segunda-feira, março 31, 2008

Dúvidas desfeitas

Já visionei os lances mais polémicos, já li algumas opiniões sobre a matéria, corrigi a linha de mira e as conclusões são as seguintes:

Começo pela grande penalidade que deu a vitória ao Porto – Lucílio Baptista, como quase todos os juízes portugueses, especialmente quando actuam em Portugal, não é um árbitro, é um gestor de resultados! E tal como a expressão indica, este tipo de arbitragens tem pouco a ver com o que se passa em cada lance, mas sim com uma média ponderada de todos os lances anteriores, que funciona como sistema de compensação. É a escola portuguesa no seu melhor, onde Lucílio é mestre consumado! Daí ser frequentemente chamado a gerir os resultados dos jogos que envolvem os clubes do estado, e aqueles que lhes possam fazer sombra.
Dito isto, temos que ser justos e afirmar que Lucílio não esteve no Restelo para prejudicar o Belenenses, o empate era o resultado que mais lhe convinha, aquele que não lhe trazia grandes problemas, e antes mesmo de assinalar a grande penalidade já tinha olhado para o relógio para ver se aquilo acabava. Os três minutos de tempo extra são sintomáticos – ao Belenenses cabia a tarefa de aguentar mais uns segundos! Mas, e há sempre um mas, Quaresma já tinha sido ensaduichado dentro da área… e Lucílio resistiu! Um novo lance polémico era demais para ele ou para qualquer árbitro português!
E sobre o penalty estamos conversados.

A outra dúvida – se Júlio César é bem ou mal batido no golo que dá o empate – neste caso sou levado a considerar que dada a violência do remate, e não tendo visto a bola partir, encoberta por Rolando, o guarda-redes do Belenenses pouco podia fazer para evitar o golo. Ainda se lançou por instinto, mas era tarde.

O terceiro lance polémico, o derrube de Weldon por Pedro Emanuel, também me parece que não era lance para cartão encarnado. Weldon tem um adversário à ilharga e só se o derrube fosse considerado agressão, haveria lugar à respectiva expulsão. Não foi agressão, portanto Lucílio não errou nesse lance.

Resumindo e concluindo: Não foi pelo árbitro que o Belenenses perdeu e penso que já é tempo de pararmos com este tipo de justificações que apenas servem para não olharmos para dentro, para os erros que sistematicamente cometemos. No caso concreto deste jogo podemo-nos queixar da classe de Lucho ou Lizandro, da imprevisibilidade de Quaresma, ou de outra coisa qualquer, mas também temos responsabilidades no ponto perdido. Porque este Porto não é imbatível.
Saudações azuis.

Assim é difícil…

Não confirmei ainda se foi penalty ou não, não percebi bem se no primeiro golo do Porto o guarda-redes do Belenenses foi bem ou mal batido, nem tão pouco isso interessa agora, já se sabe que no campo se vê pior do que na televisão, o que agora me preocupa, para além de uma ligeira dor de cabeça, são as nossas segundas partes, nomeadamente quando o Jesus se põe a fazer substituições que invariavelmente enfraquecem o meio campo defensivo, e que invariavelmente não resultam! A continuarmos assim… não sei quando voltaremos a ganhar em casa!
A crónica deste jogo começa no momento da substituição de Roncatto, um jogador a menos até aí, a partida estava empatada e relativamente estabilizada, e Jesus opta por trocar ponta de lança por ponta de lança, fazendo entrar João Paulo Oliveira! Dir-se-á que quis ganhar o jogo, mas penso que para o efeito, teria sido preferível apostar num jogador mais versátil, que preenchesse o miolo do terreno e soubesse jogar pelas alas – Fernando ou Rafael Bastos, por exemplo. Lá na frente, Weldon haveria de chegar para as encomendas.
Rafael Bastos acabou por entrar, mas para o lugar de Silas, melhor dito, para se postar no lado direito do ataque, talvez para aliviar a pressão que Quaresma exercia sobre Amaral, mas a verdade é que Silas, extenuado ou não, fazia parte do equilíbrio defensivo, uma primeira barreira que se opunha ás investidas de Lucho (e não só) pela zona central do terreno. Como se isto não bastasse, a inoportuna lesão de Amaral a escassos três minutos do fim (a fazer lembrar a final do Jamor) obrigou a nova mexida e aqui poderá ter estado a chave do jogo! A deslocação de Amorim para defesa lateral direito, abriu de vez uma longa avenida pelo centro do terreno por onde Quaresma começou a entrar, preparando o cheque-mate: houve um primeiro aviso que Júlio César conseguiu deter; seguiu-se uma segunda tentativa parada no limite da falta; e no último minuto da compensação surgiu o tal penalty sobre Quaresma que Lucho transformou no golo da vitória portista.
Fiquei e ficámos naturalmente desolados.
O golo do Belenenses foi marcado ainda na primeira parte por intermédio de Weldon, dando o melhor seguimento a um grande passe de Ruben Amorim!
Resultado final: Belenenses 1 – FC Porto 2.

quinta-feira, março 27, 2008

Quem encomenda quem!

