O Belenenses deve ser o único clube português, para além dos três ‘grandes’, que ainda tem adeptos que são só do Belenenses!
Não serão muitos, é uma herança do passado, um passado glorioso, infelizmente longínquo. Apesar de tudo, este facto deveria ser motivo de reflexão… e semente de esperança!
Foi essa esperança que deu asas a esta teoria, mais uma!
Na vida das pessoas como na vida dos clubes temos que ter a noção das realidades, e se a realidade nos incomoda há que arquitectar uma estratégia para acabar com o incómodo. Comecemos pela política de alianças:
Antigamente fazia sentido ter uma relação privilegiada com o Porto, mas a partir de 1974 essa aliança passou a estar condicionada pela guerra norte/sul! Desde então nunca mais retirámos quaisquer benefícios práticos da situação, enquanto o velho aliado ía aproveitando as nossas jóias da coroa. E nós, ingenuamente, sempre à espera das contrapartidas que não chegavam! De vez em quando, como no tempo de Rosa Freire, zangámo-nos inutilmente!
Os nossos dirigentes nunca perceberam que o Porto trava uma luta de sobrevivência (eu diria de morte) com o Benfica, porque o Benfica não precisa de ganhar campeonatos para se manter na crista da onda, para ter tudo a seu favor! E quem não percebe isto, está cego, não percebe o país que somos, ou gosta de se entreter a imaginar apitos das cores que lhe interessam!
A verdade é que o Porto precisa de utilizar todos os seus recursos para contrariar o nacional-benfiquismo vigente. Por isso tem que emprestar (muitos) jogadores, de forma cirúrgica, comprometendo e mantendo uma série de clubes na sua órbita. Daí a necessidade de uma folha salarial imensa!
Não foi por acaso que na última assembleia da Liga o Benfica tentou limitar o número de jogadores emprestados, tese que foi energicamente contrariada pelo Porto! Era a sua influência (e liderança) que estava em risco.
O Benfica, repito, não precisa de nada disto, nem de emprestar jogadores, nem de mexer uma palha, para exercer um domínio avassalador sobre o país futebolístico!
Nesta guerra pela hegemonia, o Sporting não conta, não tem força, será sempre o ‘Valência’ do nosso campeonato. Para isto voltar a ser uma quinta verde e encarnada (o sonho de tantos!) era preciso uma revolução, era preciso acabar com o Porto (e talvez com as regiões autónomas), reduzindo de novo o País a Lisboa e arredores… sem colónias! Ou com as colónias cá dentro!
Não me vou pronunciar sobre este cenário, irrepetível, espero, e regresso à realidade presente:
Assim, a realidade presente será o Pitbull ir para Setúbal e o João Paulo ir para um clube qualquer que corresponda aos interesses estratégicos do Porto. O Belenenses pode esperar. É um amigo seguro, o Porto não quer (nem pode) colonizar-nos.
Resumindo e concluindo a nossa política de alianças deve ser a seguinte:
Foi essa esperança que deu asas a esta teoria, mais uma!
Na vida das pessoas como na vida dos clubes temos que ter a noção das realidades, e se a realidade nos incomoda há que arquitectar uma estratégia para acabar com o incómodo. Comecemos pela política de alianças:
Antigamente fazia sentido ter uma relação privilegiada com o Porto, mas a partir de 1974 essa aliança passou a estar condicionada pela guerra norte/sul! Desde então nunca mais retirámos quaisquer benefícios práticos da situação, enquanto o velho aliado ía aproveitando as nossas jóias da coroa. E nós, ingenuamente, sempre à espera das contrapartidas que não chegavam! De vez em quando, como no tempo de Rosa Freire, zangámo-nos inutilmente!
Os nossos dirigentes nunca perceberam que o Porto trava uma luta de sobrevivência (eu diria de morte) com o Benfica, porque o Benfica não precisa de ganhar campeonatos para se manter na crista da onda, para ter tudo a seu favor! E quem não percebe isto, está cego, não percebe o país que somos, ou gosta de se entreter a imaginar apitos das cores que lhe interessam!
A verdade é que o Porto precisa de utilizar todos os seus recursos para contrariar o nacional-benfiquismo vigente. Por isso tem que emprestar (muitos) jogadores, de forma cirúrgica, comprometendo e mantendo uma série de clubes na sua órbita. Daí a necessidade de uma folha salarial imensa!
Não foi por acaso que na última assembleia da Liga o Benfica tentou limitar o número de jogadores emprestados, tese que foi energicamente contrariada pelo Porto! Era a sua influência (e liderança) que estava em risco.
