Levei algum tempo a digerir a derrota, vi a primeira parte, não vi a segunda (a habitual correria atrás do prejuizo) mas dizem-me que jogámos bem, acredito, no resumo disponível dá a ideia de termos tentado tudo para chegar ao golo. Também dá para ver que o Nacional passou por sérias dificuldades, que teve sorte nalguns lances, que o guarda-redes Bracali fez uma grande exibição, e que ficou um penalty por marcar, a nosso favor, já perto do fim… No entanto, há uma ideia que me martela o juízo – se o jogo voltasse ao princípio o Nacional acabaria por se adiantar outra vez no marcador!
Machado tinha a lição estudada - sabendo que os centrais azuis se adiantam nas bolas paradas, sabendo das dificuldades de recuperação do nosso sistema defensivo, e das hesitações em relação ao adversário que transporta a bola (deve ter visto muitas vezes o vídeo do golo do Saviola), ensaiou rápidos contra ataques, a partir precisamente dos lances em que apostávamos tudo para sermos nós a fazer golo!
Houve uma primeira vez… e Diakité ainda chegou a tempo de cortar, correndo o risco do auto-golo! E beneficiámos de outra bola parada… mas Diakité já não chegou a tempo de cobrir o adversário pelo lado de dentro, ficou de fora, o irrequieto Salino (belo jogador!) rematou ao poste, mas estava lá o Anselmo (que nos difíceis tempos do Estrela sugeri que contratássemos) e fez o golo com toda a calma.
A imagem que tenho do início deste mortífero contra ataque é pouco abonatória para Adu – saltou encolhido à bola que sobrou do primeiro corte defensivo. Se tivesse estorvado esse segundo cabeceamento, o contra ataque não sairia com aquela fluidez.
Também me assustei, ainda na primeira parte, com duas bolas paradas, dois livres que favoreceram o Nacional – bolas bombeadas para o coração da área onde apareceram relativamente à vontade dois ou três nacionalistas na tentativa de cabeceamento. Outro ponto a rever… nesta equipa em construção.
Não estou a ironizar, estou apenas preocupado.
E a crónica fica hoje por aqui.
Saudações azuis
Machado tinha a lição estudada - sabendo que os centrais azuis se adiantam nas bolas paradas, sabendo das dificuldades de recuperação do nosso sistema defensivo, e das hesitações em relação ao adversário que transporta a bola (deve ter visto muitas vezes o vídeo do golo do Saviola), ensaiou rápidos contra ataques, a partir precisamente dos lances em que apostávamos tudo para sermos nós a fazer golo!
Houve uma primeira vez… e Diakité ainda chegou a tempo de cortar, correndo o risco do auto-golo! E beneficiámos de outra bola parada… mas Diakité já não chegou a tempo de cobrir o adversário pelo lado de dentro, ficou de fora, o irrequieto Salino (belo jogador!) rematou ao poste, mas estava lá o Anselmo (que nos difíceis tempos do Estrela sugeri que contratássemos) e fez o golo com toda a calma.
A imagem que tenho do início deste mortífero contra ataque é pouco abonatória para Adu – saltou encolhido à bola que sobrou do primeiro corte defensivo. Se tivesse estorvado esse segundo cabeceamento, o contra ataque não sairia com aquela fluidez.
Também me assustei, ainda na primeira parte, com duas bolas paradas, dois livres que favoreceram o Nacional – bolas bombeadas para o coração da área onde apareceram relativamente à vontade dois ou três nacionalistas na tentativa de cabeceamento. Outro ponto a rever… nesta equipa em construção.
Não estou a ironizar, estou apenas preocupado.
E a crónica fica hoje por aqui.
Saudações azuis
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