Enquanto nos contentarmos com as derrotas, enquanto continuarmos a ser goleados na Luz, em Alvalade ou nas Antas, e houver uma justificação oficial para o facto, enquanto esta mentalidade perdedora persistir, não sairemos de onde estamos! Época após época, poderemos fazer mais ou menos pontos, mas não nos vamos aproximar do topo.
Previ este cenário de humilhação, escrevi sobre ele, e disse que não era positivo embandeirar em arco com a final da Taça, desvalorizando sistematicamente este jogo, que isso soava a falso, soava a inferioridade e transmitia-se aos jogadores. Avisei que a humildade era e é a nossa única arma para nos batermos de igual para igual, não apenas com o Sporting, mas contra qualquer adversário. Temos um plantel limitado sob muitos aspectos, e por isso essa humildade assentava numa defesa coesa e implacável, numa transição rápida para o ataque, com possibilidades de desferir um ou dois golpes fatais por jogo. Com esta receita subimos na tabela e chegámos ao quarto lugar, que é um lugar de honra e que em Portugal deveria merecer taças e medalhas, tal é o desnível de condições entre os donos perpétuos dos três primeiros lugares e os outros!
Entretanto, lesões e deslumbramentos vários, têm vindo a desgastar a equipa, e hoje concretizou-se aquilo que todos temíamos: uma formação estranha, passiva, pouco confiante, entregou o jogo de bandeja ao adversário. Ainda assim, escusava de sofrer tantos golos e sair destroçada de Alvalade.
É fácil falar e escrever depois do jogo, mas estranhei a insistência no trinco, se calhar não havia outro, como estranhei a insistência nos dois pontas de lança em detrimento de um ala criativo, que levasse a bola para a frente, sem a perder ao fim dos primeiros segundos, e estou a pensar em Carlitos.
Entrou na segunda parte, por troca com um dos pontas de lança, mas era tarde, a equipa já estava desmoralizada, e verdade se diga, nunca teve um meio campo em condições. A incapacidade de retenção de bola, a inépcia na recepção e no passe, atingiu níveis inexplicáveis, em poucos segundos perdíamos a bola, assim não há nada que resista.
Mas eu sou um mero treinador de bancada, não posso ir além disto…destes desabafos. E cumpro a obrigação desta crónica penosamente e, acreditem, com vontade de ser bastante mais cáustico.
Quem se salvou do naufrágio?! Talvez Rolando, apesar de ter falhado o corte no primeiro golo! Talvez Gaspar! Fernando… a espaços!
Não sei.
Saudações azuis.
Previ este cenário de humilhação, escrevi sobre ele, e disse que não era positivo embandeirar em arco com a final da Taça, desvalorizando sistematicamente este jogo, que isso soava a falso, soava a inferioridade e transmitia-se aos jogadores. Avisei que a humildade era e é a nossa única arma para nos batermos de igual para igual, não apenas com o Sporting, mas contra qualquer adversário. Temos um plantel limitado sob muitos aspectos, e por isso essa humildade assentava numa defesa coesa e implacável, numa transição rápida para o ataque, com possibilidades de desferir um ou dois golpes fatais por jogo. Com esta receita subimos na tabela e chegámos ao quarto lugar, que é um lugar de honra e que em Portugal deveria merecer taças e medalhas, tal é o desnível de condições entre os donos perpétuos dos três primeiros lugares e os outros!
Entretanto, lesões e deslumbramentos vários, têm vindo a desgastar a equipa, e hoje concretizou-se aquilo que todos temíamos: uma formação estranha, passiva, pouco confiante, entregou o jogo de bandeja ao adversário. Ainda assim, escusava de sofrer tantos golos e sair destroçada de Alvalade.
É fácil falar e escrever depois do jogo, mas estranhei a insistência no trinco, se calhar não havia outro, como estranhei a insistência nos dois pontas de lança em detrimento de um ala criativo, que levasse a bola para a frente, sem a perder ao fim dos primeiros segundos, e estou a pensar em Carlitos.
Entrou na segunda parte, por troca com um dos pontas de lança, mas era tarde, a equipa já estava desmoralizada, e verdade se diga, nunca teve um meio campo em condições. A incapacidade de retenção de bola, a inépcia na recepção e no passe, atingiu níveis inexplicáveis, em poucos segundos perdíamos a bola, assim não há nada que resista.
Mas eu sou um mero treinador de bancada, não posso ir além disto…destes desabafos. E cumpro a obrigação desta crónica penosamente e, acreditem, com vontade de ser bastante mais cáustico.
Quem se salvou do naufrágio?! Talvez Rolando, apesar de ter falhado o corte no primeiro golo! Talvez Gaspar! Fernando… a espaços!
Não sei.
Saudações azuis.
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