O Benfica, repito, não precisa de nada disto, nem de emprestar jogadores, nem de mexer uma palha, para exercer um domínio avassalador sobre o país futebolístico!
Nesta guerra pela hegemonia, o Sporting não conta, não tem força, será sempre o ‘Valência’ do nosso campeonato. Para isto voltar a ser uma quinta verde e encarnada (o sonho de tantos!) era preciso uma revolução, era preciso acabar com o Porto (e talvez com as regiões autónomas), reduzindo de novo o País a Lisboa e arredores… sem colónias! Ou com as colónias cá dentro!
Não me vou pronunciar sobre este cenário, irrepetível, espero, e regresso à realidade presente:
Assim, a realidade presente será o Pitbull ir para Setúbal e o João Paulo ir para um clube qualquer que corresponda aos interesses estratégicos do Porto. O Belenenses pode esperar. É um amigo seguro, o Porto não quer (nem pode) colonizar-nos.
Resumindo e concluindo a nossa política de alianças deve ser a seguinte:
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Com o Porto devemos manter uma aliança simbólica, sem dar nem esperar nada em troca. Semelhante à que existe entre Portugal e a Inglaterra – gostam muito de nós (nós nem tanto) mas quando precisamos de alguma coisa dizem-nos que têm outras prioridades.
Com o Benfica nem no plano simbólico por todas as razões e mais uma! Razões simples de entender – o Benfica não precisa de alianças e o cordeiro nunca se alia com o lobo. Ainda por cima com o covil perto do curral.
Com o Sporting e atendendo ao que fica dito podemos efectivar acordos pontuais, inclusive empréstimos de jogadores atendendo à situação de carência em que vivemos. E estou convencido que será fácil negociar com o Sporting sem comprometer os jovens da nossa formação. O Sporting tem lá muito por onde escolher.
E já que estamos a ventilar este assunto sugiro que se tente o empréstimo do Tiuí, jogador que resolveria um grande problema do nosso plantel – quem marque golos!
Não vem tapar a progressão de ninguém, nem temos lá ninguém que dê garantias de marcar golos. Além disso, é um jovem jogador, desaproveitado, e que há-de querer brilhar para voltar ao Sporting. É triste estar a dizer isto mas sirva-nos de consolação que o hipotético brilharete do Tiuí… há-de corresponder a muitos golos do Belenenses. E os golos dão pontos no campeonato.
No resto vamos apostar decisivamente na formação, mas com uma ressalva, ninguém joga no primeiro time sem estar agarrado por um contrato de longa duração. Contratos sem cláusulas para 'dar saltos' cá dentro. Saltos para o Real Madrid, sim senhor!
O ‘caso’ Pelé não se pode repetir. Além do mais, faz mal ao ego.
Saudações azuis.
Com o Porto devemos manter uma aliança simbólica, sem dar nem esperar nada em troca. Semelhante à que existe entre Portugal e a Inglaterra – gostam muito de nós (nós nem tanto) mas quando precisamos de alguma coisa dizem-nos que têm outras prioridades.
Com o Benfica nem no plano simbólico por todas as razões e mais uma! Razões simples de entender – o Benfica não precisa de alianças e o cordeiro nunca se alia com o lobo. Ainda por cima com o covil perto do curral.
Com o Sporting e atendendo ao que fica dito podemos efectivar acordos pontuais, inclusive empréstimos de jogadores atendendo à situação de carência em que vivemos. E estou convencido que será fácil negociar com o Sporting sem comprometer os jovens da nossa formação. O Sporting tem lá muito por onde escolher.
E já que estamos a ventilar este assunto sugiro que se tente o empréstimo do Tiuí, jogador que resolveria um grande problema do nosso plantel – quem marque golos!
Não vem tapar a progressão de ninguém, nem temos lá ninguém que dê garantias de marcar golos. Além disso, é um jovem jogador, desaproveitado, e que há-de querer brilhar para voltar ao Sporting. É triste estar a dizer isto mas sirva-nos de consolação que o hipotético brilharete do Tiuí… há-de corresponder a muitos golos do Belenenses. E os golos dão pontos no campeonato.
No resto vamos apostar decisivamente na formação, mas com uma ressalva, ninguém joga no primeiro time sem estar agarrado por um contrato de longa duração. Contratos sem cláusulas para 'dar saltos' cá dentro. Saltos para o Real Madrid, sim senhor!
O ‘caso’ Pelé não se pode repetir. Além do mais, faz mal ao ego.
Saudações azuis.
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