Não vou falar do passado porque do passado quero esquecer-me,
vou falar-vos do presente e da postura que deveremos assumir no conturbado
momento que atravessa o futebol português. Não vamos fazer de mortos, nem de maria-vai-com-as-outras,
porque os nossos interesses são os nossos e não os dos outros.
Trava-se neste momento uma luta de galos que tem no seu
epicentro o controle da arbitragem e esta luta vai provocar cisões e realinhamentos
entre os vários clubes envolvidos. Aliás já está a provocar. Nesta guerra, que
não é nova, os chamados clubes pequenos são eternos perdedores, e por isso há
muito que advogo um bloco de interesses onde os quinze se sintam representados.
Os quinze mais os da segunda Liga. Essa ideia nunca andou para a frente porque
Portugal é ainda uma terra de senhores e de escravos. Mas eu não quero ser
escravo nem acólito de nenhum dos três eucaliptos e também não quero que o Belenenses
seja. A piorar a situação temos o clube dividido e assim impossibilitado de ter
uma política clara e única. Mas eu passo por cima disso até porque o conteúdo
dos avisos é o mesmo como tem que ser a mesma a defesa dos superiores interesses
do Belenenses.
Assim e considerando que o Belenenses subscreveu e cumpre os
regulamentos da Liga e exige que os outros clubes também os cumpram, o primeiro
aviso é o seguinte: Nada de empréstimos de jogadores (ou outras facilidades) que
comprometam o voto do Belenenses nas várias assembleias onde tem assento. E se
houver alguma situação do passado que de qualquer modo diminua o grau de
independência dos representantes azuis nessas instâncias, essa limitação deve
ser sanada de imediato para que não assistamos a cenas de subserviência que nos
envergonhem. Os tempos que se adivinham exigem espinha direita e defesa
intransigente do Clube de Futebol ‘Os Belenenses’.
Saudações azuis
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