alguns lances de pôr os cabelos em pé: - Vítor Gomes a inventar e a perder a bola (na segunda parte) dando azo a um contra ataque perigoso do Arouca; na mesma segunda parte Yebda com tudo para fazer seguir a bola para Miguel Rosa, que estava desmarcado na direita, resolve também inventar e o lance perde-se.
Sabemos quão difícil é ganhar um jogo nesta primeira Liga, mesmo para as equipas recheadas de craques, e é por isso que aquelas burrices não podem acontecer.
O que de verdadeiramente novo aconteceu neste jogo foi o facto de termos aproveitado as bolas paradas! Jogou um ponta de lança alto e espadaúdo, um jovem jogador, sem maleitas permanentes, e que sabe rematar com a cabeça e com os pés. Quando ganhar mais ritmo ainda vai melhorar. Afinal o problema da falta de golos tinha mesmo a ver com as lacunas do plantel.

E vou dar as minhas notas aos jogadores sem os tiques da comunicação social que desvaloriza sempre quem não é (ou não foi) do Benfica ou do Sporting. Por exemplo, o Gonçalo Silva foi um autêntico bombeiro apagando os pequenos fogos que o mau posicionamento de Domingos Duarte foi criando. Aliás, Domingos Duarte sempre que apanha com um avançado que saiba usar o físico e saiba posicionar-se sente invariávelmente muitas dificuldades. Melhor estiveram os laterais embora eu continue a pensar que Edgar Ié, em termos defensivos tem lugar no onze. O mesmo se diga do sueco Persson que nos poucos minutos que jogou mostrou ter cultura táctica e inteligência de jogo. Na frente Miguel Rosa e Maurides já começam a entender-se. E termino como comecei – um jogo onde todos suaram a camisola em busca de uma vitória muito importante. Os erros é outro assunto. Corrigem-se nos treinos.

Resultado final - Arouca 1 - Belenenses 2


Saudações azuis

   

quinta-feira, fevereiro 23, 2017

Os lugares dos jogadores – Miguel Rosa

Hoje é normal classificar os jogadores através de números. Dou um exemplo: - assim diz-se que um jogador é um oito ou um seis mas que também pode fazer outro lugar, etc. Os alas são alas e não interessa muito para esta classificação se são extremos esquerdos ou direitos, sendo que a designação de extremo caiu em desuso. Encurtando razões a verdade é que existem muitos jogadores que não cabem nestas baias e não é raro que sejam eles, com a ajuda do treinador, a definir as suas funções dentro de campo.

Seleccionei para hoje o caso de Miguel Rosa, um jogador acima da média, que sente a camisola, mas que infelizmente ainda não rendeu aquilo que poderia render. É a minha opinião evidentemente. E antes de acrescentar o que quer que seja, peço a vossa atenção para o golo que marcou ao Vitória de Guimarães! Se bem se lembram, Miguel Rosa veio ao lado direito do ataque do Belenenses (estava a jogar na ala esquerda) para marcar um livre. Um livre já perto da área adversária, mas descaído para a linha lateral. Miguel Rosa optou (e bem) por um cruzamento sendo que a bola foi rechaçada pela defensiva vimaranense para a zona de meio campo. Aí surgiu, oportuno, Vítor Gomes que a devolveu de cabeça para o flanco direito do nosso ataque onde ainda permanecia Miguel Rosa. Este, atento e com o faro do golo, arrancou ao encontro da bola e rematou (de pé direito) para o fundo da baliza. Estava feito o empate.

Ora bem, eu daqui tiro várias conclusões: - a primeira é que Miguel Rosa tem que jogar nas imediações da área, ponta de lança, falso ponta de lança, segundo ponta de lança, o que lhe queiram chamar, pois só nesse lugar pode tirar partido da sua propensão irresistível para o remate. A outra conclusão que podemos retirar é que aquele golo se a jogada acontecesse do lado contrário não seria golo. Miguel Rosa é um dextro muito vincado e para remates colocados tem sempre que puxar a bola para o lado direito. E na situação não haveria tempo nem espaço para tal. Entretanto podia perguntar-se se não seria possível jogar na ala direita, ou até mais recuado, na construção de jogo?! Na construção de jogo é impossível porque estamos a falar de um finalizador e não de um construtor. Miguel Rosa joga muito de memória, não levanta a cabeça, tem por isso pouca visão periférica, em suma não é um armador de jogo. Só pensa na baliza. Quanto à hipótese de jogar na ala direita ela esbarra no facto de não ter um sprint longo. Tem um bom arranque, como é próprio dos jogadores de área, mas não é um ciclista. Além de que quando se tem um jogador com apetência goleadora é um desperdício coloca-lo a jogar longe da área adversária. E termino dizendo o seguinte: - Miguel Rosa tem que valer por época mais de dez golos e não os números miseráveis que tem apresentado.



