Mas afinal de quem é a culpa?!
É do cozinheiro?! É do dono do restaurante?! Ou é dos ovos?!
Costuma dizer-se – ‘casa onde não há pão’, todos ralham e ninguém
tem razão’! Uma grande verdade bastando traduzir pão por vitórias.
Mas voltando à omelete, pois se ela não sai a contento, a
culpa é em primeiro lugar de quem manda, e quem manda é o dono do restaurante.
Pode a seguir questionar-se se a culpa não é também do cozinheiro! Porque
afinal é ele que cozinha os produtos postos à sua disposição. E se continua
agarrado aos tachos é porque acredita que consegue fazer a omelete. Finalmente
a culpa, ainda que mais visível, mas menor, está sempre relacionada com a
qualidade dos ovos. Mas aí voltamos ao princípio e se há culpa, ela é de quem
os comprou ou de quem os cozinhou.
Duma coisa estou certo, em relação a esta última omelete, a
culpa não foi do árbitro que aliás me surpreendeu pela positiva.
Mas chega de omeletes e vamos ao futebol e ao precipício que
temos à nossa frente. Um futebol aberto na primeira parte, demasiado aberto
para as nossas possibilidades, com o Rio Ave a acercar-se com perigo da nossa
grande área. A defesa foi-se aguentando, começámos a ripostar e também criámos
dificuldades ao último reduto adversário. E não fora um erro não forçado de
Florent e o intervalo daria um empate. Mas os erros pagam-se caro especialmente
quando temos pela frente jogadores acima da média.
A segunda parte mostrou um Belenenses determinado e num
lance em que o Rio facilitou conseguimos
chegar ao empate. Fredy trabalhou bem o lance e Bakic apareceu no sítio certo!
Nesse preciso momento e sem nenhuma razão aparente Pereirinha (que fez uma boa
primeira parte) é substituído por Tiago Caeiro recuando Diogo Viana para defesa
direito. O Belenenses continuou a insistir por esse lado, nem sempre com grande
lucidez, mas a verdade é que o jogo estava equilibrado. Bakic entretanto
lesiona-se e é substituído por Maurides. E o Belenenses, que na primeira parte
não apresentou nenhum ponta de lança de raiz, passou a jogar com dois! Uma
aposta perigosa e que não tem resultado. Maurides ainda introduziu a bola na
baliza mas estava deslocado. E o jogo tornou-se de repente muito quezilento. Faltava
pouco para acabar e nos bancos o empate era um dado adquirido. Mas os últimos
minutos têm sido dramáticos. Neste tempo Yebda ainda conseguiu
ser expulso e depois, já nos descontos, veio o livre fatal! A história
repetiu-se, mas desta vez nem um pontinho!
Falta falar do precipício! Mas do precipício não se fala,
cai-se. Há seis/sete equipas a lutar para não descer e uma delas é o Belenenses.
Saudações azuis
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