Comecei pelos juniores, uma agradável surpresa, fio de jogo, três ou quatro jovens a prometer muito e umas ‘bocas’ bem-humoradas: - Oh jsm, aquele miúdo é jeitoso, não deve ficar cá muito tempo...
Fica sim senhor, que isto agora vai mudar. A ‘cantera’ tem que ser a base disto tudo, vamos investir mais, poupar noutros sítios, por exemplo, no ‘ecletismo’ pateta, e não pode haver mais dúvidas sobre o caminho a seguir: - ao nível dos juniores, temos que andar a par com os melhores, custe o que custar.
Acabámos por ganhar bem ao Nacional da Madeira por 3-1, que não se livrou do alto sentido crítico de um adepto azul: - ‘Estes gajos não jogam uma beata’!
Rumei então ao campo principal, havia muita gente e havia muita expectativa, alguma excitação, e um claro excesso de decibéis!
Faço aqui um encarecido apelo à Direcção do Belenenses: - não insistam neste disparate (eu diria histerismo) que afasta mais gente do que pensam. E vamos lá ver uma coisa: se esta ‘animação’ se destina a ensurdecer os adeptos, evitando que troquem impressões ao intervalo, e antes do jogo, tudo bem; mas se o objectivo é apenas o de fazer sofrer os velhos associados do Clube, então não vale a pena, porque nós já sofremos o suficiente durante os jogos!
De qualquer maneira, repito, baixem o som e o tom. Antigamente, quando o Restelo tinha muito mais gente, quem animava os adeptos era a equipa através do futebol praticado! E vice-versa! E também havia música.
Viremos então a página para dizer bem de alguma coisa: era a minha primeira vez esta época, ainda não tinha visto jogar o Belenenses de Jesus e tenho que confessar – gostei! Uma equipa à imagem do treinador, raçuda, a pressionar mais que o habitual, sem medo de ter a bola, a projectar-se para a frente, com um meio campo onde existe o que é preciso – bons pés.
Entrámos naturalmente nervosos, um ou outro calafrio defensivo, mas fomos crescendo com o decorrer do tempo e acabámos senhores da situação. Destaques?! O colectivo sobrepôs-se, o que é positivo, mas não posso deixar de referir alguns jogadores – Amorim, a jogar onde for preciso, esteve em grande, tal como José Pedro que foi decisivo nos golos – marcou um e também marcou o canto que permitiu ao pequeno Roma fechar de cabeça a contagem. Este Roma, aliás, é muito bom jogador e estou certo que fará sucesso no campeonato! Alvim também me deixou boa impressão, discreto, conseguiu parar Varela, o mais perigoso entre os sadinos, e ainda meteu umas bolas à frente com a propósito. Boa estreia! Nivaldo, com alguns deslizes comprometedores, revelou contudo, reflexos e muita genica. Está naturalmente a adaptar-se ao nosso futebol. Os restantes cumpriram.
Atenção esta vitória foi extremamente importante, como foi importante que tenha sido este o nosso primeiro jogo. Já pensaram que se temos ido à Luz, nos arriscávamos a um desaire, com as consequências psicológicas daí resultantes! Assim, foi ouro sobre azul.
Não termino esta croniqueta sem salientar a excelente participação de Jorge Jesus no programa desportivo da noite, na TVI, onde o nosso treinador, sem papas na língua, descobriu a careca aos donos da bola, relativamente à ‘redução de clubes’! Com efeito, os verdadeiros objectivos que nortearam tal redução têm a ver com os grandes interesses financeiros instalados no futebol português, que estão instalados na órbita dos chamados três grandes, e que somados aos interesses da selecção do Madaíl e da propaganda do Governo, produziram este filme da redução! Redução que prejudica fortemente os clubes pequenos e o futebol português no seu conjunto. Coisa de somenos, aliás!
Não para Jorge Jesus, felizmente, que disse em meia dúzia de palavras aquilo que temos vindo a dizer no Belém Integral com muitas palavras.
Parabéns Jorge Jesus! Um homem do futebol!
Saudações azuis.
