E agora, Domingos?!
Em fase de experiências como se a época tivesse começado agora,
dezassete pontos conquistados que não dão sossego a ninguém, dois pilares da
equipa (Tandjigora e Muriel) fora de combate, que futuro para o Belenenses,
Domingos?!
Precisamos de alas como de pão para a boca. Pelo menos um
extremo à antiga, daqueles que fintam junto à linha lateral e esburacam uma
defesa. O Diogo Viana não é esse jogador e o Roni não deve ser porque nunca
joga. Adaptações, defesas que atacam e avançados que defendem isso é táctica e
não rende golos.
No meio campo, a pautar o jogo da equipa precisamos de jogadores
raçudos, inteligentes, eu diria mesmo muito inteligentes, e mentalmente fortes. Em tempos sugeri o nome do
Luisinho que está agora na Académica. Dadas as boas relações com a Briosa a SAD
devia tentar trazê-lo em Janeiro.
Guarda-redes?! Como é que vamos resolver o problema que se
criou com a lesão de Muriel?!
A situação é perigosa e a qualquer momento podemos resvalar
na classificação.
G15 e a proposta que falta
O presidente da SAD do Belenenses em recente entrevista
descartou a questão da centralização dos direitos televisivos com o argumento
de que os contratos estão feitos pelos vários clubes e já existem verbas
recebidas à conta dos anos vindouros. Mas se o problema fosse fácil não era
preciso matarmos a cabeça a resolvê-lo! Em Espanha por exemplo a situação era com
certeza semelhante e resolveu-se. É claro que o Governo espanhol teve que
intervir contra o monopólio dos donos da bola. Em Portugal terá que suceder o
mesmo. O que não pode continuar é esta ignomínia (para não lhe chamar outra
coisa) de haver um espectáculo em que participam dois clubes e um deles recebe
um cachet diferente do outro! Sabendo-se que a participação de ambos é condição
indispensável para que haja espectáculo e possa assim ser televisionado.
Mude-se o que se tiver que mudar, inventem-se as engenharias financeiras que se
quiserem inventar, mas este assunto tem que estar em cima da mesa.
Ainda e sempre os Campeonatos de Portugal
Um a um os clubes injustiçados lá foram saindo da toca! Custa-me
a mim, e deve custar aos outros, que só agora se comece a ter a consciência da
enorme injustiça e arbitrariedade de que foram alvo os antigos campeões
nacionais de futebol! Aqueles que com as balizas às costas e amor à camisola elevaram
bem alto o prestígio dos clubes que serviram! E todos temos que nos penitenciar
pelo tempo que demorámos a repor a verdade desportiva. E mesmo que ela ainda
demore a ser reposta, pois os seus inimigos são muitos, desde a estupidez à
batota, estou convicto de que não haverá nenhuma corrente de pensamento que
possa evitar o inevitável. Porque os campeões são todos iguais.
Saudações azuis
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