Deixei passar o saloio, achei bonito (e justo) o título de ‘mentor da blogosfera azul’, parece-me um exagero ‘blogueiro anti-funcionários públicos’!
Exagero, porque estou actualmente nos antípodas! Afinal quem é que não gostaria de ser funcionário público em tempos de crise?! Com a certeza do salário mensal, e a garantia de não despedimento!
Eu sei que não dá para todos, mas eu tenho lá um primo, um parente, um compadre, e em nome da unidade partidária, cabe sempre mais um!
Mas o que é que isto tem a ver com o Belenenses?! Nada.
Mas o canto azul ao sul não percebeu, ou não quis perceber, e reagiu corporativamente. Ou terá sido (ainda) a luta de classes a mover-lhe a pena?!
Mas vejamos o que escrevi: -
‘Pode dizer-se que ao Belenenses lhe aconteceu o mesmo que a muitos serviços do Estado, inicialmente criados na lógica do serviço público, mas que hoje em dia apenas se justificam (e existem) para gáudio e benefício dos próprios funcionários!’
Onde é que está a novidade?
Não é verdade que o Belenenses se desviou do seu objectivo primordial (e fundacional) – o futebol?!
Não é verdade que mantém despesas e fantasias de clube grande de futebol, que foi, mas já não é?!
Não é verdade que por via disso perdeu competitividade em relação a clubes que se dedicam exclusivamente ao futebol?!
E não é verdade que perdemos capacidade e conhecimentos futebolísticos uma vez que os dirigentes que temos ‘subiram’ através das modalidades, portanto, sem quaisquer méritos no futebol. Aliás, dirigente com méritos no futebol é coisa que não existe no Belenenses há muito tempo. Tempo demais, digo eu.
E finalmente a verdade mais amarga que o autor do canto azul também sublinhou – em termos eleitorais o futebol está nas mãos (depende dos votos) das modalidades e de alguns interesses instalados no Restelo! Pior seria difícil.
Vamos agora aos serviços públicos. É rápido, não dói nada, qualquer português podia caricaturar a situação apontando como exemplo maior - a própria assembleia da república!
De facto inicialmente criada para servir os portugueses é hoje um órgão do estado desprestigiado, a léguas do interesse nacional, mas sempre atenta aos interesses dos deputados e respectivos partidos.
E com um problema adicional (ou será existencial!) - na assembleia da república não há excedentários, especialmente aos fins-de-semana ‘com ponte’, nesses dias, com o hemiciclo deserto, não fora as mulheres da limpeza e não havia quórum!
Sem rancor, sem azedume, vou continuar a ler o ‘canto azul ao sul’ especialmente em matérias comuns (prioridade absoluta ao futebol) e questões ligadas ao património onde tenho aprendido alguma coisa.
Saudações azuis.
Exagero, porque estou actualmente nos antípodas! Afinal quem é que não gostaria de ser funcionário público em tempos de crise?! Com a certeza do salário mensal, e a garantia de não despedimento!
Eu sei que não dá para todos, mas eu tenho lá um primo, um parente, um compadre, e em nome da unidade partidária, cabe sempre mais um!
Mas o que é que isto tem a ver com o Belenenses?! Nada.
Mas o canto azul ao sul não percebeu, ou não quis perceber, e reagiu corporativamente. Ou terá sido (ainda) a luta de classes a mover-lhe a pena?!
Mas vejamos o que escrevi: -
‘Pode dizer-se que ao Belenenses lhe aconteceu o mesmo que a muitos serviços do Estado, inicialmente criados na lógica do serviço público, mas que hoje em dia apenas se justificam (e existem) para gáudio e benefício dos próprios funcionários!’
Onde é que está a novidade?
Não é verdade que o Belenenses se desviou do seu objectivo primordial (e fundacional) – o futebol?!
Não é verdade que mantém despesas e fantasias de clube grande de futebol, que foi, mas já não é?!
Não é verdade que por via disso perdeu competitividade em relação a clubes que se dedicam exclusivamente ao futebol?!
E não é verdade que perdemos capacidade e conhecimentos futebolísticos uma vez que os dirigentes que temos ‘subiram’ através das modalidades, portanto, sem quaisquer méritos no futebol. Aliás, dirigente com méritos no futebol é coisa que não existe no Belenenses há muito tempo. Tempo demais, digo eu.
E finalmente a verdade mais amarga que o autor do canto azul também sublinhou – em termos eleitorais o futebol está nas mãos (depende dos votos) das modalidades e de alguns interesses instalados no Restelo! Pior seria difícil.
Vamos agora aos serviços públicos. É rápido, não dói nada, qualquer português podia caricaturar a situação apontando como exemplo maior - a própria assembleia da república!
De facto inicialmente criada para servir os portugueses é hoje um órgão do estado desprestigiado, a léguas do interesse nacional, mas sempre atenta aos interesses dos deputados e respectivos partidos.
E com um problema adicional (ou será existencial!) - na assembleia da república não há excedentários, especialmente aos fins-de-semana ‘com ponte’, nesses dias, com o hemiciclo deserto, não fora as mulheres da limpeza e não havia quórum!
Sem rancor, sem azedume, vou continuar a ler o ‘canto azul ao sul’ especialmente em matérias comuns (prioridade absoluta ao futebol) e questões ligadas ao património onde tenho aprendido alguma coisa.
Saudações azuis.
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