De facto parecem notícias encomendadas! Mas por quem?! Afinal a quem é que interessam estas notícias – ‘a seguir à auditoria vêm os cortes’!
A entrevista ao Edson até compreendo, é um clássico do jornalismo português, trata-se de aproveitar um assunto para falar noutro, sempre que o outro seja um dos clubes do estado! Mas volto à notícia de abertura e pergunto-me – mas onde é que eu já vi isto?! No Belenenses concerteza, pois não há Direcção que não seja eleita em nome do caos! A não ser que se trate de reeleição, aí o caso muda de figura, porque é preciso terminar a ‘obra’!
Entretanto já me lembrei: foi este mesmo governo socialista e socrático, também ele esperou por um ‘parecer’ sobre o deficit… para não cumprir as promessas eleitorais! E vá de aumentar os impostos! Passaram mais de dois anos e eis que o tal deficit se recompôs, dizem-me que sobretudo à custa da receita (leiam-se impostos) para finalmente habitarmos o melhor dos mundos! Mas sejam sinceros – alguém deu ou vai dar por isso?! A realidade não se mascara, o deficit é o deficit, e a vida de cada português é outra coisa, cheia de dificuldades e de dívidas. Portanto, caros consócios, nem eu acredito que a futura Direcção não conheça o que vai encontrar, nem uma auditoria ‘à posteriori’ (depois das eleições), serve para outra coisa que não seja justificar uma política… anteriormente traçada.
Por isso eu não me comovo com elogios ‘a priori’, pago para ver se esta Direcção tem ou não capacidade para reduzir a despesa inútil e estabelecer, a partir daí, uma base de sustentação para que o Belenenses cumpra os seus desígnios fundacionais. E penso que já escrevi isto: não está em causa se o orçamento para o futebol é maior ou menor que o transacto, tem é que ser melhor. E consistente com o rumo definido. O que eu já não tenho paciência para ouvir são promessas eleitorais.
De resto, espero o óbvio – que o Belenenses ganhe mais vezes do que perde, e que se habitue a ganhar já contra o Porto.
Saudações azuis.

quarta-feira, março 19, 2008

Repitam o jogo

As notícias não são boas nem más, andamos no empata, empatámos a zero em Coimbra, grande resultado tendo em vista a produção de jogo ofensivo – em noventa minutos efectuámos um remate perigoso à baliza da Académica – e aparece agora o Conselho de Justiça da Federação a empatar o ‘caso Meyong’ com a instrução facultativa do processo por parte de ‘terceiros interessados’. Estamos a falar de todos os outros clubes da Bwin Liga, para além da Naval. E aqui o que esses clubes dirão é simples de adivinhar: quem está a lutar para não descer de divisão, dirá que a Naval não tem nada que ganhar na secretaria os pontos que perdeu no campo; e quem está a lutar pela Europa dirá que o Meyong estava mal inscrito e que o Belenenses deve perder seis pontos. Com uma agravante: como dois desses clubes se chamam Benfica e Sporting, este ano com os lugares europeus em risco, a respectiva opinião (em princípio desfavorável ao Belenenses) pode pesar mais do que devia nos organismos federativos! E assim concluímos que os aliados, embora mais numerosos, serão menos fortes que os adversários.
Portanto, do que verdadeiramente se trata, parece-me, é de uma tentativa do Conselho de Justiça para se respaldar numa decisão que co-responsabilize mais alguém, sabendo-se, como toda a gente já percebeu, que está a julgar em causa própria!
Outra hipótese, que desde a primeira hora admito, seria a repetição do jogo com a Naval, o que face às circunstâncias e ao previsível arrastamento do processo, ainda seria a melhor decisão.
Saudações azuis.

sábado, março 15, 2008

Sem anéis e sem dedos!