Saudações azuis

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Um empate aceitável

A galinha cacarejou e lá estava mais um pontinho no cesto dos ovos. Mais do que um ovo é pedir muito a esta galinha. Acho que até à data só conseguimos marcar dois golos uma vez! Portanto haja realismo. E nesse sentido não posso exigir muito mais à equipa. Eu vi o ar frustrado do Marega quando foi substituído, vi também sair o Rafael Martins, um goleador que pretendíamos, e o Hernâni, apesar de ter marcado um belo golo no início do jogo, não conseguiu fazer mais nada! Há aqui algum mérito azul em termos de organização defensiva e não só! Defrontámos uma equipa que tem argumentos que nós infelizmente não temos. E não temos sobretudo do meio campo para a frente. Yebda voltou a exibir-se aquém do esperado. Trava o jogo com jogadas de caracol, perde a bola de forma infantil, expondo a equipa a perigos desnecessários. Vítor Gomes foi o centro campista mais fiável.

Quanto ao desenvolvimento ofensivo Tiago Caeiro nunca conseguiu virar-se em condições nem estabelecer qualquer parceria útil com Juanto! Tiago Caeiro, nestes jogos contra equipas fortes, não é para entrar de início. O espanhol Juanto teve assim menos bola e também falhou alguns passes na transição que não se podem falhar. Sem jogo interior o nosso ataque viveu das iniciativas de Miguel Rosa e do esforço de Camará. Esforço que só os detractores não reconhecem, pois foi ele que manteve viva a esperança de uma hipotética vitória. Relembro, já na segunda parte, o cruzamento para Tiago Caeiro a merecer outra finalização. Por tudo isto aceita-se o empate e contra os meus hábitos até aceito aquelas últimas substituições defensivas, sinal dos tempos que correm.

Resultado final: Belenenses 1 - Vitória de Guimarães 1


Saudações azuis


Nota: Estreou-se o avançado Maurides mas jogou pouco tempo e assim não houve tempo para avaliar a forma em que está.

segunda-feira, fevereiro 13, 2017

Na fase da galinha!

Grão a grão e vamos imaginar que daqui até ao fim do campeonato vamos empatando uns jogos e conseguimos ganhar uma vez! Não vai ser fácil atendendo a que não conseguimos ganhar aos dois últimos! Houve hipóteses de ganhar?! Contra o Tondela houve poucas, contra o Nacional houve mais até porque jogámos com um avançado digno desse nome – Juanto! É certo que falhou golos mas teve o mérito de aparecer em boas condições para marcar. Não é para todos. Tirando esse aspecto demos uma parte de avanço a uma equipa que é realmente muito fraquinha pese o facto de jogar em sua casa, com grande apoio, e com a corda na garganta. Mas não era razão para tantos receios. Jogar com um defesa a extremo direito, caso de João Diogo, esperar que Edgar Ié suba no corredor quando ele não está rotinado para isso, e manter Camará como ponta de lança é jogar sem ponta de lança. Se acrescentarmos os erros clássicos de Vítor Gomes (vejam-se as percas de bola no primeiro e no último minuto de jogo) mais a morosidade de Yebda a soltar a bola e temos o quadro perfeito de um Belenenses equivocado!

Na segunda parte (a perder) Quim Machado corrigiu e fez entrar Caeiro deslocando Camará para o flanco direito e a equipa ganhou outra dimensão. Passámos a controlar melhor a partida e o Nacional teve que recuar no terreno. Marcámos finalmente um golo, um bom golo por sinal, e nos últimos minutos podíamos ter chegado à vitória não fora a indecisão e azelhice do Sousa. Mais indecisão que azelhice. Este é o filme do jogo na Madeira, um filme gasto, que urge mudar.

Sobre a actuação dos jogadores já fui dizendo alguma coisa: - o melhor foi Juanto, Miguel Rosa teve alguns apontamentos – passe a isolar Juanto e o centro que deu o golo – Yebda esteve lento e complicativo, de Vítor Gomes já falei mas posso aconselhá-lo a ser mais rápido a pensar e a executar. E esqueça os lançamentos compridos que não são a sua praia. Os centrais estiveram bem embora tenham dado uma fífia cada um – Domingos Duarte num corte defeituoso ía traindo Cristiano e Gonçalo Silva facilitou ao não ceder canto dando assim uma hipótese ao venezuelano do Nacional. João Diogo é mais útil a defesa direito do que a ala direito e Hanin cruza muito mas com conta peso e medida apenas me lembro de um centro rasteiro que Juanto tentou aproveitar. Bolas que Caeiro pudesse cabecear foram poucas ou nenhumas. Um aspecto a treinar quer do lado direito quer do lado esquerdo. Cristiano foi dando para as encomendas. No golo sofrido não teve hipóteses.

