Reina um certo desconsolo na blogosfera azul. Uma rápida busca permite constatar que a maioria dos blogues fechou, outros estão há muito tempo sem actualização, e os sobreviventes reflectem esse clima de pouco entusiasmo. Não me refiro aos comentários, nem podia, porque o Belém Integral há muito que os inviabilizou – desde a triste cena do ‘tapume’.
Mas não foram as restrições aos comentários, que outros blogues se viram (também) na contingência de adoptar, que esmoreceram os adeptos. O clube esmoreceu mesmo.
A redução sistemática de ambições, o nivelamento por baixo, reduziu a esperança. E sem esperança não há Belenenses.
Este esmorecimento é perigoso porque se transmite, e não me parece que existam vacinas para o evitar. Está talvez na altura de sacudir o clube com um novo élan, um novo projecto, um projecto que mobilize. O discurso do – vamos com calma, estamos a construir uma grande equipa, daqui a uns anos, quando consolidarmos as contas, então sim, discutiremos os primeiros lugares! Este discurso já não funciona, já ninguém acredita nele.
E se nós, sócios e adeptos, não acreditamos, mais difícil será passar a mensagem de ambição aos atletas.
Amanhã, em Alvalade, é disso que se trata. Mais do que os atributos técnicos, o que conta é a cabeça, a ambição de ganhar. Ao Sporting, mesmo desfalcado como sabemos que jogará, pode faltar-lhe o talento, mas não lhe há-de faltar a ambição. É uma atitude genética. Nós também a tinhamos. Enquanto ela existiu (essa atitude, esse espírito global de conquista), muito embora fosse um campo onde raramente pontuávamos, a força mental para discutir o resultado estava sempre presente. Por isso, os adeptos azuis gostavam de ir ver o Belenenses a Alvalade. E a toda a parte.
Agora não vão. Não é só o comodismo, não vão porque não gostam de ver um Belenenses menor. É a velha história - quem já comeu faisão, não se contenta com frango. Pode até aguentar uma longa dieta de arroz, sem frango nem faisão, mas para isso tem que vislumbrar uma luz ao fundo do túnel. Neste caso, um faisão no fundo da panela. Caso contrário, é difícil, afasta-se, vai desistindo. Desiste do frango.
Saudações azuis… desconsoladas
Mas não foram as restrições aos comentários, que outros blogues se viram (também) na contingência de adoptar, que esmoreceram os adeptos. O clube esmoreceu mesmo.
A redução sistemática de ambições, o nivelamento por baixo, reduziu a esperança. E sem esperança não há Belenenses.
Este esmorecimento é perigoso porque se transmite, e não me parece que existam vacinas para o evitar. Está talvez na altura de sacudir o clube com um novo élan, um novo projecto, um projecto que mobilize. O discurso do – vamos com calma, estamos a construir uma grande equipa, daqui a uns anos, quando consolidarmos as contas, então sim, discutiremos os primeiros lugares! Este discurso já não funciona, já ninguém acredita nele.
E se nós, sócios e adeptos, não acreditamos, mais difícil será passar a mensagem de ambição aos atletas.
Amanhã, em Alvalade, é disso que se trata. Mais do que os atributos técnicos, o que conta é a cabeça, a ambição de ganhar. Ao Sporting, mesmo desfalcado como sabemos que jogará, pode faltar-lhe o talento, mas não lhe há-de faltar a ambição. É uma atitude genética. Nós também a tinhamos. Enquanto ela existiu (essa atitude, esse espírito global de conquista), muito embora fosse um campo onde raramente pontuávamos, a força mental para discutir o resultado estava sempre presente. Por isso, os adeptos azuis gostavam de ir ver o Belenenses a Alvalade. E a toda a parte.
Agora não vão. Não é só o comodismo, não vão porque não gostam de ver um Belenenses menor. É a velha história - quem já comeu faisão, não se contenta com frango. Pode até aguentar uma longa dieta de arroz, sem frango nem faisão, mas para isso tem que vislumbrar uma luz ao fundo do túnel. Neste caso, um faisão no fundo da panela. Caso contrário, é difícil, afasta-se, vai desistindo. Desiste do frango.
Saudações azuis… desconsoladas
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