“ A UEFA vai recompensar os clubes pela cedência de jogadores que estejam na fase final do ‘Euro 2008’, com uma verba de 4.000 euros por dia, por cada atleta. O organismo afectou cerca de 45 milhões para este fim, pois a compensação começa a ser paga 14 dias antes do começo da prova, o que significa um mínimo de 24 dias por jogador – cerca de 96 mil euros. (…) A iniciativa visa atalhar a crescente contestação dos principais clubes europeus, apesar de iniciativas de algumas federações, como a FPF, que se predispunham a recompensar apenas os clubes dos respectivos países. Agora, o Comité Executivo da UEFA entendeu ser chegado o tempo de partilhar com os clubes os enormes lucros que tem com eventos como o ‘Euro 2008’, onde as receitas esperadas são significativamente superiores às conseguidas há quatro anos em Portugal…”.

Este naco de prosa, que nem de propósito li ontem no jornal Record, vem na sequência do postal anterior e chama a atenção para uma previsível valorização dos jogadores internacionais, melhor dito, dos clubes que representam! E reparem como a nossa Federação já tinha avançado no mesmo sentido, muito preocupada, como é seu timbre, com as dificuldades financeiras dos três clubes do estado, e na melhor maneira de lhes garantir mais uma receita extra!
Mas tudo bem, porque a benesse que se avizinha contempla também outros clubes portugueses, aqueles que não tendo capacidade para reter os candidatos à selecção A, acabam por ser os principais fornecedores das selecções mais jovens. No nosso caso, basta recordar os nomes de Rolando, Ruben Amorim, Gonçalo Brandão, Mano, Carlos Alves, para citar apenas alguns.
Posto isto, e face a uma receita extraordinária que pode ser compensadora, o provérbio pode alterar-se – talvez seja preferível ficar com os anéis, para não ficarmos sem os dedos.
Saudações azuis.

sexta-feira, março 14, 2008

Não vendo, compro

Era assim que se fazia fortuna, mas isso foi antes da engenharia financeira ter tomado conta das nossas vidas! Agora, vender é facturar e quanto mais se facturar melhor, está tudo à venda, e há-de chegar uma altura, ideal de acordo com as melhores práticas de gestão, em que a rotatividade do plantel será tal que os próprios adeptos não reconhecerão os seus jogadores! Nesse momento devemos estar perto do paraíso. Mais um passo e ninguém se conhece! No paraíso provavelmente não existem clubes de futebol.
Mas como eu dizia, antigamente, vender (ou dar) um jogador feito no clube era um absurdo, vendê-lo para a segunda circular era um crime de lesa-majestade, punível com a possibilidade de descer de divisão… mais tarde ou mais cedo! Nós já cumprimos essa pena e curiosamente, em lugar de nos emendarmos, habituámo-nos a descer, o que também é pena!
O contraditório repetirá que isso era antigamente quando os jogadores (e as leis) sentiam a camisola, o que não deixa de ser verdade, mas ainda assim não vejo qual a necessidade de fortalecer a concorrência directa quando podemos vender os nossos activos (leia-se jogadores) noutros mercados!
O contraditório poderia então perguntar sobre o que se terá passado com este humilde escriba, tão generoso quando se trata de empréstimos ou troca de jogadores, mesmo com a segunda circular, e agora tão esquisito só porque existe a possibilidade de um negócio mais ‘abrangente’ com os passarotos!
E eu diria que não é bem a mesma coisa, pois estamos a falar de jovens jogadores a quem demos formação, nos quais investimos, e das duas uma, ou eram para construir uma equipa no futuro, que tivesse futuro, ou eram para serem bem vendidos… no estrangeiro. Penso eu de que.
Mas é evidente que eu já estou um bocadinho antiquado.
Saudações azuis.

terça-feira, março 11, 2008

Crónica tardia

Eu tardo mas não falto, foi só deixar passar aquele tempo de repouso indispensável para os nervos, e cá estou outra vez para vos contar o que sinto sobre mais este desastre!
Em primeiro lugar chamar a atenção para um facto incontornável e preocupante, a saber: em três jogos, dois deles em casa, sofremos a módica quantia de sete golos! Pergunto – ninguém deu por isso?! Vamos continuar assim?!
Em segundo lugar quero lembrar que face a esta fragilidade defensiva, Jorge Jesus optou por retirar um trinco ao intervalo, Gabriel Gomez de seu nome, resolvendo correr ainda mais riscos!
Recorde-se entretanto que a nossa primeira parte foi excelente apesar de termos sofrido dois golos, apesar da tal fragilidade defensiva (damos muito espaço ao portador da bola) e recorde-se também que Gabriel Gomez estava a efectuar uma excelente exibição. Conclua-se por fim que na segunda parte nunca mais conseguimos o mesmo volume de jogo ofensivo nem tantas oportunidades como desfrutámos no primeiro tempo! E como, quer Weldon quer Roncatto, marcam um golo em cada cinco oportunidades falhadas... penso que não vale a pena acrescentar mais nada.
E volto ao mesmo, sete golos em três jogos é muito golo para uma defesa que era das menos batidas do campeonato.
Hoje não há saudações.

