Releio o último postal, e os comentários de SPM e Abel Vieira, após o jogo com a Académica, e posso pensar que não vale a pena acrescentar mais nada.
Tudo previsto, tudo definido, mas entre a desilusão ainda a esperança de uma ajuda de terceiros! Benfica ou Penafiel, evitando a trágica parceria dos trinta e nove pontos com a Naval, ou a trindade com Académica e Naval. Já com a máquina de calcular, a salvação chegaria, através de um remoto desaire dos estudantes frente ao Marítimo!
Estes os cenários, em caso de derrota em Barcelos!
Mas antes, e para ficar de bem com a minha consciência, vou repetir, aqui, algumas das críticas que em altos berros, dirigi da bancada para o campo:
Eu sei que o jogo era muito difícil, que não podíamos perder, não podendo por isso enveredar por uma lógica do tudo ou nada; sei também que o estado de nervos da equipa, verificável logo no início, prejudicou a estratégia de Couceiro; e até compreendo as substituições operadas, no sentido de, ao menos, resguardar o resultado; sem esquecer que a Académica tem mérito no ponto obtido.
Sei portanto tudo isto! Infelizmente.
Agora o que não percebo é o seguinte: a fixação de Paulo Sérgio, especialmente durante a primeira parte, junto à linha, quando a sua utilidade aumentaria muito como ‘jogador vagabundo’, saindo em drible e com espaço, do meio campo para a frente, fazendo naturais estragos na defensiva dos estudantes. Que tremia, sempre que as jogadas se desenrolavam com a bola corrida nos pés de Silas.
A comprovar o que afirmo, todos assistimos, na segunda parte, a uma clara subida de produção de Paulo Sérgio, não porque tivesse abandonado a linha, mas porque teve sempre mais espaço para receber a bola, face ao natural recuo da Académica.
Insisto neste aspecto, porque entendo que seria improvável chegarmos ao golo de outra maneira, com Meyong isolado e perdido entre os centrais adversários.
No decurso do jogo, recordei muitas vezes a excelente exibição que Paulo Sérgio efectuou no Restelo, com a camisola da Académica, jogando precisamente, solto, a vagabundear pelo campo todo, criando desequilíbrios sem conta, e que se saldaram numa copiosa derrota para as nossas cores.
A outra coisa que não compreendo refere-se aos pontapés de canto e livres cuja intenção seja colocar a bola na cabeça de Meyong ou dos nossos centrais, especialmente Gaspar, na tentativa de tirar partido do seu bom jogo aéreo! Não percebo porque entregam essa tarefa ao Zé Pedro, bom a visar a baliza, mas claramente menos eficaz a centrar! Pergunto, quantos golos marcámos na sequência directa destes cantos em que a bola vem enroscada, curvilínea em exagero, e que ainda por cima sobe muito, dando azo a que um bom guarda-redes tenha tempo para sair da baliza!
Já sei que a seguir a esta pergunta me chegará uma proposta para treinar o Belenenses, mas tinha que dizer isto, que me parece fazer parte da sabedoria elementar de qualquer treinador de bancada. Aquilo que na realidade sou.
Dito isto, espero que em Barcelos, a aposta na defensiva resulte, sabendo que Paulo Sérgio será aí um jogador com mais espaço face à previsível aposta no contra-ataque, e que por fim, ponham o Rui Jorge ou o Ruben Amorim a marcar os cantos.
E rezem.
Saudações azuis.
Tudo previsto, tudo definido, mas entre a desilusão ainda a esperança de uma ajuda de terceiros! Benfica ou Penafiel, evitando a trágica parceria dos trinta e nove pontos com a Naval, ou a trindade com Académica e Naval. Já com a máquina de calcular, a salvação chegaria, através de um remoto desaire dos estudantes frente ao Marítimo!
Estes os cenários, em caso de derrota em Barcelos!
Mas antes, e para ficar de bem com a minha consciência, vou repetir, aqui, algumas das críticas que em altos berros, dirigi da bancada para o campo:
Eu sei que o jogo era muito difícil, que não podíamos perder, não podendo por isso enveredar por uma lógica do tudo ou nada; sei também que o estado de nervos da equipa, verificável logo no início, prejudicou a estratégia de Couceiro; e até compreendo as substituições operadas, no sentido de, ao menos, resguardar o resultado; sem esquecer que a Académica tem mérito no ponto obtido.
Sei portanto tudo isto! Infelizmente.
Agora o que não percebo é o seguinte: a fixação de Paulo Sérgio, especialmente durante a primeira parte, junto à linha, quando a sua utilidade aumentaria muito como ‘jogador vagabundo’, saindo em drible e com espaço, do meio campo para a frente, fazendo naturais estragos na defensiva dos estudantes. Que tremia, sempre que as jogadas se desenrolavam com a bola corrida nos pés de Silas.
A comprovar o que afirmo, todos assistimos, na segunda parte, a uma clara subida de produção de Paulo Sérgio, não porque tivesse abandonado a linha, mas porque teve sempre mais espaço para receber a bola, face ao natural recuo da Académica.
Insisto neste aspecto, porque entendo que seria improvável chegarmos ao golo de outra maneira, com Meyong isolado e perdido entre os centrais adversários.
No decurso do jogo, recordei muitas vezes a excelente exibição que Paulo Sérgio efectuou no Restelo, com a camisola da Académica, jogando precisamente, solto, a vagabundear pelo campo todo, criando desequilíbrios sem conta, e que se saldaram numa copiosa derrota para as nossas cores.
A outra coisa que não compreendo refere-se aos pontapés de canto e livres cuja intenção seja colocar a bola na cabeça de Meyong ou dos nossos centrais, especialmente Gaspar, na tentativa de tirar partido do seu bom jogo aéreo! Não percebo porque entregam essa tarefa ao Zé Pedro, bom a visar a baliza, mas claramente menos eficaz a centrar! Pergunto, quantos golos marcámos na sequência directa destes cantos em que a bola vem enroscada, curvilínea em exagero, e que ainda por cima sobe muito, dando azo a que um bom guarda-redes tenha tempo para sair da baliza!
Já sei que a seguir a esta pergunta me chegará uma proposta para treinar o Belenenses, mas tinha que dizer isto, que me parece fazer parte da sabedoria elementar de qualquer treinador de bancada. Aquilo que na realidade sou.
Dito isto, espero que em Barcelos, a aposta na defensiva resulte, sabendo que Paulo Sérgio será aí um jogador com mais espaço face à previsível aposta no contra-ataque, e que por fim, ponham o Rui Jorge ou o Ruben Amorim a marcar os cantos.
E rezem.
Saudações azuis.
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