Parece um destino, um mau agoiro,
quando surge uma pequena oportunidade para darmos um passo em frente, sair da
mediocridade, eis que estacionamos novamente naquela paragem onde não passa
ninguém! Nem comboio nem autocarro ou simples eléctrico! O que é que está
errado?! A paragem?! Ou quem lá está à espera de nada?! A resposta nua e crua
conhecem-na os adeptos. A equipa não tem pedal para esse almejado salto. Não
tem pedal em termos técnicos e, como se viu, não tem pedal em termos
psicológicos. É claro que não vamos desvalorizar o mérito do adversário nem do
seu treinador. Porém, a reconhecida incapacidade para traduzir em golos o domínio
de jogo que possamos exercer, leva-nos a pensar que a história dos jogos é
independente dos adversários! Ou conseguimos marcar primeiro e o adversário tem
que mudar a sua estratégia, e isso favorece-nos, ou não conseguimos marcar e somos
nós que temos que arriscar aquilo para a qual não temos meios nem eficácia. O
golo inaugural que sofremos faz parte dessa história de meios pois levanta
algumas dúvidas sobre as reais capacidades do guarda-redes Cristiano. Esperemos
que tenha sido apenas um dia mau. Mas há outros dilemas para resolver: – quinze
cantos, mais não sei quantos cruzamentos em jogadas corridas, e se formos a ver
apenas conseguimos um golo! Por sinal um excelente golo do inevitável Caeiro!
Mas se entra o Caeiro quem é que sai?! E por aqui se vislumbrou o hipotético
desastre que a troca de um médio (Yebda) por um avançado podia ter ocasionado!
Foram cinco minutos desastrosos e com golos anulados aos visitantes! Por acaso
bem anulados. Mais se comprova a falta de meios no meio campo e que inviabiliza
qualquer hipótese de jogo interior. Só Juanto disfarçou o problema. Do que fica
escrito e a uma semana do fim do mercado é bom que percebam o que faz falta e o
que temos a mais.
Saudações azuis
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