Resultado final: Belenenses 2 – Boavista 3.

domingo, março 09, 2008

A fazer fé nos jornais…

O jornal “A Bola”, órgão oficioso do pensamento que vem presidindo aos destinos do Belenenses, antecipa no seu último número quais serão as prioridades da próxima Direcção em termos de política geral do Clube, a saber: saneamento financeiro com o consequente desinvestimento no futebol que assim passará a lutar por outros objectivos que não a Europa! Se não é isto… anda lá perto.
Dando o devido desconto à imaginação jornalística, não deixa de ser preocupante que eleição após eleição, candidato após candidato, há mais de trinta anos que ouvimos sempre os mesmos estribilhos – sanear as finanças – e pela voz do mesmo grupo restrito de pessoas que se vão revezando nos corpos gerentes do Belenenses! Ou seja, parece que uns vão emendando os erros dos outros… que afinal são os mesmos!
Mas analisemos, por alto, pois não somos gestores encartados, o que pode significar no actual estádio do futebol português, desinvestir no futebol, ou deixar de ter pretensões europeias?!
Questão complicada, melhor dito, bicuda, porque não me parece que tenhamos investido no futebol, pelo menos com resultados positivos, basta lembrar o calvário das últimas épocas, à beira da descida de divisão, e só não descendo por factores que nos ultrapassam, extra desportivos ou pela milagrosa ‘intervenção’ de terceiros! Por isso, a questão ainda se torna mais bicuda quando um candidato admite que o Belenenses não tem condições para lutar pela Europa, única fonte conhecida de receitas capazes de disfarçar a falência geral do futebol português!
Se calhar o que o candidato queria dizer, e o jornalista percebeu mal, é que o Belenenses precisa de fazer dieta numa série de áreas que cresceram com a passada grandeza do futebol e que hoje ainda se mantêm, como se o futebol azul continuasse a ser grande!
Talvez tenha sido isso o que o candidato quis dizer… E se assim foi, desejo-lhe felicidades nessa tarefa, que certamente provocará ‘muito choro e ranger de dentes’.
Saudações azuis.

quarta-feira, março 05, 2008

Uma decisão irresponsável

É o mínimo que se me oferece dizer sobre a infeliz e curiosa decisão da Comissão Disciplinar da Liga a propósito do ‘caso Meyong’!
Depois disto, e desde a primeira jornada deste campeonato, nenhum jogo ou resultado estão garantidos, o futebol em Portugal passou a ser um espectáculo em diferido, e os diversos intervenientes, desde os jogadores ao público, meros figurantes de um filme que não se sabe quando acaba! Usando menos palavras, diria que o futebol português não é credível. Com efeito, a mera possibilidade de se descobrir algum erro, doloso ou não, nos documentos oficiais que garantem a inscrição e o licenciamento de qualquer jogador, pode, pelos vistos, colocar tudo em causa, porque aqueles documentos afinal nada garantem! Descoberto o erro, seja por quem for, o clube onde o jogador actuou, passa a ser o único responsável pelas consequências do erro e perderá gentilmente na secretaria os pontos que ganhou no campo. Apenas haverá que indagar se houve dolo ou negligência por parte do dito clube para, neste último caso, lhe amenizar a pena!
Nestas condições, é preciso averiguar para que servem os documentos ‘necessários’ para a inscrição e licenciamento (são obviamente coisas diferentes) dos jogadores, para que servem os carimbos da Federação e da Liga, e se a importância cobrada por estas entidades tem o carácter de taxa, imposto ou gorjeta!
Já agora, para que servem a Federação e a Liga!
Saudações azuis.

