Rui
Pedro Soares, presidente da SAD do Belenenses veio hoje a terreiro
tocar num ponto importante, não apenas para a verdade desportiva mas
também para a consolidação de uma indústria do futebol baseada na
competitividade, único parâmetro que a justifica. Há muito que
batalho nesta e noutras 'guerras' mas a questão dos empréstimos de
jogadores entre clubes que disputam o mesmo campeonato é sem dúvida
um ponto de partida. Não me vou repetir, sempre fui apologista de
uma proposta radical, que o tempo e o acumular de suspeições,
tornam mais urgente. E sem os habituais subterfúgios da comunhão de
passes e outros malabarismos.
Aqui deve o legislador dotar o futebol
de um órgão fiscalizador que decida tempestivamente (dentro da
época em curso) e sem recurso aos tribunais comuns. Basta que
sinalize que se trata de assunto exclusivamente desportivo obrigando
os clubes no início de cada temporada a comprometerem-se nesses
mesmos termos. Mais difícil será encontrar um 'órgão' independente na rede tentacular em que vegeta o futebol português. Mas o que tem
que ser tem muita força.
O
próximo passo, se calhar em conexão com o anterior, será o registo
público do número de jogadores que cada clube mantém na sua esfera
patrimonial. Para quê?! Para efeitos de fiscalização e limitação
futura. Também já tenho falado neste assunto porque também vai em prol da competitividade. E da transparência.
Saudações
azuis
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