Nem o árbitro! Complexado, durante a primeira parte viu-se
perfeitamente que Diogo Viana podia pisar o risco que o árbitro (com o Eliseu
na cabeça!) marcava sempre falta a nosso favor. Uma estranha lei das
compensações que só Freud pode explicar. Até que chegou o penalty, que foi
penalty, mas que o árbitro depois de o assinalar terá sido pressionado e teve
dúvidas! Foi ver na televisão, demorou bastante tempo, e veio de lá com outra
ideia. Se fez fé na câmara lenta, equivocou-se, pois esta distorce a realidade
de um ligeiro toque por trás, suficiente para desequilibrar o avançado do
Belenenses. Certo é que anulou a possibilidade de chegarmos aos dois a zero e
irritou solenemente a causticada assistência azul. Envolvesse o lance um
avançado do Sporting, ou do Porto, e não tenho a certeza que o árbitro voltasse
atrás com a decisão. Quanto ao Benfica, talvez! Aliás os encarnados e fruto da
mesma lei compensatória, irão sofrer alguns ajustes arbitrais enquanto durar a
memória da ‘vergonha Eliseu’. Portugal é assim!
Quanto ao jogo ficou o sabor amargo de termos deixado fugir
a vantagem que nos daria os três pontos. Vantagem que se justificava pese um
susto ou outro na parte inicial do desafio. Nomeadamente no flanco esquerdo da
nossa defesa! Mas a equipa recompôs-se, a energia de Tandjigora deu o mote,
Chaby veio mais atrás buscar jogo e passámos a controlar as operações pode
dizer-se até às substituições, já a segunda parte era madura. O meu sobrinho e
parceiro neste espaço fez referência, não à substituição de Chaby, que estaria
esgotado, mas à inversão do triângulo com a entrada de Persson. Concordei que
terá sido a partir daí que o Vitória de Setúbal teve mais espaço para atacar. E
nós mais dificuldades nas transições ofensivas. Veio o empate num livre em tudo
idêntico ao que proporcionou o nosso golo e o certo é que acabámos o jogo com o
credo na boca!
Ilacções para o fortalecimento da equipa até ao fim da época
de transferências: - continuamos sem um central de referência e o lado esquerdo
da defesa não está famoso. No meio campo Benny tem que entrar mais vezes e o
Persson é um trinco com mau jogo de cabeça. E o ataque continua pouco produtivo.
Maurides tem que aprender a rodar depois de receber a bola de costas para a
baliza, pois cai muitas vezes mas os árbitros não assinalam falta. Ronni deixou
boa impressão.
Resultado final: Belenenses 1 - Vitória de Setúbal 1
Resultado final: Belenenses 1 - Vitória de Setúbal 1
Saudações azuis
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