Prezo a existência de um Órgão onde tenham assento, por inerência, os Presidentes das Direcções cessantes, dentro das suas possibilidades, assim como os respectivos Presidentes da Mesa da Assembleia-geral. Devem também fazer parte desse Órgão um conjunto de associados, nomeados pela Direcção que está em funções, bem como pela Lista vencida nas últimas eleições, estes naturalmente em menor número, cerca de metade. Admito, inclusive, que esteja representado o ‘capitão da equipa de futebol’, valorizando assim essa função, a quem se atribuiria a qualidade de associado.
Dito isto, e dentro das competências que estatutariamente lhe são confiadas, esse Órgão seria uma espécie de memória viva do Clube, cabendo-lhe intervir através de ‘chamadas de atenção’ dirigidas à Direcção, devidamente publicitadas junto dos associados, e sempre que entender que estavam postos em causa os superiores interesses do Belenenses.
Uma guarda avançada da Assembleia-geral.
Vivemos agora um desses momentos e cumpre-me registar que o Órgão que no Belenenses assume tais requisitos, e se denomina Conselho Geral, veio a público manifestar “grande preocupação com a situação do Clube em todos os domínios...”, mas desaconselha “soluções alternativas através de uma AGE pelos óbvios riscos desta poder paralisar a actividade do Clube...”. Afirma que a Direcção do Clube “assumiu o compromisso de apresentar ao Conselho Geral, até ao próximo dia 25 do corrente, um Plano de Intervenção...” para corrigir o actual desequilíbrio financeiro e desportivo.
E termina o comunicado justificando a opção tomada “pela não existência de um alternativa sensata e atempada”.
E borrou a pintura, exclamo eu!
Então se a Direcção tem vindo a silenciar ou desvalorizar a crise, apanhando todos de surpresa, nomeadamente o próprio Conselho Geral que era suposto não ser surpreendido, como queria este avisado Conselho que já existisse, pronta e atempada, uma alternativa!?
Assim não nos entendemos. O Belenenses tem sempre alternativa. Que necessita de um mínimo de espaço e de tempo para se afirmar e avançar. Espaço e tempo, que já foi inventado, consta dos Estatutos, chama-se Assembleia-geral Extraordinária.
Quando o Conselho Geral admite que o Belenenses não tem, neste momento, alternativa, que uma AGE poderia atrapalhar a normal descoberta de uma solução, pode estar a querer dizer muitas coisas ao mesmo tempo!...
Que conhece a verdadeira dimensão da tragédia, que a tragédia existe porque o Clube se tem vindo a fechar em torno de um pequeno grupo de pessoas, cúmplices da tragédia, e que se calhar convém resolver isto ‘em família’.
É uma conclusão possível, para quem está de fora, como a maioria dos associados, que não conheçe os bastidores da crise, e a quem, portanto, só uma AGE poderia esclarecer.
Ou vamos continuar, até ao fim, a funcionar em circuito fechado?
Dito isto, e dentro das competências que estatutariamente lhe são confiadas, esse Órgão seria uma espécie de memória viva do Clube, cabendo-lhe intervir através de ‘chamadas de atenção’ dirigidas à Direcção, devidamente publicitadas junto dos associados, e sempre que entender que estavam postos em causa os superiores interesses do Belenenses.
Uma guarda avançada da Assembleia-geral.
Vivemos agora um desses momentos e cumpre-me registar que o Órgão que no Belenenses assume tais requisitos, e se denomina Conselho Geral, veio a público manifestar “grande preocupação com a situação do Clube em todos os domínios...”, mas desaconselha “soluções alternativas através de uma AGE pelos óbvios riscos desta poder paralisar a actividade do Clube...”. Afirma que a Direcção do Clube “assumiu o compromisso de apresentar ao Conselho Geral, até ao próximo dia 25 do corrente, um Plano de Intervenção...” para corrigir o actual desequilíbrio financeiro e desportivo.
E termina o comunicado justificando a opção tomada “pela não existência de um alternativa sensata e atempada”.
E borrou a pintura, exclamo eu!
Então se a Direcção tem vindo a silenciar ou desvalorizar a crise, apanhando todos de surpresa, nomeadamente o próprio Conselho Geral que era suposto não ser surpreendido, como queria este avisado Conselho que já existisse, pronta e atempada, uma alternativa!?
Assim não nos entendemos. O Belenenses tem sempre alternativa. Que necessita de um mínimo de espaço e de tempo para se afirmar e avançar. Espaço e tempo, que já foi inventado, consta dos Estatutos, chama-se Assembleia-geral Extraordinária.
Quando o Conselho Geral admite que o Belenenses não tem, neste momento, alternativa, que uma AGE poderia atrapalhar a normal descoberta de uma solução, pode estar a querer dizer muitas coisas ao mesmo tempo!...
Que conhece a verdadeira dimensão da tragédia, que a tragédia existe porque o Clube se tem vindo a fechar em torno de um pequeno grupo de pessoas, cúmplices da tragédia, e que se calhar convém resolver isto ‘em família’.
É uma conclusão possível, para quem está de fora, como a maioria dos associados, que não conheçe os bastidores da crise, e a quem, portanto, só uma AGE poderia esclarecer.
Ou vamos continuar, até ao fim, a funcionar em circuito fechado?
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