O que fazem uma rolha, um bazófias e um convencido à volta de uma mesa redonda?! Que compromisso fundaram?! Que comunicados irão engendrar?!
Escrevo à saída de um túnel, ou seja, de uma reunião entre o Secretário de Estado do Desporto, o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o Presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional, os dois últimos rodeados por um cacho de jornalistas sedentos de novidades.
Madaíl foi o primeiro a falar e no habitual discurso do não para dizer sim, e do sim para dizer não, conseguimos perceber que as coisas estavam bem encaminhadas, foi tudo um mal entendido, em que afinal todos tinham razão, ele, o major, a juíza, os juízes, até a FIFA, e vamos por certo remediar este problema, estejam descansados que o futebol português está bem entregue! Só temos que agradecer ao senhor Secretário de Fafe que em boa hora resolveu marcar esta reunião.
Não muito convencidos, os jornalistas atacaram então o Major Valentim que, com maior ou menor dificuldade, foi repelindo acusações, naturalmente injustas para quem gosta de estar sempre do lado da lei: juras e mais juras de que obedeceu a toda a gente – ao Conselho de Justiça, à juíza, de novo ao Conselho de Justiça, outra vez à juíza, e assim sucessivamente!
Não foi ele que suspendeu os jogos, foi o Conselho de Justiça!
Os jornalistas quiseram então saber o que aconteceria se os jogos não têm sido suspensos, se nessa circunstância, a Liga avançaria com o jogo entre o Benfica e o Gil Vicente?! O Major inflamou-se e não respondeu. Outro jornalista inexistente teria questionado sobre a oportunidade do requerimento do Leixões, uma vez que Valentim entendeu que o Gil Vicente se mantinha na primeira Liga por vontade da juíza?! E porque terá o Major feito seguir esse requerimento, claramente intempestivo, para o órgão de recurso da Federação, sem ter sido analisado pela Comissão Disciplinar da Liga?!
O que responderia o Major se alguém lhe tem feito estas perguntas?
Mas isso agora já não interessa.
Trocando por miúdos e para quem não esteja, ainda, familiarizado com os personagens, adianto um prognóstico:
Vêm aí dois comunicados suficientemente cordatos, um da Federação e outro da Liga, a branquearem a situação e a exortarem o Gil Vicente a respeitar os regulamentos e a ocupar o seu lugar na Liga de Honra. Deve por conseguinte retirar de imediato a providência cautelar que, mal aconselhado, mas cheio de razão, resolveu interpor no TAFL.
Os comunicados devem terminar dando a ideia de que só fazemos isto porque a FIFA nos obriga a tal e não porque estejamos minimamente de acordo com tais regulamentos e com tal prepotência!
Saudações azuis.
Escrevo à saída de um túnel, ou seja, de uma reunião entre o Secretário de Estado do Desporto, o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o Presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional, os dois últimos rodeados por um cacho de jornalistas sedentos de novidades.
Madaíl foi o primeiro a falar e no habitual discurso do não para dizer sim, e do sim para dizer não, conseguimos perceber que as coisas estavam bem encaminhadas, foi tudo um mal entendido, em que afinal todos tinham razão, ele, o major, a juíza, os juízes, até a FIFA, e vamos por certo remediar este problema, estejam descansados que o futebol português está bem entregue! Só temos que agradecer ao senhor Secretário de Fafe que em boa hora resolveu marcar esta reunião.
Não muito convencidos, os jornalistas atacaram então o Major Valentim que, com maior ou menor dificuldade, foi repelindo acusações, naturalmente injustas para quem gosta de estar sempre do lado da lei: juras e mais juras de que obedeceu a toda a gente – ao Conselho de Justiça, à juíza, de novo ao Conselho de Justiça, outra vez à juíza, e assim sucessivamente!
Não foi ele que suspendeu os jogos, foi o Conselho de Justiça!
Os jornalistas quiseram então saber o que aconteceria se os jogos não têm sido suspensos, se nessa circunstância, a Liga avançaria com o jogo entre o Benfica e o Gil Vicente?! O Major inflamou-se e não respondeu. Outro jornalista inexistente teria questionado sobre a oportunidade do requerimento do Leixões, uma vez que Valentim entendeu que o Gil Vicente se mantinha na primeira Liga por vontade da juíza?! E porque terá o Major feito seguir esse requerimento, claramente intempestivo, para o órgão de recurso da Federação, sem ter sido analisado pela Comissão Disciplinar da Liga?!
O que responderia o Major se alguém lhe tem feito estas perguntas?
Mas isso agora já não interessa.
Trocando por miúdos e para quem não esteja, ainda, familiarizado com os personagens, adianto um prognóstico:
Vêm aí dois comunicados suficientemente cordatos, um da Federação e outro da Liga, a branquearem a situação e a exortarem o Gil Vicente a respeitar os regulamentos e a ocupar o seu lugar na Liga de Honra. Deve por conseguinte retirar de imediato a providência cautelar que, mal aconselhado, mas cheio de razão, resolveu interpor no TAFL.
Os comunicados devem terminar dando a ideia de que só fazemos isto porque a FIFA nos obriga a tal e não porque estejamos minimamente de acordo com tais regulamentos e com tal prepotência!
Saudações azuis.
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