quarta-feira, janeiro 10, 2018

Desanimador…

Este jogo desanima qualquer um. E vou usar as palavras do treinador – ‘uma primeira parte equilibrada, sem grandes oportunidades de golo, e uma segunda parte em que não conseguimos ter bola e eu assumo toda a responsabilidade porque as substituições que efectuei falharam’. Foi mais ou menos isto. Fica-lhe bem ter dito o que disse e por essa razão não me vou alongar sobre o assunto. Espero apenas que aquela segunda parte não volte a repetir-se. Pelo menos no Restelo.

Resta acrescentar que a grande e talvez única oportunidade do Boavista nos primeiros quarenta e cinco minutos resulta de uma perda de bola infantil, mais uma, do Yebda. E depois dizem que eu tenho a mania da perseguição. Mas não, não tenho. O que eu quero dizer é que independentemente do esforço do jogador, que é muito, da sua qualidade técnica, Yebda joga numa posição chave e aí não se pode facilitar. São infantilidades, demoras a passar a bola, tiques de vedetismo, que todas somadas, no fim de um jogo, podem fazer diferença. E quando os golos estão pela hora da morte as falhas do meio campo notam-se muito.

O presidente da SAD também veio a terreiro dizer que o Belenenses está a ser empurrado para a segunda divisão. Referia-se à arbitragem de Gonçalo Martins que já nos havia prejudicado em Tondela. É verdade, e também é verdade que o golo foi mal validado. Mas face ao massacre boavisteiro o empate adivinhava-se a qualquer momento. Portanto não nos vamos desculpar com as arbitragens, elas continuarão a prejudicar o Belenenses, pois já perceberam que estamos divididos e por isso somos o elo mais fraco da primeira Liga. Quanto ao VAR confirmou tudo o que tenho escrito sobre ele. Aposto que este golo nunca seria validado se o mesmo fosse sofrido por Sporting ou Benfica. Quanto ao Porto já não estou tão seguro atendendo ao golo marcado pelo Rafinha!

Concluindo, lá teremos que ir ao mercado novamente, e esperar que o mercado nos traga aquilo que nós não temos. Os golos que resolvem quase tudo – os jogos, a vida dos treinadores, e o futuro da SAD.


Saudações azuis     

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