Fazendo justiça ao trabalho realizado pelo antigo treinador,
pois não é em quatro dias que se criam automatismos, a verdade é que este
Belenenses apareceu na Madeira transfigurado! E não creio que tenham sido
apenas os aspectos psicológicos que algumas chicotadas sempre provocam. Havia ali
mais qualquer coisa. Quem sabe o orgulho de ser belenense! Por isso vou
centrar-me nas palavras finais de Silas e naquilo que elas podem querer
significar. Quem quiser jogar no Belenenses tem que ser valente, tem que
perceber que há ali muita história para cumprir. Nem todos os antigos jogadores
interiorizam a grandeza de um clube, apenas alguns o fazem e esses devem ser
aproveitados para a transmitir. Posso estar a ser optimista mas a forma como se
expressou, a desvalorização da sorte e do azar, e mesmo no banco, a calma e a
determinação que passou para a equipa, manteve-a unida até ao fim. Não houve
individualismos escusados, nem outras vaidades, apenas uma equipa! Também não
inventou! A formação inicial e a disposição dos jogadores pareceu-me lógica e
as substituições, com excepção da saída do Pereirinha, talvez por cansaço, também
me pareceram as possíveis face ao plantel que existe. Reduzidos a dez a entrada
de Sasso era obrigatória. O futuro?! Não sei. Mas gostava que o próximo jogo
fosse de redenção. Algo que varresse a imagem negativa que anda colada aos
jogos com o Benfica. Mas uma coisa de cada vez.
Resultado: Marítimo 0 - Belenenses 0
Resultado: Marítimo 0 - Belenenses 0
Saudações azuis
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