Terminadas as eleições, escolhido o Presidente do Clube de Futebol “Os Belenenses” para os próximos dois anos, a primeira verdade surge cristalina – a memória presente venceu em toda a linha!
Venceram os últimos resultados do futebol e venceram os sócios que dispunham de mais votos. E se os resultados desportivos se explicam por si, já não é tão líquida a explicação dos resultados eleitorais.
Partindo de um universo com cerca de seis mil votantes (ao que nós chegámos!), um extraordinário efeito multiplicador transformou as pouco mais de duas mil almas que votaram, 2.130 para ser mais preciso, em quase onze mil e quatrocentos votos! Numa simples operação aritmética podíamos chegar à conclusão que cada sócio votante valia por seis! Mas não é bem isso que se passa, o que acontece é que os chamados ‘grandes eleitores’, aqueles que depositam nas urnas mais de seis votos por cabeça, têm um peso cada vez maior na escolha do Presidente do Clube.
Não contesto os resultados, não contesto o voto qualificado, embora conteste o método que define a antiguidade, e talvez seja a altura de o revermos. Assim como seria conveniente reduzir o leque de votos atribuido. Mas independentemente de tudo o mais, não tenho dúvidas que na actual euforia em que justamente vivemos, mesmo que fosse um voto por cabeça, embora mais apertada, a vitória acabaria por sorrir a Cabral Ferreira.
É assim o futebol, no relvado e fora dele.
Quando escrevo estas linhas já sei que o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2006 foi aprovado, e ainda bem, era um acto de bom senso de forma a evitar embaraços ou desculpas à nova Direcção. E digo isto porque entendo que estas eleições podem vir a ter uma importância decisiva na já longa história deste clube – ficou definida uma alternativa credível, que tem uma ideia e uma estratégia para o Belenenses; e ao mesmo tempo definiram-se responsabilidades. A partir de agora e para aqueles sócios que têm vindo a votar sistemáticamente na mesma política e nas mesmas pessoas, para esses, está na altura de assumirem também as suas responsabilidades. Nomeadamente os tais grandes eleitores que garbosamente se apresentam às urnas com uma mão cheia de votos. A responsabilidade é isso mesmo – fazer escolhas e assacar com as respectivas consequências.
Termino como comecei – Cabral Ferreira é o Presidente do Belenenses e o seu êxito corresponde ao êxito do Belenenses. Desejo-lhe por isso os maiores êxitos. Já no que toca à colaboração que lhe devo como belenense, exorto-o a ler o que por aqui se escreve, neste espaço, integralmente azul.
Venceram os últimos resultados do futebol e venceram os sócios que dispunham de mais votos. E se os resultados desportivos se explicam por si, já não é tão líquida a explicação dos resultados eleitorais.
Partindo de um universo com cerca de seis mil votantes (ao que nós chegámos!), um extraordinário efeito multiplicador transformou as pouco mais de duas mil almas que votaram, 2.130 para ser mais preciso, em quase onze mil e quatrocentos votos! Numa simples operação aritmética podíamos chegar à conclusão que cada sócio votante valia por seis! Mas não é bem isso que se passa, o que acontece é que os chamados ‘grandes eleitores’, aqueles que depositam nas urnas mais de seis votos por cabeça, têm um peso cada vez maior na escolha do Presidente do Clube.
Não contesto os resultados, não contesto o voto qualificado, embora conteste o método que define a antiguidade, e talvez seja a altura de o revermos. Assim como seria conveniente reduzir o leque de votos atribuido. Mas independentemente de tudo o mais, não tenho dúvidas que na actual euforia em que justamente vivemos, mesmo que fosse um voto por cabeça, embora mais apertada, a vitória acabaria por sorrir a Cabral Ferreira.
É assim o futebol, no relvado e fora dele.
Quando escrevo estas linhas já sei que o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2006 foi aprovado, e ainda bem, era um acto de bom senso de forma a evitar embaraços ou desculpas à nova Direcção. E digo isto porque entendo que estas eleições podem vir a ter uma importância decisiva na já longa história deste clube – ficou definida uma alternativa credível, que tem uma ideia e uma estratégia para o Belenenses; e ao mesmo tempo definiram-se responsabilidades. A partir de agora e para aqueles sócios que têm vindo a votar sistemáticamente na mesma política e nas mesmas pessoas, para esses, está na altura de assumirem também as suas responsabilidades. Nomeadamente os tais grandes eleitores que garbosamente se apresentam às urnas com uma mão cheia de votos. A responsabilidade é isso mesmo – fazer escolhas e assacar com as respectivas consequências.
Termino como comecei – Cabral Ferreira é o Presidente do Belenenses e o seu êxito corresponde ao êxito do Belenenses. Desejo-lhe por isso os maiores êxitos. Já no que toca à colaboração que lhe devo como belenense, exorto-o a ler o que por aqui se escreve, neste espaço, integralmente azul.
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