O problema da representação associativa
é um assunto que merece ser aprofundado sob pena de estarmos a repetir chavões
sem qualquer interesse ou significado. Dizer que o Belenenses são os seus
sócios com as quotas em dia é um disparate tão grande como reafirmar que uma qualquer
direcção eleita por uma parte, sempre ínfima desses mesmos sócios, representa o
clube, a sua história, e tem legitimidade para decidir sobre o seu futuro! Em
desespero de causa e á falta de melhor argumento invocam-se então os estatutos tal
como os golpistas invocam a (sua) constituição depois de negarem a anterior. É preciso
medir as palavras. E se queremos realmente falar de história devemos ter a humildade
para reconhecer que a única semelhança, o único vínculo, entre o Belenenses
actual e o seu passado grandioso é a cor das camisolas e o símbolo da Cruz de
Cristo. Para além da memória de alguns adeptos. A representação do Belenenses regressou
à base da pirâmide. À sua equipa de futebol. Afinal onde tudo começou.
Saudações azuis
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