O Belenenses nasceu num banco de jardim, banco de jardim que ainda existe, mesmo defronte do Palácio de Belém. E fosse pela modéstia do nascimento, fosse pelo facto de já ter dois irmãos mais velhos, a verdade é que foi sempre tratado com menoridade. Discriminado, como agora de usa.
Os adeptos mais antigos descobrem outras razões: - a cor azul, num país que em 1910 adoptou o verde e encarnado; e a Cruz de Cristo, num país de incréus. Num país descrente.
A situação piora quando a Câmara se confunde com o Governo, como é notoriamente o caso de Lisboa, e assim se duplica a discriminação.
Mas hão-de perguntar leitores (e eleitores): - o que tem isto a ver com as autárquicas?!
Respondo - tudo e nada.
Tudo, se pensarmos na lógica das eleições locais (à portuguesa): - um carnaval partidário; ocasião de empreitadas e rotundas; e grande promiscuidade com os clubes de futebol.
Nada, se o governo da república conseguir manter a isenção depois do expresso apoio eleitoral do presidente do Benfica! E nada também se a Câmara não alterar o PDM para viabilizar negócios particulares de alguns clubes de futebol. Ver sobre o assunto os contratos entre a Euroárea e o Benfica, em que este clube se compromete a 'conseguir' alterações no PDM de Lisboa! Alterações entretanto 'conseguidas' e aprovadas, desenhando-se idêntico cenário junto da Câmara do Seixal!
Ora bem, entre o tudo e o nada fica o Belenenses! E das duas uma: - ou o Belenenses passa a fazer parte desta lógica autárquica, e é tratado em pé de igualdade em relação a Benfica e Sporting; ou teremos que ressuscitar o antigo ‘Município de Belém’, independente do governo central, e que naturalmente há-de apoiar o clube da terra – neste caso o Belenenses.
Afinal tem tudo a ver com as eleições autárquicas.
Saudações azuis.
Os adeptos mais antigos descobrem outras razões: - a cor azul, num país que em 1910 adoptou o verde e encarnado; e a Cruz de Cristo, num país de incréus. Num país descrente.
A situação piora quando a Câmara se confunde com o Governo, como é notoriamente o caso de Lisboa, e assim se duplica a discriminação.
Mas hão-de perguntar leitores (e eleitores): - o que tem isto a ver com as autárquicas?!
Respondo - tudo e nada.
Tudo, se pensarmos na lógica das eleições locais (à portuguesa): - um carnaval partidário; ocasião de empreitadas e rotundas; e grande promiscuidade com os clubes de futebol.
Nada, se o governo da república conseguir manter a isenção depois do expresso apoio eleitoral do presidente do Benfica! E nada também se a Câmara não alterar o PDM para viabilizar negócios particulares de alguns clubes de futebol. Ver sobre o assunto os contratos entre a Euroárea e o Benfica, em que este clube se compromete a 'conseguir' alterações no PDM de Lisboa! Alterações entretanto 'conseguidas' e aprovadas, desenhando-se idêntico cenário junto da Câmara do Seixal!
Ora bem, entre o tudo e o nada fica o Belenenses! E das duas uma: - ou o Belenenses passa a fazer parte desta lógica autárquica, e é tratado em pé de igualdade em relação a Benfica e Sporting; ou teremos que ressuscitar o antigo ‘Município de Belém’, independente do governo central, e que naturalmente há-de apoiar o clube da terra – neste caso o Belenenses.
Afinal tem tudo a ver com as eleições autárquicas.
Saudações azuis.
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