Post-scriptum: O programa da TVI para noctívagos chamado Domingo Desportivo, ou coisa que o valha, ‘passou’ o resumo do Belenenses-Vitória de Setúbal no tempo record de 10 segundos! Bravo!
Fica sim senhor, que isto agora vai mudar. A ‘cantera’ tem que ser a base disto tudo, vamos investir mais, poupar noutros sítios, por exemplo, no ‘ecletismo’ pateta, e não pode haver mais dúvidas sobre o caminho a seguir: - ao nível dos juniores, temos que andar a par com os melhores, custe o que custar.
Acabámos por ganhar bem ao Nacional da Madeira por 3-1, que não se livrou do alto sentido crítico de um adepto azul: - ‘Estes gajos não jogam uma beata’!
Rumei então ao campo principal, havia muita gente e havia muita expectativa, alguma excitação, e um claro excesso de decibéis!
Faço aqui um encarecido apelo à Direcção do Belenenses: - não insistam neste disparate (eu diria histerismo) que afasta mais gente do que pensam. E vamos lá ver uma coisa: se esta ‘animação’ se destina a ensurdecer os adeptos, evitando que troquem impressões ao intervalo, e antes do jogo, tudo bem; mas se o objectivo é apenas o de fazer sofrer os velhos associados do Clube, então não vale a pena, porque nós já sofremos o suficiente durante os jogos!
De qualquer maneira, repito, baixem o som e o tom. Antigamente, quando o Restelo tinha muito mais gente, quem animava os adeptos era a equipa através do futebol praticado! E vice-versa! E também havia música.
Viremos então a página para dizer bem de alguma coisa: era a minha primeira vez esta época, ainda não tinha visto jogar o Belenenses de Jesus e tenho que confessar – gostei! Uma equipa à imagem do treinador, raçuda, a pressionar mais que o habitual, sem medo de ter a bola, a projectar-se para a frente, com um meio campo onde existe o que é preciso – bons pés.
Entrámos naturalmente nervosos, um ou outro calafrio defensivo, mas fomos crescendo com o decorrer do tempo e acabámos senhores da situação. Destaques?! O colectivo sobrepôs-se, o que é positivo, mas não posso deixar de referir alguns jogadores – Amorim, a jogar onde for preciso, esteve em grande, tal como José Pedro que foi decisivo nos golos – marcou um e também marcou o canto que permitiu ao pequeno Roma fechar de cabeça a contagem. Este Roma, aliás, é muito bom jogador e estou certo que fará sucesso no campeonato! Alvim também me deixou boa impressão, discreto, conseguiu parar Varela, o mais perigoso entre os sadinos, e ainda meteu umas bolas à frente com a propósito. Boa estreia! Nivaldo, com alguns deslizes comprometedores, revelou contudo, reflexos e muita genica. Está naturalmente a adaptar-se ao nosso futebol. Os restantes cumpriram.
Atenção esta vitória foi extremamente importante, como foi importante que tenha sido este o nosso primeiro jogo. Já pensaram que se temos ido à Luz, nos arriscávamos a um desaire, com as consequências psicológicas daí resultantes! Assim, foi ouro sobre azul.
Não termino esta croniqueta sem salientar a excelente participação de Jorge Jesus no programa desportivo da noite, na TVI, onde o nosso treinador, sem papas na língua, descobriu a careca aos donos da bola, relativamente à ‘redução de clubes’! Com efeito, os verdadeiros objectivos que nortearam tal redução têm a ver com os grandes interesses financeiros instalados no futebol português, que estão instalados na órbita dos chamados três grandes, e que somados aos interesses da selecção do Madaíl e da propaganda do Governo, produziram este filme da redução! Redução que prejudica fortemente os clubes pequenos e o futebol português no seu conjunto. Coisa de somenos, aliás!
Não para Jorge Jesus, felizmente, que disse em meia dúzia de palavras aquilo que temos vindo a dizer no Belém Integral com muitas palavras.
Parabéns Jorge Jesus! Um homem do futebol!
Saudações azuis.
Post-scriptum: O programa da TVI para noctívagos chamado Domingo Desportivo, ou coisa que o valha, ‘passou’ o resumo do Belenenses-Vitória de Setúbal no tempo record de 10 segundos! Bravo!
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