terça-feira, março 04, 2008

Ainda a Mata Real

Falta menos de meia hora para a conferência de imprensa sobre o ‘caso Meyong’, ainda há tempo para completar a crónica da difícil vitória contra o Paços de Ferreira. Ontem, só vi os primeiros dez minutos, até ao golo do Paços, boa altura para ir trabalhar e esquecer a falta completamente escusada do Alvim, adivinhei o golo, aqueles livres com cruzamento a cair e atravessar a pequena área, são a grande arma das equipas pequenas, quando jogam nos seus quintais! A paralisia da defesa azul inquietou-me, o novel guarda-redes Júlio César também fica mal na fotografia! Enfim, foi já no fim do jogo que recebi, incrédulo, o telefonema salvífico – tínhamos ganho! Mas como?! Fui indagar, vi hoje o diferido, e concluí imediatamente que fiz bem em não ver aquela segunda parte. Já não tenho saúde para aquilo!
Eu sei que jogar na Mata Real é tremendo, e ganhar na Mata Real é um feito para qualquer equipa e não estou a brincar. Campo pequeno, com o público em cima a vociferar, a condicionar os fiscais de linha e o árbitro, ainda por cima contra as equipas sempre bem preparadas do José Mota! É de facto um osso duro de roer! Mas nós tínhamos feito o mais difícil, que era dar a volta ao resultado, portanto aquela segunda parte, pese a envolvente, e todos os antecedentes que me dispenso de mencionar, com franqueza, penso que não havia necessidade.
Do que aconteceu entretanto retenho as grandes dificuldades que sentimos para nos opormos às bolas bombeadas para as costas da nossa defesa, a incapacidade para gerarmos um contra ataque contra uma equipa que estava reduzida a dez jogadores, mas que não se notava! Na segunda parte, pode dizer-se, que o campo ficou amarelo! E podíamos ter regressado a casa sem os três pontos no bornal, o que seria verdadeiramente inadmissível.
Mas foquemos os aspectos positivos, as substituições, tardias diga-se, tiveram o condão de reequilibrar a equipa e conseguimos então criar algum perigo, podíamos inclusivamente ter matado o jogo, mas sofremos até ao fim, com o Paços a arriscar tudo na busca do empate, que a acontecer (face ao que aconteceu) não seria injusto.
Destaco o querer de todos, as importantes prestações de Roncatto e Amorim, de Silas, no primeiro tempo, e Zé Pedro, com intermitências. Na defesa, Alcântara, desta vez, acabou por ser o mais regular.
Mas foi uma vitória importantíssima!
Saudações azuis.

segunda-feira, março 03, 2008

Ganhámos!

O Belenenses deslocou-se esta noite a Paços de Ferreira batendo a equipa local por duas bolas a uma (1-2). Marcou primeiro o Paços, aos onze minutos da primeira parte, através de cabeceamento de William, na sequência de um livre. Igualou o Belenenses por Zé Pedro na conversão de um grande penalidade cometida sobre Roncatto. Deste lance resultou a expulsão de Rovérsio, ficando o Paços reduzido a dez unidades. Ainda na primeira parte, e já perto do intervalo o Belenenses deu a volta ao marcador por intermédio de Roncatto. No segundo tempo e apesar dos esforços do Paços de Ferreira para chegar ao empate, conseguimos segurar um precioso triunfo, que treinador e jogadores dedicaram a Cabral Ferreira.
Saudações azuis.

Por enquanto…

Por enquanto não vale a pena alongar-me em dissertações estéreis, temos a Liga que temos, temos a Federação das selecções que temos, que se eterniza, para gáudio das nossas inferioridades como país, e dos nossos governantes como propaganda, a responsabilidade é de todos nós, e enquanto não houver alguém do Belenenses que se declare abertamente contra este estado de sítio, enquanto não percebermos que não é fugindo dos problemas que eles se resolvem, enquanto tudo isto continuar, vamos ter que engolir em seco as decisões absurdas, e também irresponsáveis, dos chamados organismos ‘judiciais’ da Liga! Liga, de que somos parte! Vale a pena atentar na oportunidade da decisão?! Em vésperas de um jogo decisivo para o Paços de Ferreira! E agora, também para o Belenenses! Não, não vale, apenas se recomenda que façamos deste jogo um acto de revolta e grandeza, que cada jogador, em cada lance, se lembre que somos o Clube incómodo que alguns querem abater, e não é de agora, é desde a sua Fundação. E acreditem, sei do que estou a falar e sei, infelizmente, que nem todos os seus inimigos estão fora do Clube…
Voltando ao assunto que nos fez escrever estas linhas, avizinha-se mais uma batalha judicial em que temos sérias hipóteses de vencer, apesar do previsível recurso poder vir a ser julgado por quem é parte neste imbróglio!
Talvez que esta incompatibilidade nos venha a ser favorável!
Mas hoje só quero pensar numa vitória concludente sobre o Paços de Ferreira.
Saudações azuis.