A primeira sensação desagradável foi o volume da aparelhagem sonora, ao gosto (por certo) daqueles que querem animar a malta mas que acabam por ensurdecer (e afastar) os poucos sócios (pagantes) que ainda aturam aquilo.
A segunda sensação desagradável foi a entrada faltosa do Diakité para remediar uma bola (perigosamente) perdida pelos nossos médios. Uma constante durante o jogo. Cartão amarelo merecido e com poucos minutos jogados já tínhamos um dos centrais condicionado.
Veio a seguir o lance para a grande penalidade, talvez exagerada, como foi exagerada e desnecessária a abordagem do lance por parte do mesmo Diakité. Grande penalidade, segundo cartão amarelo, expulsão e golo do Leixões.
Gomez recuou para central, estávamos a meio da segunda parte, sem soluções atacantes, com o defesa esquerdo André Pires a revelar verdura e pouca estaleca para segurar o corredor. E na iminência de ser amarelado o que veio a acontecer.
O nosso meio campo (com cinco jogadores de início!) mantinha a mesma pecha de sempre - não há ali ninguém que saiba segurar a bola e entregá-la em condições. Cândido Costa não pode filtrar as transições ofensivas porque emperra o jogo e serve mal quando joga sob pressão. E os jogos jogam-se cada vez mais sob pressão.
Entretanto, e já no final da primeira parte uma grande penalidade (caída do céu) foi inglóriamente desperdiçada por Zé Pedro.
Foi o canto do cisne.
Duas substituições a abrir a segunda parte – saiu André Pires e entrou para o seu lugar Pelé; saiu André Almeida e entrou Freddy.
O filme não melhorou, foi piorando, tivemos menos bola, mais surtidas perigosas dos leixonenses, que Pouga foi falhando ou Bruno Vale foi safando. Até que houve um cabeceamento em que não falhou. Estava feito o segundo golo dos forasteiros. O terceiro foi uma oferta de Gomez, algo que já só acontece na ‘liga dos últimos’. A partir daqui a história do jogo resume-se a uma equipa (com menos um jogador) que se arrastava em campo, sem reflexos, sem mordente, contra outra sempre mais organizada, mais rápida, e que dominava o encontro a seu belo prazer. Com o pesadelo mesmo a terminar, Pelé numa boa jogada individual entrega a Yontcha (que havia substituído Celestino) e este marca o golo de honra.
Resultado final: Belenenses 1 – Leixões 3
Comentário: - Ficou patente que precisamos de muita coisa para alterar o rumo dos acontecimentos. Desde logo jogadores com um mínimo de condições para alinharem na primeira Liga. Que está cada vez mais competitiva. Experiência, boa condição física e psicológica, e alguma classe, são atributos indispensáveis. Os jovens promissores que vieram da cantera não podem ser lançados às feras de qualquer maneira. Nem todos de uma vez. Devem ir entrando devidamente enquadrados pelos tais jogadores com nível de primeira Liga.
Não sendo assim, o futuro está comprometido.
Saudações azuis
A segunda sensação desagradável foi a entrada faltosa do Diakité para remediar uma bola (perigosamente) perdida pelos nossos médios. Uma constante durante o jogo. Cartão amarelo merecido e com poucos minutos jogados já tínhamos um dos centrais condicionado.
Veio a seguir o lance para a grande penalidade, talvez exagerada, como foi exagerada e desnecessária a abordagem do lance por parte do mesmo Diakité. Grande penalidade, segundo cartão amarelo, expulsão e golo do Leixões.
Gomez recuou para central, estávamos a meio da segunda parte, sem soluções atacantes, com o defesa esquerdo André Pires a revelar verdura e pouca estaleca para segurar o corredor. E na iminência de ser amarelado o que veio a acontecer.
O nosso meio campo (com cinco jogadores de início!) mantinha a mesma pecha de sempre - não há ali ninguém que saiba segurar a bola e entregá-la em condições. Cândido Costa não pode filtrar as transições ofensivas porque emperra o jogo e serve mal quando joga sob pressão. E os jogos jogam-se cada vez mais sob pressão.
Entretanto, e já no final da primeira parte uma grande penalidade (caída do céu) foi inglóriamente desperdiçada por Zé Pedro.
Foi o canto do cisne.
Duas substituições a abrir a segunda parte – saiu André Pires e entrou para o seu lugar Pelé; saiu André Almeida e entrou Freddy.
O filme não melhorou, foi piorando, tivemos menos bola, mais surtidas perigosas dos leixonenses, que Pouga foi falhando ou Bruno Vale foi safando. Até que houve um cabeceamento em que não falhou. Estava feito o segundo golo dos forasteiros. O terceiro foi uma oferta de Gomez, algo que já só acontece na ‘liga dos últimos’. A partir daqui a história do jogo resume-se a uma equipa (com menos um jogador) que se arrastava em campo, sem reflexos, sem mordente, contra outra sempre mais organizada, mais rápida, e que dominava o encontro a seu belo prazer. Com o pesadelo mesmo a terminar, Pelé numa boa jogada individual entrega a Yontcha (que havia substituído Celestino) e este marca o golo de honra.
Resultado final: Belenenses 1 – Leixões 3
Comentário: - Ficou patente que precisamos de muita coisa para alterar o rumo dos acontecimentos. Desde logo jogadores com um mínimo de condições para alinharem na primeira Liga. Que está cada vez mais competitiva. Experiência, boa condição física e psicológica, e alguma classe, são atributos indispensáveis. Os jovens promissores que vieram da cantera não podem ser lançados às feras de qualquer maneira. Nem todos de uma vez. Devem ir entrando devidamente enquadrados pelos tais jogadores com nível de primeira Liga.
Não sendo assim, o futuro está comprometido.
Saudações azuis
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