segunda-feira, janeiro 08, 2018

Centeno e os bilhetes da bola

Eu bem gostaria que aquilo que vou transcrever tivesse sido dito ou escrito pelo presidente do Belenenses. Mas assim, à falta de melhor, aqui vai um 'desabafo' que eu subscrevo inteiramente. Não só subscrevo como já o denunciei em postais anteriores. É o presidente de um clube rival?! É, sim senhor. Mas quando se trata de batota, seja política, seja desportiva, não há rivalidades. Há apenas indignação.

Do jornal A Bola, com a devida vénia:


O presidente do Sporting veio a público falar sobre a recente polémica que envolve Mário Centeno, ministro das Finanças, e Luís Filipe Vieira.

Mário Centeno terá pedido bilhetes ao presidente do Benfica, em março do ano passado, para assistir ao jogo entre Benfica e FC Porto na tribuna presidencial do Estádio da Luz. 

Agora, segundo avança o Correio da Manhã, foi conhecido um e-mail enviado a Luís Filipe Vieira pelo seu filho, a agradecer-lhe a sua influência para que fosse reconhecida a isenção de pagamento de IMI a um prédio da família.

Na rede social Facebook, Bruno de Carvalho ataca:

«1. Isenções de impostos com "empurrões"

Afinal devia ser destes impostos, que todos nós pagamos e alguns têm perdão, que devia estar a falar o advogado Pragal Colaço. As tribunas são uma maravilha. Enquanto na do Sporting CP convivemos e eu dou um beijo à minha mulher, noutras "empurram-se" perdões fiscais e já começam a dizer à boca cheia para não se preocuparem com os casos vouchers, emails e pagamentos para se perderem jogos, pois está tudo controlado.... Modernices!

Isto está ao nível das reuniões feitas no estádio de um clube para promover uma determinada pessoa para que ficasse a liderar o Novo Banco após a queda da direcção. Também devia ser para continuar a dar uns "empurrões" na dívida que já andava dispersa, para não ser notada, por obrigações que eram espalhadas por fundos da ESAF, seguradoras, fundos de pensões e outras entidades relacionadas... E a verdade é que os portugueses ainda não sabem quem vai pagar essas dívidas: se o devedor, se eles... Democracia!»

Saudações azuis

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