Não venho decretar a verdade universal, nem sequer emitir uma opinião abalizada, sobre o tema ‘formação’ quero apenas partilhar algumas ideias, muitas dúvidas e poucas certezas. Comecemos pelo princípio:
O Belenenses nasceu como nascem a maioria dos clubes de futebol, num bairro populoso, onde viviam jovens que como todos os jovens se exercitam fisicamente praticando desporto, no caso, futebol. Os rapazes da praia, lembram-se! Como também nos lembramos das dificuldades em arranjar um campo de jogos condigno, dificuldades que até originaram a emigração de futebolistas belenenses para os lados de Benfica.
Isto é história, mas desta história podemos talvez retirar uma primeira aproximação ao tema: as escolas de futebol devem inserir-se em zonas habitacionais populosas, próximas dos locais de ensino, estabelecendo as tais ligações entre o prestígio das camisolas e o imaginário juvenil.
Ora bem, quando nos mudámos para o Restelo mudámo-nos para um deserto, uma zona histórica práticamente desabitada, e que por força do novo estádio se foi entretanto transformando, primeiro num bairro de luxo, depois num bairro de embaixadas. E atrevo-me a uma segunda ilação (mesmo sem consultar a estatística): não é por acaso que as nossas equipas juvenis raramente se classificam acima, por exemplo, do Estrela da Amadora! Ou dito de outra forma, não é por acaso que um clube com a dimensão do Estrela apresenta sempre equipas juvenis competitivas.
Noutro sentido, e sem ferir susceptibilidades, penso que também não é estranha à localização no Restelo a nossa proverbial capacidade de afirmação numa modalidade como o rugby. Que em Portugal ainda é uma modalidade de elite.
Portanto, parece-me que a aposta na ‘formação’ deve contemplar os aspectos enunciados observando igualmente a tendência para agilizar pequenos núcleos (‘âncoras azuis’) em parceria com pequenos clubes de bairro. Aqui chegados, a escolha dos parceiros deveria ter em atenção as zonas onde ainda existam vestígios (sementes) ‘azuis’ Belém.
Enfim, um tema vasto, continuaremos noutra oportunidade.
Saudações azuis.
O Belenenses nasceu como nascem a maioria dos clubes de futebol, num bairro populoso, onde viviam jovens que como todos os jovens se exercitam fisicamente praticando desporto, no caso, futebol. Os rapazes da praia, lembram-se! Como também nos lembramos das dificuldades em arranjar um campo de jogos condigno, dificuldades que até originaram a emigração de futebolistas belenenses para os lados de Benfica.
Isto é história, mas desta história podemos talvez retirar uma primeira aproximação ao tema: as escolas de futebol devem inserir-se em zonas habitacionais populosas, próximas dos locais de ensino, estabelecendo as tais ligações entre o prestígio das camisolas e o imaginário juvenil.
Ora bem, quando nos mudámos para o Restelo mudámo-nos para um deserto, uma zona histórica práticamente desabitada, e que por força do novo estádio se foi entretanto transformando, primeiro num bairro de luxo, depois num bairro de embaixadas. E atrevo-me a uma segunda ilação (mesmo sem consultar a estatística): não é por acaso que as nossas equipas juvenis raramente se classificam acima, por exemplo, do Estrela da Amadora! Ou dito de outra forma, não é por acaso que um clube com a dimensão do Estrela apresenta sempre equipas juvenis competitivas.
Noutro sentido, e sem ferir susceptibilidades, penso que também não é estranha à localização no Restelo a nossa proverbial capacidade de afirmação numa modalidade como o rugby. Que em Portugal ainda é uma modalidade de elite.
Portanto, parece-me que a aposta na ‘formação’ deve contemplar os aspectos enunciados observando igualmente a tendência para agilizar pequenos núcleos (‘âncoras azuis’) em parceria com pequenos clubes de bairro. Aqui chegados, a escolha dos parceiros deveria ter em atenção as zonas onde ainda existam vestígios (sementes) ‘azuis’ Belém.
Enfim, um tema vasto, continuaremos noutra oportunidade.
Saudações azuis.
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