Todos os anos por esta época recomeça em Belém uma eterna querela, a saber: devemos ou não aceitar jogadores emprestados provenientes dos nossos (antigos ) rivais?
Uns argumentam que se trata de uma cedência inadmissível face aos pergaminhos do clube. Outros reagem dizendo que a nossa realidade não se compadece com grandezas passadas. E existe uma conclusão célebre, levemente demagógica, mas que ainda se aplica: ambas as partes têm razão quando dizem que a outra não tem razão!
Ou se preferirem, todos temos razão.
O problema da decadência só se resolve se houver a coragem de a admitir em toda a sua crueza e ao mesmo tempo houver a vontade de a inverter. A inversão passa naturalmente por uma estratégia inflexível e certeira, e então sim, poderemos analisar cada acto de gestão desportiva à luz dessa mesma estratégia.
Fora deste contexto qualquer discussão parece-me oca e sem futuro.
Por exemplo, de que serve hoje não aceitar jogadores emprestados do Benfica ou do Porto se acabamos de lhes vender as ‘jóias da coroa’ por tuta e meia! Neste caso pode até fazer algum sentido receber uma demasia, por pequena que seja, que amenize tamanha ‘oferta’.
Mas é como digo acima, não podemos continuar a navegar à vista de costa, incapazes de tomar rumo, incapazes de cumprir o nosso destino.
Saudações azuis.
Uns argumentam que se trata de uma cedência inadmissível face aos pergaminhos do clube. Outros reagem dizendo que a nossa realidade não se compadece com grandezas passadas. E existe uma conclusão célebre, levemente demagógica, mas que ainda se aplica: ambas as partes têm razão quando dizem que a outra não tem razão!
Ou se preferirem, todos temos razão.
O problema da decadência só se resolve se houver a coragem de a admitir em toda a sua crueza e ao mesmo tempo houver a vontade de a inverter. A inversão passa naturalmente por uma estratégia inflexível e certeira, e então sim, poderemos analisar cada acto de gestão desportiva à luz dessa mesma estratégia.
Fora deste contexto qualquer discussão parece-me oca e sem futuro.
Por exemplo, de que serve hoje não aceitar jogadores emprestados do Benfica ou do Porto se acabamos de lhes vender as ‘jóias da coroa’ por tuta e meia! Neste caso pode até fazer algum sentido receber uma demasia, por pequena que seja, que amenize tamanha ‘oferta’.
Mas é como digo acima, não podemos continuar a navegar à vista de costa, incapazes de tomar rumo, incapazes de cumprir o nosso destino.
Saudações azuis.
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