O jogo de hoje é contra o Benfica em futsal, e é para ganhar.
Hoje também jogam a Holanda de Sneijder contra a Rússia de Guus Hiddink (ou de Arshavin)!
A Holanda é favorita mas estes russos (malabaristas), em dia sim, podem ganhar a qualquer equipa!
Mas o jogo em título tem a ver com ‘O Jogo’, jornal diário desportivo que publica hoje um artigo bem interessante, a saber:
Tavares-Teles lembrou-se de Matateu o grande jogador moçambicano que faz parte da alma belenense - “(…) relativamente baixo, aparentemente atarracado mas ágil, rápido como um felino e extraordinário cobridor da bola, Matateu evoluía na área adversária como ninguém entre nós, prefigurando (embora não fosse um verdadeiro n.º 9) um Fernando Gomes, um Gerd Muller. O que explica que, num tempo em que havia Águas, Travassos e companhia, ele tenha sido quase permanentemente titular da Selecção, onde fez 27 jogos (naquele tempo os jogos eram poucos) e marcado, com a camisola das Quinas, 13 golos. Em particular um, que tive o imenso prazer de vê-lo marcar: em 1955, contra a Inglaterra, nas Antas. Nesse jogo, com Portugal a vencer por 2-1 (golos de Águas e Travassos), já perto do fim, o famoso central Wrigt falhou uma intercepção de cabeça na sua área e a bola sobrou para Sebastião Lucas que, sozinho perante o guarda-redes inglês nem queria acreditar no que estava a acontecer-lhe. E, um tanto loucamente, em vez de chutar calmamente para um dos lados da baliza à sua mercê, desferiu uma ‘bomba’ monumental, que acabou por ser isso mesmo: um monumento!
E até julgo lembrar-me que, em seguida, ele, de joelhos no relvado, chorou.”
Hoje também jogam a Holanda de Sneijder contra a Rússia de Guus Hiddink (ou de Arshavin)!
A Holanda é favorita mas estes russos (malabaristas), em dia sim, podem ganhar a qualquer equipa!
Mas o jogo em título tem a ver com ‘O Jogo’, jornal diário desportivo que publica hoje um artigo bem interessante, a saber:
Tavares-Teles lembrou-se de Matateu o grande jogador moçambicano que faz parte da alma belenense - “(…) relativamente baixo, aparentemente atarracado mas ágil, rápido como um felino e extraordinário cobridor da bola, Matateu evoluía na área adversária como ninguém entre nós, prefigurando (embora não fosse um verdadeiro n.º 9) um Fernando Gomes, um Gerd Muller. O que explica que, num tempo em que havia Águas, Travassos e companhia, ele tenha sido quase permanentemente titular da Selecção, onde fez 27 jogos (naquele tempo os jogos eram poucos) e marcado, com a camisola das Quinas, 13 golos. Em particular um, que tive o imenso prazer de vê-lo marcar: em 1955, contra a Inglaterra, nas Antas. Nesse jogo, com Portugal a vencer por 2-1 (golos de Águas e Travassos), já perto do fim, o famoso central Wrigt falhou uma intercepção de cabeça na sua área e a bola sobrou para Sebastião Lucas que, sozinho perante o guarda-redes inglês nem queria acreditar no que estava a acontecer-lhe. E, um tanto loucamente, em vez de chutar calmamente para um dos lados da baliza à sua mercê, desferiu uma ‘bomba’ monumental, que acabou por ser isso mesmo: um monumento!
E até julgo lembrar-me que, em seguida, ele, de joelhos no relvado, chorou.”
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Saudações azuis.
Saudações azuis.
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