Com a devida autorização transcrevo a resposta que deixei no ‘Último Reduto’, na respectiva caixa de comentários de um estimado consócio, e a propósito das próximas eleições:
“Caro Pedro Guedes
Só hoje li esta sua profissão de fé em Cabral Ferreira, porque eu ando arredio e pouco saio do meu cantinho. Melhor dito, dos meus cantinhos, uma vez que distribuo a minha insensatez por outros espaços.
Mas mantenho as dúvidas sobre as capacidades do nosso actual timoneiro, que continua refém de uma ausência de estratégia para o Clube e hoje vive, ou sobrevive, à conta dos resultados do futebol.
Também é justo que assim seja, porque a outra face da moeda também o penalizaria. Mas não se esqueça que foi Cabral Ferreira quem disse numa célebre Assembleia, que o Belenenses estava bem, excepto numa modalidade, o futebol, na altura a caminho da segunda divisão!
Mudou? Percebeu finalmente que o Belenenses ou é futebol, ou não é?!
Se mudou, é positivo. Se aprendeu, também é positivo.
Mas não podemos encarar o futuro quando se desconfia que o presidente anda a reboque de um treinador, por melhores que sejam os resultados. Porque os resultados, neste contexto, são sempre efémeros, não dão garantias de uma consistência a que todos aspiramos, pois bem sabemos que só essa consistência de resultados nos poderá reerguer de novo ao estatuto perdido.
O treinador é um profissional ao serviço do Belenenses, não está imune a uma proposta de trabalho irrecusável, ao contrário do Presidente do Belenenses, que esse sim, colocará sempre os interesses do Clube que se dispôs a servir acima dos seus interesses pessoais. Assim o esperamos. Por isso estas eleições não são para escolher o treinador ou os jogadores do Belenenses, mas sim o seu Presidente.
Um abraço”.
Post-Scriptum: Mas independentemente de quem venha a ser o futuro Presidente do Belenenses, terei o maior gosto em seguir viagem a seu lado rumo à UEFA, muito embora eu sofra um pouco da síndroma dos aviões, à semelhança de grandes craques como Bergkamp ou o nosso Tiago ex-Marítimo (este mais a fingir).
“Caro Pedro Guedes
Só hoje li esta sua profissão de fé em Cabral Ferreira, porque eu ando arredio e pouco saio do meu cantinho. Melhor dito, dos meus cantinhos, uma vez que distribuo a minha insensatez por outros espaços.
Mas mantenho as dúvidas sobre as capacidades do nosso actual timoneiro, que continua refém de uma ausência de estratégia para o Clube e hoje vive, ou sobrevive, à conta dos resultados do futebol.
Também é justo que assim seja, porque a outra face da moeda também o penalizaria. Mas não se esqueça que foi Cabral Ferreira quem disse numa célebre Assembleia, que o Belenenses estava bem, excepto numa modalidade, o futebol, na altura a caminho da segunda divisão!
Mudou? Percebeu finalmente que o Belenenses ou é futebol, ou não é?!
Se mudou, é positivo. Se aprendeu, também é positivo.
Mas não podemos encarar o futuro quando se desconfia que o presidente anda a reboque de um treinador, por melhores que sejam os resultados. Porque os resultados, neste contexto, são sempre efémeros, não dão garantias de uma consistência a que todos aspiramos, pois bem sabemos que só essa consistência de resultados nos poderá reerguer de novo ao estatuto perdido.
O treinador é um profissional ao serviço do Belenenses, não está imune a uma proposta de trabalho irrecusável, ao contrário do Presidente do Belenenses, que esse sim, colocará sempre os interesses do Clube que se dispôs a servir acima dos seus interesses pessoais. Assim o esperamos. Por isso estas eleições não são para escolher o treinador ou os jogadores do Belenenses, mas sim o seu Presidente.
Um abraço”.
Post-Scriptum: Mas independentemente de quem venha a ser o futuro Presidente do Belenenses, terei o maior gosto em seguir viagem a seu lado rumo à UEFA, muito embora eu sofra um pouco da síndroma dos aviões, à semelhança de grandes craques como Bergkamp ou o nosso Tiago ex-Marítimo (este mais a fingir).
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