Quanto aos jogadores que entraram a Caeiro faltaram-lhe centros em condições, a Sousa faltou-lhe arte e engenho para meter a bola na baliza adversária e o sueco Person, um trinco, jogou apenas alguns minutos. Foi uma substituição estranha na medida em que estávamos por cima no jogo mas até posso compreender que dadas as incidências da partida… um ponto é um ponto.

Resultado final: Nacional 1 – Belenenses 1



Saudações azuis

terça-feira, fevereiro 07, 2017

Os dramas do Restelo!

Jogar em casa, assumir o favoritismo, responder às exigências de uma massa associativa cansada, aos assobios do desespero, tudo isso é muito complicado. E mais complicado se torna num clube dividido por ódios e facções, e com a equipa de futebol a servir de bombo de festa. Mas as coisas são o que são e se não surgir nada de novo esta segunda volta no Restelo vai ser dramática!
E vai ser um drama porque a equipa não tendo uma defesa tão sólida como já teve (Joel Pereira transmitia muita confiança) acaba por não se ter reforçado como devia no seu calcanhar de Aquiles – a ineficácia ofensiva! E estou a fazer fé nas declarações de Quim Machado. Disse ele que não pôde contar com Juanto e no que toca a Maurides revelou que ainda não está apto!

Sendo assim, não se perspectiva que Abel Camará desate a marcar golos nem será o jogo exterior com cruzamentos e mais cruzamentos que resolverão o problema. E não resolvem o problema porque temos o tal problema dos finalizadores, em especial de cabeça. Aliás esta é uma fragilidade inicial pois em termos de jogo aéreo ofensivo apenas Caeiro corresponde ao requisito. Camará dá um jeito e Andric que tem condições para progredir nesse aspecto parece que não é aposta. E como não temos nenhum Sérgio Ramos nas linhas atrasadas só podemos contar com a disponibilidade de Gonçalo Silva que vai tentando e até já marcou um golo. Mas não é um cabeceador nato. Na linha média Yebda tem real capacidade de elevação e sabe jogar de cabeça mas só agora aparece em boa forma física. Em contrapartida, Sousa, o mais adiantado dos médios, aquele que deveria aparecer nos cruzamentos corridos… não sabe jogar de cabeça! Esta lacuna deve ter levado a SAD a contratar Maurides cuja compleição física é conhecida. Assim consiga impor-se e marcar golos… quando estiver apto. Não me referi a Juanto ou Miguel Rosa porque são avançados com outras caraterísticas. Vejo-os como jogadores de área, muletas de um avançado centro fixo. Sabem jogar de cabeça mas não são cabeceadores para cantos ou livres.
Mas não é apenas o jogo aéreo que resolve a carência de golos. Por exemplo no jogo com o Tondela houve quatro assistências, que eu me lembre, cruzamentos rasteiros vindos da linha de fundo, e portanto letais para a defesa adversária, e que não foram aproveitados! Assim é difícil.

E encerro hoje esta análise com o triângulo das Bermudas! É aquele espaço, nas costas de Gonçalo Silva, e na zona de acção defensiva de Hanin e do guarda-redes. Uma terra de ninguém para onde seguiam invariávelmente os cruzamentos de Ruca, defesa esquerdo do Tondela! O assunto deve ter sido estudado e bem estudado. Terão revisto, digo eu, o golo que sofremos contra o Sporting, e daí que logo no primeiro minuto tenha havido uma oportunidade (naquele local) para o Tondela. Na segunda parte a cena repete-se, Cristiano fica a olhar, Hanin também e só não foi golo por acaso. É urgente acabar com este triângulo de hesitações.


Saudações azuis



Nota: Já depois de escrito este postal li que Juanto Ortunho esteve lesionado o que explica a sua ausência da convocatória. 

segunda-feira, fevereiro 06, 2017

A perder a paciência...

