Ter vícios é sempre mau porque um
vício é uma dependência. Quem os tem deve tratar-se e hoje já existem
tratamentos com algum sucesso. E vou dar o meu exemplo: - eu sou de certo modo
um viciado do Belenenses, o meu humor depende das suas vitórias e em horas de
euforia também me imagino o seu presidente! E aqui nem vou fazer distinções
entre o Clube e a SAD uma vez que estamos a falar de vícios. No entanto sabendo
das minhas limitações, domino-me, e limito a minha ligação ao clube à condição
de adepto. E quando o vício aperta, uso esta página e escrevo qualquer coisa.
Como agora. Neste caso o que me leva a desabafar é um sentimento de desilusão generalizado
ao ver o Restelo convertido em centro de formação (mais um!) dos nossos rivais!
Se o futebol já nos dá tristezas de sobra para quê alargar essa mágoa às
modalidades?! Que sentido é que isso tem e que justificações é que vamos arranjar para prosseguirmos neste caminho?!
Quando me imagino presidente do
Belenenses tenho sempre meios (dinheiro, conhecimentos e crédito) para levar a
nau azul a bom porto. Sou um expert no negócio do futebol e não tenho nenhum
projecto imobiliário para o Restelo! Sonho apenas arranjar uma equipa de
futebol que encha aquelas bancadas desertas.
Mas a minha imaginação não pára. Preciso
de uma equipa B para dar sequência à formação e quanto a esta, enquanto não
estiverem reunidas as condições para segurarmos as nossas jovens promessas, o
melhor é investirmos tudo nessas garantias.
Por falar em investimento, o
único que interessa tem a ver com a nossa independência como clube de futebol
profissional. Campos de treino e centro de estágio são a prioridade. Temos de
nos equipar ao mesmo nível que os nossos rivais. E para isso faremos os
sacrifícios que forem necessários. É nisso que temos que nos concentrar. O
resto fica para depois.
Se eu fosse presidente do
Belenenses era assim.
Saudações azuis
Sem comentários:
Enviar um comentário