Havia espaço com fartura nas bancadas, a lembrar que o futebol em Portugal já conheceu melhores dias, mas no campo, dentro das quatro linhas, o problema era a falta de espaço para jogar! E quando assim é, tudo se multiplica:
O raciocínio, o discernimento, os reflexos, têm que ser muito mais rápidos; a falta de classe nota-se muito mais; as carências são mais gritantes.
Houve de tudo isto ontem no Restelo frente a uma equipa da Naval com muito pulmão, que disputava todos os lances no limite, que não deixava pensar, que sabia também trocar a bola, e esteve sempre à espreita de uma oportunidade para marcar.
Do nosso lado, do lado de Belém, lutámos muito, tentámos outras variantes, mas nunca conseguimos criar verdadeiro perigo. Mas o melhor é dar a palavra ao treinador Jorge Jesus que no fim do encontro, sintetizou:
‘Foi um jogo muito disputado, este campeonato vai ser como o anterior, ou seja, muito competitivo, com poucas diferenças nas equipas, a distinguirem-se umas das outras nos pormenores, e eu quero dizer que hoje saímos daqui com um ponto porque o Belenenses tem uma defesa muito forte’.
Está feito o retrato do jogo.
Uma última palavra para o árbitro, o que não é habitual nas minhas crónicas. Para manifestar alguma surpresa, mas ao mesmo tempo dizer bem! Precisamos de entender que nesta fase conturbada em que vive o nosso futebol, os árbitros, que estão à partida condenados à suspeição, parecem paradoxalmente mais livres e libertos! E acabam por ter melhores desempenhos, não obstante o alarido, mais fingido do que outra coisa, que vem obrigatoriamente das bancadas.
Este Paulo Pereira, deixou jogar, às vezes até perante alguma incredulidade dos intervenientes, cometeu os erros normais, mas nenhuma das equipas se pode queixar de interferência malévola no resultado.
É a minha opinião.
Saudações azuis.
O raciocínio, o discernimento, os reflexos, têm que ser muito mais rápidos; a falta de classe nota-se muito mais; as carências são mais gritantes.
Houve de tudo isto ontem no Restelo frente a uma equipa da Naval com muito pulmão, que disputava todos os lances no limite, que não deixava pensar, que sabia também trocar a bola, e esteve sempre à espreita de uma oportunidade para marcar.
Do nosso lado, do lado de Belém, lutámos muito, tentámos outras variantes, mas nunca conseguimos criar verdadeiro perigo. Mas o melhor é dar a palavra ao treinador Jorge Jesus que no fim do encontro, sintetizou:
‘Foi um jogo muito disputado, este campeonato vai ser como o anterior, ou seja, muito competitivo, com poucas diferenças nas equipas, a distinguirem-se umas das outras nos pormenores, e eu quero dizer que hoje saímos daqui com um ponto porque o Belenenses tem uma defesa muito forte’.
Está feito o retrato do jogo.
Uma última palavra para o árbitro, o que não é habitual nas minhas crónicas. Para manifestar alguma surpresa, mas ao mesmo tempo dizer bem! Precisamos de entender que nesta fase conturbada em que vive o nosso futebol, os árbitros, que estão à partida condenados à suspeição, parecem paradoxalmente mais livres e libertos! E acabam por ter melhores desempenhos, não obstante o alarido, mais fingido do que outra coisa, que vem obrigatoriamente das bancadas.
Este Paulo Pereira, deixou jogar, às vezes até perante alguma incredulidade dos intervenientes, cometeu os erros normais, mas nenhuma das equipas se pode queixar de interferência malévola no resultado.
É a minha opinião.
Saudações azuis.
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