É realmente preciso ter muita paciência para ser deste Belenenses! Mas pergunto eu, com aquela equipa, com aquele meio campo, com aqueles pseudo-avançados, vamos marcar golos aonde e a quem?! Em casa será sempre muito difícil. Uma equipa sem jogo interior, com o Sousa incapaz de ligar uma jogada de ataque e com o Vítor Gomes a demorar sempre mais um segundo para soltar a bola, não vai ser fácil surpreender as defesas contrárias! Uma equipa que pelos vistos continua sem avançados! Onde está o Juanto?! E o tal Maurides?! Se calhar o Andric não está a mais e é capaz de vir a fazer falta! Porque a equipa que subiu ao relvado é no fundo a mesma que só conseguiu marcar treze golos na primeira volta! E ainda havia a precaução de não perder contra um adversário directo na luta pela manutenção. Sim, luta pela manutenção, porque quem não marca golos não pode aspirar a outra coisa. A piorar o cenário somos inofensivos nas bolas paradas. Nem sei de quantos livres, ditos perigosos, desfrutou o Belenenses neste jogo, mas foram muitos, pois não me lembro de nenhum que tenha causado verdadeiro perigo. Talvez um desvio de Gonçalo Silva ao primeiro poste e pouco mais. Em contrapartida o Tondela ameaçou por duas ou três vezes a baliza de Cristiano. Cristiano que voltou a ter uma branca num cruzamento fácilmente interceptável e que quase dava golo. Então é que era o bom e o bonito! Na segunda parte aconteceu a inevitável substituição de Sousa por Caeiro mas a pressão belenense só se acentuou quando o Tondela ficou reduzido a dez unidades. Registe-se entretanto a entrada de Diogo Viana, um extremo que revelou qualidade e conseguiu alguns cruzamentos perigosos. Mas já era tarde, o anti-jogo tomou conta do jogo, a ineficácia azul prosseguiu e tudo junto só podia dar um empate a zeros. 
Saliências individuais houve poucas – Yebda foi o mais regular, João Diogo fez duas assistências que mereciam melhor sorte, e o recém-chegado Diogo Viana deixou boa impressão.

Belenenses 0 – Tondela 0

Saudações azuis



Nota básica: Arranjem alguém que saiba marcar livres. O Juanto pareceu-me ter jeito mas que é feito dele?! 

quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Entre dúvidas e certezas

Antes de me debruçar sobre o Belenenses há que olhar para o panorama que nos rodeia e ele é, como não podia deixar de ser, de forte contenção, com os chamados grandes a apostarem na prata da casa. É que a folha salarial está incomportável e os bancos já faliram. Neste contexto, empréstimos de jogadores muito valorizados, caso de Suk, só seriam possíveis se o clube emprestador pagasse parte dos elevados vencimentos que aufere. E isso, pelo que acabo de explicar, é hoje práticamente impossível. Dito isto passemos ao Belém, um dos clubes que mais alterações sofreram no mercado de Janeiro. Entraram oito jogadores e saíram sete se as contas não me falham. Isto quer dizer duas coisas – que a época foi mal planeada, como já tenho referido, e que a SAD sabe reagir com prontidão aos erros que comete, uma qualidade que também já várias vezes assinalei. Dos que saíram, e agora vou ser muito sincero, só um tinha lugar de caras no Belenenses actual, e estou a falar do jovem guarda-redes Joel Pereira! Não é por acaso que entretanto já defendeu durante alguns minutos a baliza do Manchester United! Para além deste só Sturgeon reunia condições para ser titular indiscutível. No entanto, como sabemos, estava em fim de contrato, queria mudar de ares e assim só nos resta desejar-lhe boa sorte em Guimarães. O caso de Gonçalo Brandão é um pouco diferente – perdeu a titularidade e já não sendo novo é legítimo que queira jogar com regularidade. Vai para o Estoril e também lhe desejo as melhores felicidades. É belenense, foi capitão, terá sempre as portas abertas para regressar. Tal como Sturgeon que aliás dirigiu uma mensagem bem simpática aos adeptos.

Depois deste parêntesis voltemos ao futebol puro e duro. E a minha primeira impressão é positiva! Penso que ficámos com um plantel mais equilibrado e com mais soluções. Quim Machado vai agarrar-se naturalmente à equipa que ganhou no Bessa, que jogou já com quatro dos recém-chegados (Edgar Ié, Juanto, Fábio Nunes e Cristiano) e a partir daí promoverá as substituições que entenda fazer. Um dos aspectos que me leva a considerar a equipa mais equilibrada tem a ver com a polivalência de alguns jogadores, factor de grande importância no futebol moderno. Finalmente, e já com o prazo a expirar, chegaram um médio e um extremo, tal como tinha requerido. Não conheço o jogador sueco mas tratando-se de um futebolista experiente tenho que acreditar que não foi contratado ao acaso. Diogo Viana por seu turno é um extremo que foi sempre internacional nas camadas jovens e poderá relançar a sua carreira em Belém. Vem compensar a saída de Sturgeon e em termos técnicos não fica a perder. O resto é com Quim Machado.


Saudações azuis



Nota: Para não haver dúvidas nunca considerei Palhinha um jogador fundamental na equipa. Agradeço o facto de nos ter ajudado enquanto envergou a nossa camisola mas o seu processo de crescimento, principalmente no que toca à construção de jogo ainda vai demorar. Mas esse é agora um problema de Jorge Jesus. Em compensação tem a sorte de receber um dos jogadores mais dotados do futebol português – Podence!