Confesso que não sou um apaixonado pela selecção do Madaíl, uma selecção do regime, cheia de emigrantes (de luxo) e de imigrantes (oportunistas), como também não alinho no histerismo das bandeiras, excessivamente verdes e encarnadas para o meu gosto. Nesta matéria gosto mais das cores de Portugal. E detesto obviamente a paranóia destes ‘cristãos novos’ da bola, que engravidam os estádios onde joga a selecção, com mulheres, filhos e enteados, mais as beldades da moda, primas e namoradas dos jogadores! É muita coisa para não gostar!
Depois, penso que há um excesso de selecções (e de competições internacionais) fenómeno crescente que transfere para o exterior os centros de decisão da bola indígena. Com todos os malefícios que se conhecem – desvalorização das competições internas, enormes pausas nos campeonatos, enormes prejuízos financeiros para a esmagadora maioria dos clubes, e pior do que tudo, gera o desinteresse nos verdadeiros adeptos do futebol. Aqueles que frequentam o futebol todo o ano e não apenas os jogos da selecção.
Eu até compreendo o ‘fenómeno selecção’, já escrevi sobre isto, trata-se de uma deslocação de interesses, um grito de orfandade política, num povo que sente que não tem mais nada em comum, a não ser a selecção… do Madaíl!
Antigamente sempre tínhamos um Rei, um Rei que nos fez companhia desde os primórdios, um Rei que nos unia, e tínhamos a empresa colectiva da nacionalidade que entretanto mandámos às urtigas. Pode dizer-se que estamos mais divididos do que nunca, e eu, que não uso preservativos para o sentimento, também não uso a selecção para fingir que somos Pátria.
Dito isto, e antes que me digam que isto das selecções é muito bom para o país, para sermos conhecidos lá fora, informo desde já que tenho os meus amigos cá dentro e não tenho esse tipo de necessidades – ser conhecido lá fora!
Quanto a ser bom para o país, não digo que não, porém ainda não senti nada no meu bolso! Nem consta que o nível de vida vá aumentar por causa das vitórias da selecção. Se assim fosse o Brasil teria o melhor rendimento per capita do mundo. E sabemos que não tem.
Claro que deve haver muita gente que vive à conta disto, deste internacionalismo democrático, mas não me parece que sejam os mais necessitados.
Meu Deus, agora reparo que me desviei tanto da selecção que só me resta acabar com a selecção – teve sorte com a derrota da Suécia, fez o trabalho de casa contra a Hungria, e espero que esteja na África do Sul, sempre é uma terra onde deixámos raízes. Num continente onde deixámos a alma.
Saudações azuis.
Depois, penso que há um excesso de selecções (e de competições internacionais) fenómeno crescente que transfere para o exterior os centros de decisão da bola indígena. Com todos os malefícios que se conhecem – desvalorização das competições internas, enormes pausas nos campeonatos, enormes prejuízos financeiros para a esmagadora maioria dos clubes, e pior do que tudo, gera o desinteresse nos verdadeiros adeptos do futebol. Aqueles que frequentam o futebol todo o ano e não apenas os jogos da selecção.
Eu até compreendo o ‘fenómeno selecção’, já escrevi sobre isto, trata-se de uma deslocação de interesses, um grito de orfandade política, num povo que sente que não tem mais nada em comum, a não ser a selecção… do Madaíl!
Antigamente sempre tínhamos um Rei, um Rei que nos fez companhia desde os primórdios, um Rei que nos unia, e tínhamos a empresa colectiva da nacionalidade que entretanto mandámos às urtigas. Pode dizer-se que estamos mais divididos do que nunca, e eu, que não uso preservativos para o sentimento, também não uso a selecção para fingir que somos Pátria.
Dito isto, e antes que me digam que isto das selecções é muito bom para o país, para sermos conhecidos lá fora, informo desde já que tenho os meus amigos cá dentro e não tenho esse tipo de necessidades – ser conhecido lá fora!
Quanto a ser bom para o país, não digo que não, porém ainda não senti nada no meu bolso! Nem consta que o nível de vida vá aumentar por causa das vitórias da selecção. Se assim fosse o Brasil teria o melhor rendimento per capita do mundo. E sabemos que não tem.
Claro que deve haver muita gente que vive à conta disto, deste internacionalismo democrático, mas não me parece que sejam os mais necessitados.
Meu Deus, agora reparo que me desviei tanto da selecção que só me resta acabar com a selecção – teve sorte com a derrota da Suécia, fez o trabalho de casa contra a Hungria, e espero que esteja na África do Sul, sempre é uma terra onde deixámos raízes. Num continente onde deixámos a alma.
Saudações azuis.
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