Com o infortunado José Torres na lembrança, também eu repito essa verdade do espírito, deixem-me sonhar… apesar do sofrimento, apesar dos impropérios, com as minhas desculpas a todos os circunstantes, apesar do ruído, para lá dos limites, apesar daquela primeira parte, apesar do atraso nas substituições imperiosas, apesar de tudo isso, vou continuar a sonhar com o sonho da Taça!
O jogo começou com o nosso golo – Ruben Amorim sai em contra-ataque e lança magistralmente Dady, que em golpe certeiro inaugura o marcador! Rejubilámos!
Mas era cedo para foguetes. O Braga avançou no terreno, um tridente a meio campo que lançava a bola para um outro tridente, um rapidíssimo tridente atacante que ultrapassava e confundia a defesa azul. Querem saber os nomes dos suspeitos? Atrás – Vandinho, João Pinto e Andrade (com Frechaut a ajudar)! À frente – Maciel, José Carlos e Wender!
E o empate foi uma questão de tempo.
Nós não conseguíamos armar o ataque, os dois pontas de lança, nesse período, nunca foram servidos em condições, a bola perdia-se no primeiro passe.
Veio o intervalo, veio o barulho do speaker, não pensei em nada. Jesus passou a primeira parte a andar de um lado para o outro!
Jorge Costa fez uma substituição ao intervalo que se veio a verificar fatal para os seus interesses – saiu o defesa central Nem, recuou Frechaut para o seu lugar, entrou Davide para defesa direito. Do nosso lado, nada, tudo como dantes.
A verdade é que as coisas se equilibraram, passámos a ter mais bola e chegámos a meio da segunda parte sem sofrermos grandes sustos, porque o meio campo do Braga, sem o apoio de Frechaut, estava mais retraído, a iniciativa do jogo passou pela primeira vez a ser nossa! E as substituições, embora tardias, foram decisivas!
Saiu Silas, pouco influente, entrou Gaúcho, sóbrio e eficaz. Saiu Cândido Costa, lento a pensar e a executar, entrou Fernando a desequilibrar na esquerda. O Braga nessa altura, a um quarto de hora do fim do tempo regulamentar, já só pensava no prolongamento.
Entretanto, Amaral, que passou o jogo a ser ludibriado por Wender, lesiona-se. Entra Carlitos e recua Ruben Amorim para defesa direito. Começa o prolongamento com o jogo invertido, ou seja, ao contrário do que se passou na primeira parte, o meio campo azul, refrescado com Fernando e apoiado por Ruben Amorim, tomou conta do jogo, enquanto que o Braga, fosse pelo cansaço, fosse pela falta de argumentos, começou a pensar nas grandes penalidades. Por essa altura já Carlitos fazia estragos na extrema defesa arsenalista, de uma das vezes sentou Carlos Fernandes, o golo azul adivinhava-se. A expulsão de Wender, aos 98 minutos de jogo, complicou ainda mais a situação, o Braga já não chegava às imediações da nossa área.
E veio o segundo período do prolongamento e com ele o gesto precipitado de Frechaut, o braço a procurar a bola para que ela não seguisse com perigo para o coração da área de Paulo Santos. Penalty claro.
José Pedro não tremeu e carimbou o passaporte para o Jamor.
Os melhores do Belenenses foram: Ruben Amorim, Dady, Gaúcho, Fernando e Carlitos. Este último, palpita-me que será a nossa arma para destruir a defesa leonina e trazer a Taça para o Restelo.
Saudações azuis.
O jogo começou com o nosso golo – Ruben Amorim sai em contra-ataque e lança magistralmente Dady, que em golpe certeiro inaugura o marcador! Rejubilámos!
Mas era cedo para foguetes. O Braga avançou no terreno, um tridente a meio campo que lançava a bola para um outro tridente, um rapidíssimo tridente atacante que ultrapassava e confundia a defesa azul. Querem saber os nomes dos suspeitos? Atrás – Vandinho, João Pinto e Andrade (com Frechaut a ajudar)! À frente – Maciel, José Carlos e Wender!
E o empate foi uma questão de tempo.
Nós não conseguíamos armar o ataque, os dois pontas de lança, nesse período, nunca foram servidos em condições, a bola perdia-se no primeiro passe.
Veio o intervalo, veio o barulho do speaker, não pensei em nada. Jesus passou a primeira parte a andar de um lado para o outro!
Jorge Costa fez uma substituição ao intervalo que se veio a verificar fatal para os seus interesses – saiu o defesa central Nem, recuou Frechaut para o seu lugar, entrou Davide para defesa direito. Do nosso lado, nada, tudo como dantes.
A verdade é que as coisas se equilibraram, passámos a ter mais bola e chegámos a meio da segunda parte sem sofrermos grandes sustos, porque o meio campo do Braga, sem o apoio de Frechaut, estava mais retraído, a iniciativa do jogo passou pela primeira vez a ser nossa! E as substituições, embora tardias, foram decisivas!
Saiu Silas, pouco influente, entrou Gaúcho, sóbrio e eficaz. Saiu Cândido Costa, lento a pensar e a executar, entrou Fernando a desequilibrar na esquerda. O Braga nessa altura, a um quarto de hora do fim do tempo regulamentar, já só pensava no prolongamento.
Entretanto, Amaral, que passou o jogo a ser ludibriado por Wender, lesiona-se. Entra Carlitos e recua Ruben Amorim para defesa direito. Começa o prolongamento com o jogo invertido, ou seja, ao contrário do que se passou na primeira parte, o meio campo azul, refrescado com Fernando e apoiado por Ruben Amorim, tomou conta do jogo, enquanto que o Braga, fosse pelo cansaço, fosse pela falta de argumentos, começou a pensar nas grandes penalidades. Por essa altura já Carlitos fazia estragos na extrema defesa arsenalista, de uma das vezes sentou Carlos Fernandes, o golo azul adivinhava-se. A expulsão de Wender, aos 98 minutos de jogo, complicou ainda mais a situação, o Braga já não chegava às imediações da nossa área.
E veio o segundo período do prolongamento e com ele o gesto precipitado de Frechaut, o braço a procurar a bola para que ela não seguisse com perigo para o coração da área de Paulo Santos. Penalty claro.
José Pedro não tremeu e carimbou o passaporte para o Jamor.
Os melhores do Belenenses foram: Ruben Amorim, Dady, Gaúcho, Fernando e Carlitos. Este último, palpita-me que será a nossa arma para destruir a defesa leonina e trazer a Taça para o Restelo.
Saudações azuis.
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