segunda-feira, junho 05, 2017

Nem no cravo nem na ferradura!

Numa altura em que todos os cuidados são poucos para não enfraquecer a equipa de futebol, e é só isso que neste momento interessa, não apenas a mim mas a todos os belenenses espalhados por esse mundo, convém estabelecer uma clara fronteira entre o meu apoio ao regresso do futebol profissional ao Clube* e o bota abaixo a que se assiste por parte de alguns grupos de pressão que criticam por criticar tudo o que possa estar a ser feito pela SAD e pelo actual treinador. Não dou para esse peditório. Um peditório que acentua a clivagem entre ‘sócios do Restelo’ e sócios do Belenenses. Estes últimos entre os quais me incluo são sócios de dar e não de receber. São a esmagadora maioria. Nunca receberam nada nem querem receber nada, querem apenas que o Belenenses cumpra o seu destino de grande clube de futebol que já foi e não é. Nesse caminho de regresso à grandeza o Belenenses pode contar com a nossa fidelidade sempre. Seja nas Salésias, no Restelo, seja onde for. É esse o espírito.

Por isso não confundo as questões. Nem podem ser confundidas. Para não descer aos distritais aceitámos vender a herança que recebemos, e nessa altura ninguém se sentiu coagido. Para a recuperarmos teremos que seguir o caminho inverso e também sem qualquer coacção. Os termos da compra serão decididos pelas instâncias próprias, sem vídeos** ou altifalantes. Porque não foi assim que a venda se efectuou. Até lá, os verdadeiros belenenses não se dividem em ‘claques’ e apoiam a equipa. Incondicionalmente.

Saudações azuis

*Fui talvez dos primeiros a denunciar publicamente a estupidez da estrutura bicéfala que se instituiu no Clube. Na altura estava tudo na paz dos anjos.


**Um vídeo que confunde o Restelo com o Belenenses é sempre um vídeo errado.

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