Para mim, que já não aguento tanta inferioridade junta?
Para aquela primeira parte inqualificável? Que já não se usa?
Para o treinador que errou estrondosamente? À semelhança do que já tinha acontecido durante a primeira parte contra o Braga?
Meio remate, de longe, à baliza! Nem uma equipa da terceira divisão! E afinal, com tantos trincos, tantas precauções defensivas, tanto medo… corremos o risco de ser goleados! E por quem?! Estávamos porventura a defrontar alguma super-equipa?! Não tenho qualquer receio em afirmar o seguinte – este era (é) o Porto mais acessível dos últimos anos.
O que se veio a provar no princípio da segunda parte, logo que entraram em campo dois jogadores capazes de sacudir a equipa – Carlitos e Fernando. E logo que passámos a jogar num 4-3-3 normalizado, apostado em atacar a baliza do Porto. Sem complexos e sem falsos vedetismos! Foi pena então que a bola não chegasse mais vezes aos pés de Carlitos…
Mas claro que o mal já estava feito: já tínhamos moralizado a equipa adversária. E pior do que isso, alguns dos nossos jogadores que têm estado em alta, já estavam descrentes e já tinham cometido erros que não costumam cometer.
Há muitos anos que vejo este filme, já não me impressionam as excitações dos neófitos, houve muito elogio durante a semana, elogio típico de uma mentalidade pequena, os tais horizontes curtos, pensados época a época, e que sem querer se transmitem aos jogadores.
Apenas um exemplo: Dady não deu uma para a caixa, como se costuma dizer. E estava a defrontar o Ricardo Costa, não estava a defrontar o Ricardo Carvalho do Chelsea! Aqueles décimos de segundo de temporização, de hesitação, eram suficientes para ser desarmado. Mas o Dady não costuma jogar assim, é dos jogadores que pensa mais rápido, e que se desfaz da bola com mais inteligência! Mas lá está, subiu-lhe alguma coisa à cabeça. Tudo isto tem que ser refreado.
Existem naturalmente diferenças de potencial entre as duas equipas, o Belenenses tem visíveis fragilidades no seu plantel, vale sobretudo pelo seu conjunto, mais uma razão para meditar sobre esta derrota, que pode ser útil se tirarmos as devidas ilacções.
Posso perder ou ganhar nas Antas, mas não quero continuar, ano após ano, a ser envergonhado.
Para aqueles que têm as mesmas ambições…um Belenenses que não se inferioriza em nenhum campo – Saudações azuis.
Resultado final: Porto 3 – Belenenses 1
No início da segunda parte, Nivaldo reduziu para 2-1, de cabeça, na sequência de um canto.
Para aquela primeira parte inqualificável? Que já não se usa?
Para o treinador que errou estrondosamente? À semelhança do que já tinha acontecido durante a primeira parte contra o Braga?
Meio remate, de longe, à baliza! Nem uma equipa da terceira divisão! E afinal, com tantos trincos, tantas precauções defensivas, tanto medo… corremos o risco de ser goleados! E por quem?! Estávamos porventura a defrontar alguma super-equipa?! Não tenho qualquer receio em afirmar o seguinte – este era (é) o Porto mais acessível dos últimos anos.
O que se veio a provar no princípio da segunda parte, logo que entraram em campo dois jogadores capazes de sacudir a equipa – Carlitos e Fernando. E logo que passámos a jogar num 4-3-3 normalizado, apostado em atacar a baliza do Porto. Sem complexos e sem falsos vedetismos! Foi pena então que a bola não chegasse mais vezes aos pés de Carlitos…
Mas claro que o mal já estava feito: já tínhamos moralizado a equipa adversária. E pior do que isso, alguns dos nossos jogadores que têm estado em alta, já estavam descrentes e já tinham cometido erros que não costumam cometer.
Há muitos anos que vejo este filme, já não me impressionam as excitações dos neófitos, houve muito elogio durante a semana, elogio típico de uma mentalidade pequena, os tais horizontes curtos, pensados época a época, e que sem querer se transmitem aos jogadores.
Apenas um exemplo: Dady não deu uma para a caixa, como se costuma dizer. E estava a defrontar o Ricardo Costa, não estava a defrontar o Ricardo Carvalho do Chelsea! Aqueles décimos de segundo de temporização, de hesitação, eram suficientes para ser desarmado. Mas o Dady não costuma jogar assim, é dos jogadores que pensa mais rápido, e que se desfaz da bola com mais inteligência! Mas lá está, subiu-lhe alguma coisa à cabeça. Tudo isto tem que ser refreado.
Existem naturalmente diferenças de potencial entre as duas equipas, o Belenenses tem visíveis fragilidades no seu plantel, vale sobretudo pelo seu conjunto, mais uma razão para meditar sobre esta derrota, que pode ser útil se tirarmos as devidas ilacções.
Posso perder ou ganhar nas Antas, mas não quero continuar, ano após ano, a ser envergonhado.
Para aqueles que têm as mesmas ambições…um Belenenses que não se inferioriza em nenhum campo – Saudações azuis.
Resultado final: Porto 3 – Belenenses 1
No início da segunda parte, Nivaldo reduziu para 2-1, de cabeça, na sequência de um canto.
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