Abro com uma excepção: é notícia de primeira o Belém ter regressado de Coimbra com um resultado positivo. E depois de estar a perder, conseguir recuperar é sempre uma boa notícia.
Ouvi o ‘relato’, se posso chamar àquilo relato! Com um locutor, vítima das novas tecnologias de informação, a falar sobre tudo menos sobre o que se passava no relvado. Fiquei apenas ciente, para além dos golos, que Costinha equipava de azul-bébé com meia branca.
Bem, logo à noite vou ver se vejo os golos na TVI, pensei eu, depois de beber um café forte para aguentar a noitada. Não aguentei, desliguei a televisão ao fim da centésima repetição do golo que o Paços de Ferreira marcou em Alvalade!
Oh, meus amigos, metam esse programa no lixo, usem a co-incineração se for preciso, salvem o locutor, mas proíbam-no de falar em público, era um favor que faziam ao futebol. Digam-me lá uma coisa – se o lance irregular tivesse sido na outra baliza, teriam feito o mesmo alarido, como se de morte de gente se tratasse! Claro que não.
E querem provas? Já repararam que o campeonato prosseguiu e prosseguirá como se não tivesse acontecido nada! Os mesmos árbitros, os mesmos dirigentes, o mesmo público, todos em segredo de justiça, e só os ouvimos protestar quando o seu clube parece ser atingido por alguma perversão.
Sim, falei do público que gosta de ver jogos a fingir; sim, falei dos dirigentes que ficaram calados que nem ratos, enquanto se desenrolava o ‘caso Mateus’; sim, falei dos árbitros, incapazes de dar o grito do Ipiranga para ganharem a independência da Liga.
E há mais, mas não me apetece.
Tenho que acabar com notícias de primeira: Ruben Amorim, jogador da ‘cantera’ azul, disse que o resultado não era bom, mas apenas aceitável atendendo às incidências do próprio jogo. É este o discurso que quero ouvir sempre.
Saudações azuis.
Ouvi o ‘relato’, se posso chamar àquilo relato! Com um locutor, vítima das novas tecnologias de informação, a falar sobre tudo menos sobre o que se passava no relvado. Fiquei apenas ciente, para além dos golos, que Costinha equipava de azul-bébé com meia branca.
Bem, logo à noite vou ver se vejo os golos na TVI, pensei eu, depois de beber um café forte para aguentar a noitada. Não aguentei, desliguei a televisão ao fim da centésima repetição do golo que o Paços de Ferreira marcou em Alvalade!
Oh, meus amigos, metam esse programa no lixo, usem a co-incineração se for preciso, salvem o locutor, mas proíbam-no de falar em público, era um favor que faziam ao futebol. Digam-me lá uma coisa – se o lance irregular tivesse sido na outra baliza, teriam feito o mesmo alarido, como se de morte de gente se tratasse! Claro que não.
E querem provas? Já repararam que o campeonato prosseguiu e prosseguirá como se não tivesse acontecido nada! Os mesmos árbitros, os mesmos dirigentes, o mesmo público, todos em segredo de justiça, e só os ouvimos protestar quando o seu clube parece ser atingido por alguma perversão.
Sim, falei do público que gosta de ver jogos a fingir; sim, falei dos dirigentes que ficaram calados que nem ratos, enquanto se desenrolava o ‘caso Mateus’; sim, falei dos árbitros, incapazes de dar o grito do Ipiranga para ganharem a independência da Liga.
E há mais, mas não me apetece.
Tenho que acabar com notícias de primeira: Ruben Amorim, jogador da ‘cantera’ azul, disse que o resultado não era bom, mas apenas aceitável atendendo às incidências do próprio jogo. É este o discurso que quero ouvir sempre.
Saudações azuis.
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