Terminado mais um período de férias do nosso futebol entrámos em 2010 cada vez mais obtusos e com aquela sensação de que somos um país a fingir, fruto de interesses estranhos à nossa vontade (será que temos vontade!) e à nossa ambição, outra palavra estranha.
Como aperitivo, a tradicional açorda verde e encarnada, servida em futsal, e prato de substância, Benfica contra Nacional, cozinhado pelo mundial Benquerença. Os jornais falam disso mas relevam, e quanto a locutores nem o Carlos Manuel consegue escapar – um golo mal anulado ao Nacional, um penalty descarado cometido por David Luiz, numa entrada a varrer que não conseguiu arrancar do estupidificante Prates o único comentário possível – é penalty, mas não, repetições de vários ângulos e as dúvidas do costume. Pelo meio, agressões de parte a parte, mas como a mais descarada foi a do Luizão, Amuneque foi autorizado a agredir também. Para empatar alguma coisa houve que repescar um lance na área do Nacional, para que se pense que o Benfica também foi prejudicado pela arbitragem.
E pronto, a vitória sorriu a quem tinha que sorrir.
Por masoquismo, vi também o Sporting contra o Braga, e aconteceu o mesmo – locutores da SIC, SIC inclinada para o verde, SIC igual a si própria. E ainda quer o Rui Santos mais verdade desportiva do que esta?! Só se fechasse a SIC. E o resto da comunicação social.
Mas tenho pena do Braga, não podemos vender o melhor que temos aos adversários directos. Nós, no Belenenses, já fizemos isso, em tempos…
Curioso que nem Sporting nem Benfica têm necessidade de vender jogadores! Há petróleo na segunda circular, lembram-se?!
E numa coisa tenho que elogiar Pinto da Costa (e já agora o Alberto João, se o deixassem) porque é cada vez mais difícil lutar contra este centralismo asfixiante, contra este partido único que começa no espírito e sabe-se aonde acaba. Há muitos partidos, dizem-me. Mas eu respondo – pois há, mas são todos iguais.
Aliás, Pinto da Costa proferiu a frase do ano: - a única coisa que nunca hão-de levar para Lisboa, é o Futebol Clube do Porto!
Como eu gostaria de sentir isto a propósito do meu clube…
Porque o ‘Big Brother’ (excelente ‘imagem’ que li no Record) da Luz não descansa. E tem milhões de olhos vigilantes a trabalhar para ele. E vale tudo, até provocações de seguranças amestrados, pois se não os vencemos no campo terá de ser no túnel.
E a crónica vai longa e ainda não falei do Belenenses. Mas se repararem bem, até falei.
Saudações azuis
Como aperitivo, a tradicional açorda verde e encarnada, servida em futsal, e prato de substância, Benfica contra Nacional, cozinhado pelo mundial Benquerença. Os jornais falam disso mas relevam, e quanto a locutores nem o Carlos Manuel consegue escapar – um golo mal anulado ao Nacional, um penalty descarado cometido por David Luiz, numa entrada a varrer que não conseguiu arrancar do estupidificante Prates o único comentário possível – é penalty, mas não, repetições de vários ângulos e as dúvidas do costume. Pelo meio, agressões de parte a parte, mas como a mais descarada foi a do Luizão, Amuneque foi autorizado a agredir também. Para empatar alguma coisa houve que repescar um lance na área do Nacional, para que se pense que o Benfica também foi prejudicado pela arbitragem.
E pronto, a vitória sorriu a quem tinha que sorrir.
Por masoquismo, vi também o Sporting contra o Braga, e aconteceu o mesmo – locutores da SIC, SIC inclinada para o verde, SIC igual a si própria. E ainda quer o Rui Santos mais verdade desportiva do que esta?! Só se fechasse a SIC. E o resto da comunicação social.
Mas tenho pena do Braga, não podemos vender o melhor que temos aos adversários directos. Nós, no Belenenses, já fizemos isso, em tempos…
Curioso que nem Sporting nem Benfica têm necessidade de vender jogadores! Há petróleo na segunda circular, lembram-se?!
E numa coisa tenho que elogiar Pinto da Costa (e já agora o Alberto João, se o deixassem) porque é cada vez mais difícil lutar contra este centralismo asfixiante, contra este partido único que começa no espírito e sabe-se aonde acaba. Há muitos partidos, dizem-me. Mas eu respondo – pois há, mas são todos iguais.
Aliás, Pinto da Costa proferiu a frase do ano: - a única coisa que nunca hão-de levar para Lisboa, é o Futebol Clube do Porto!
Como eu gostaria de sentir isto a propósito do meu clube…
Porque o ‘Big Brother’ (excelente ‘imagem’ que li no Record) da Luz não descansa. E tem milhões de olhos vigilantes a trabalhar para ele. E vale tudo, até provocações de seguranças amestrados, pois se não os vencemos no campo terá de ser no túnel.
E a crónica vai longa e ainda não falei do Belenenses. Mas se repararem bem, até falei.
Saudações azuis
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