É fácil ser generoso com o dinheiro dos outros! E ainda é
mais fácil quando esse dinheiro é dos bancos e pode ser usado à discrição, sem
limite de crédito, até á insolvência! Insolvência do banco e do cliente! E uma
vez falidos nem interessa indagar se o banco é público ou privado porque quem acaba
por pagar a conta é sempre o público, ou seja, o contribuinte. Pelo menos em
Portugal tem sido assim.
Estava eu a pensar nestes negócios da China quando oiço
falar no nome do Belenenses! Ouvidos à escuta e lá aparecia, com prova exibida,
o clube do costume a fazer de banqueiro, casa da sorte, ou santa casa, distribuindo
benesses aos mais necessitados. E neste clima ‘soviético’, os mais necessitados
são todos, menos o clube eleito! Que é o clube do regime, do partido e do raio
que o parta.
Isto pode ser novidade para muitos mas não é
novidade para mim. O regime é este, o sistema é este, a batota é esta, e há
sempre uma desculpa para continuar tudo na mesma. Desculpa que não aceito. E
por isso espero (ainda não perdi a esperança!) pelo dia da decência. Esse dia
há-de chegar e talvez os estádios voltem a ter público. Agora aquilo que lá vai
é outra coisa. Uma massa informe com controle remoto.
Saudações azuis
Sem comentários:
Enviar um comentário