Então andam os Governos completamente desesperados a ver se cumprem os 3% do deficit imposto pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, lançando mão de todos os subterfúgios, no limite, equacionam vender as Berlengas, tudo para escapar ao terrível (só para alguns) Processo de Incumprimento da UE, e cá dentro, ninguém cumpre essa obrigatoriedade contabilística?!
Já não falo nas famílias, mas os Clubes de futebol, com franqueza…
Claro que os nossos Clubes quando por lá aparece qualquer Inspecção, têm sempre tudo em ordem, as certidõezinhas a jurar que está tudo regularizado, os carimbos todos em dia e os Inspectores (de que clube serão?) ainda se arriscam a um processo por obstrução ou coisa semelhante.
Por ultimo, se alguém se atreve a sugerir que o passivo pode estar um bocadinho elevado, é imediatamente esmagado pela contabilidade “criativa” e então podem ouvir-se expressões do género – “o nosso Estádio (não pago) está subavaliado, vale muito mais que isto” ou então “tenho aqui jogadores com propostas de compra que vocês nem imaginam”.
Incapaz de prosseguir com tais piruetas, um interlocutor normal tende a afastar-se, mas é carregado pelas costas e ainda tem que ouvir – “como somos sérios e isto é das poucas actividades rentáveis, quando não têm nada que fazer vêm atacar o futebol”!
Do livro: “Subsídios para a compreensão do Futebol Português”.
JSM
Já não falo nas famílias, mas os Clubes de futebol, com franqueza…
Claro que os nossos Clubes quando por lá aparece qualquer Inspecção, têm sempre tudo em ordem, as certidõezinhas a jurar que está tudo regularizado, os carimbos todos em dia e os Inspectores (de que clube serão?) ainda se arriscam a um processo por obstrução ou coisa semelhante.
Por ultimo, se alguém se atreve a sugerir que o passivo pode estar um bocadinho elevado, é imediatamente esmagado pela contabilidade “criativa” e então podem ouvir-se expressões do género – “o nosso Estádio (não pago) está subavaliado, vale muito mais que isto” ou então “tenho aqui jogadores com propostas de compra que vocês nem imaginam”.
Incapaz de prosseguir com tais piruetas, um interlocutor normal tende a afastar-se, mas é carregado pelas costas e ainda tem que ouvir – “como somos sérios e isto é das poucas actividades rentáveis, quando não têm nada que fazer vêm atacar o futebol”!
Do livro: “Subsídios para a compreensão do Futebol Português”.
JSM
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